DISEÑO DE MANDALAS COMO INSTRUMENTO DE EVALUACIÓN DE SINTOMATOLOGÍA DEPRESIVA EN ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS BRASILEÑOS
Resumen
Esta investigación exploratoria busca investigar el uso del diseño de Mandalas como herramienta de evaluación clínica para síntomas depresivos (Gaeta, 2017). La muestra estudiada estuvo constituida por 67 estudiantes universitarios brasileños, hombres y mujeres, con edades comprendidas entre los 19 y los 23 años. Los participantes respondieron el Inventario de Depresión de Beck (BDI), un instrumento que tiene como objetivo medir la intensidad de la depresión. Además, cada voluntario recibió una hoja de papel canson que contenía solo un dibujo de un círculo (Mandala), por lo que se les pidió que dibujaran un dibujo dentro de este círculo, a mano alzada y de forma desestructurada, utilizando tiza. Posteriormente, se pidió a los participantes que dieran título al dibujo realizado. Sin conocer los índices de depresión, sexo o edad de los participantes, 15 jueces independientes analizaron los Dibujos de Mandala, siguiendo las categorías en cuanto a las representaciones gráficas determinadas por el protocolo propuesto. El análisis realizado mostró diferencias significativas en las expresiones de los participantes con y sin depresión. Los aspectos gráficos analizados permitieron observar una mayor concreción y rigidez en los voluntarios deprimidos, en contraste con la mayor capacidad de abstracción y fluidez de los participantes sin depresión. Así, se observa que los grupos de participantes depresivos y no deprimidos tenían características propias, por lo que advertirlos es fundamental para la sistematización de este instrumento. En este sentido, al existir una analogía entre la psique y el diseño del Mandala (Jung, 2013), su uso como herramienta diagnóstica y/o clínica puede contribuir a la evaluación de los síntomas depresivos.
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