Victimización múltiple femenino: Historias de la vida, depresión, estrategias de coping

  • Sónia Caridade Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Fernando Pessoa
  • Carla Antunes Universidade Lusófona
  • Marlene Matos Escola de Psicologia, Universidade do Minho
Palabras clave: Victimización múltiple, mujeres, depresión, coping.

Resumen

La investigación documenta la existencia de una relación entre la victimización múltiple y mayor complejidad en la sintomatología. Sin embargo, hay mujeres expuestas a adversidad acumulada que no desarrollan problemas de ajuste psicológico. Este estudio trata de identificar las estrategias de coping de las mujeres ante la victimización múltiple sufrida durante toda la vida. Las 30 entrevistas semiestructuradas acerca de sus historias de vida fueron sometidas a un análisis temático. Los resultados patentizan la presencia de un coping diverso, heterogéneo y espontáneo, que se caracteriza por ser activo (por ejemplo, la resolución de problemas, la autoconfianza, la búsqueda de apoyo social). Las mujeres con y sin síntomas depresivos expresan estrategias de coping centralizadas en la resolución de problemas ante la victimización. Los resultados refuerzan la necesidad de, en los procesos de apoyo, se identificar y desarrollar esas estrategias activadas autónomamente por las víctimas con el fin de favorecer su adaptación psicológica.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Sónia Caridade, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Fernando Pessoa
Licenciada e doutorada em Psicologia da Justiça pela Universidade do Minho, é Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, na Universidade Fernando Pessoa (UFP); Co-coordenadora da Unidade de Psicologia Forense da Clínica Pedagógica de Psicologia da UFP, desempenhando funções ao nível da intervenção e avaliação psicológica forenses com vítimas adultas de crimes; no domínio da investigação, tem-se dedicado a analisar a violência nas relações de intimidade juvenil, colaborando ainda em outros projectos de investigação neste âmbito; integra ainda a equipa de investigadores do Observatório Permanente Violência e Crime da UFP; é autora de diversas publicações, nacionais e internacionais, na área da Psicologia Jurídica.
Carla Antunes, Universidade Lusófona
Doutorada em Psicologia da Justiça pela Universidade do Minho, com licenciatura na mesma área de conhecimento pela Universidade do Minho. É Professora auxiliar na Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona do Porto. Do seu percurso profissional, salienta-se ainda o exercício de funções no âmbito da avaliação forense, da intervenção psicológica com vítimas, e da formação a peritos em avaliação psicológica forense desde 2001. No domínio da investigação, tem-se dedicado à área da Vitimologia e, mais especificamente, ao impacto associado às experiências de vitimação. É autora de publicações na área da Psicologia da Justiça, destacando-se publicações nos domínios da avaliação psicológica forense e do abuso sexual de crianças e jovens.
Marlene Matos, Escola de Psicologia, Universidade do Minho
Doutorada em Psicologia, especialização em Psicologia da Justiça, pela Universidade do Minho. É Professora Auxiliar da Escola de Psicologia, Universidade do Minho, desde 2006. Tem trabalhado as questões da violência doméstica no âmbito da investigação e docência. Tem orientado diversas teses de Mestrado e Doutoramento no domínio da Vitimologia, especialmente na área da Violência doméstica. É investigadora responsável do projeto em curso “Vitimação Múltipla de mulheres socialmente excluídas”, financiado pela FCT. Foi ainda investigadora responsável dos seguintes projetos: "Stalking em Portugal: Prevalência, impacto e intervenção" (PIHM/VG/0090/2008); GAM - Grupos de ajuda Mútua, dirigido a mulheres vítimas de violência. Entre 2006 e 2012 foi Coordenadora da Unidade de Psicologia da Justiça do Serviço de Psicologia da Universidade do Minho, unidade especializada na avaliação psicológica forense e na intervenção psicoterapêutica em vítimas e agressores. É ainda revisora das revistas científicas Violence & Victims e da Psychotherapy Research.

Citas

Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA) (2014). Relatório de síntese

da FRA sobre os resultados do inquérito ― Violência contra as mulheres: um inquérito à escala da União Europeia. Resultados em revista. Em linha [http://fra.europa.eu/en/publication/2014/ vaw-survey-results-at-a-glance.]

Braun, V. & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3, 77-101. doi: 10.1191/1478088706qp063oa.

Carlson, B. E., McNutt, L., Choi, D. Y. & Rose, I. M. (2002). Intimate partner abuse and mental health, Violence Against Women, 8, 6, 720-745.

Caridade, S., Conde, R., Matos, M., & Gonçalves, M. (2014). Vitimação múltipla no feminino. Especificidades e desafios na intervenção. In Marlene Matos (coord.), Vítimas de crime e violência. Práticas para a intervenção (pp.103-116). Braga: Psiquilibrios.

Coelho, R., Martins, A., & Barros, H. (2002). Clinical profiles relating gender and depressive symptoms among adolescents ascertained by the Beck Depression Inventory II. EurPsychiatry, 17, 222-6.

Cuevas, C. A., Sabina, C., & Milloshi, R. (2012). Interpersonal victimization among a national sample of Latino women. Violence Against Women, 18, 377-403.

DuMont, K., Widom, C., & Czaja, S. (2007). Predictors of resilience in abused and neglected children grown-up: the role of individual and neighborhood characteristics. Child Abuse & Neglect, 31, 255-274.

Ellsberg, M. & Heise, L. (2005). Researching Violence against Women: A Practical Guide for Researchers and Activists. World Health Organization (WHO)/ PATH, Washington, DC.

Finkelhor, D., Ormrod, R. K., Turner, H. A., & Hamby, S. L. (2005a). Measuring poly-victimization using the JVQ. Child Abuse & Neglect, 29, 1297-1312

Finkelhor, D., Ormrod, R., Turner, H., & Hamby, S. L. (2005b). The victimization of children and youth: A comprehensive, national survey. Child Maltreatment, 10, 5-25.

Folkman, C. & Lazarus, R. (1980). An analysis of coping in middle-aged community sample. Journal of Health and Social Behavior, 21, 219-239.

Folkman, S., & Lazarus, R. S. (1985). If it changes it must be a process: A study of emotion and coping during three stages of a college examination. Journal of Personality and Social Psychology, 48, 150-170.

Futa, K., T., Nash, C. L., Hansen, D. J., & Garbon, C. P. (2003). Adult survivors of childhood abuse: Analysis of coping mechanisms used for stressful childhood memories and current stressors. Journal of Family Violence, 18, 227-239.

Gage, A. J. (2005). Women´s experience of intimate partner violence in Haiti. Social Science & Medicine, 61, 343-364.

Green, D. L., Choi, J. J., & Kane, M. N. (2010). Coping Strategies for Victims of Crime: Effects of the Use of Emotion-Focused, Problem-Focused, and Avoidance-Oriented Coping. Journal of Human Behavior in the Social Environment, 20, 732–743. doi: 10.1080/10911351003749128

Gutner, C. A., Rizvi, S. L., Monson, C. M., & Resick, P. A. (2006). Changes in coping strategies, relationship to the perpetrator and posttraumatic distress in crime victims. Journal of Traumatic Stress, 19 (6), 813-823.

Hetzel-Riggin, M. D. & Meads, C. L. (2011). Childhood violence and adult partner maltreatment: the roles of coping style and psychological distress. Journal of Family Violence, 26, 585-593. Doi: 10.1007/s10896-011-9395-z.

Hill, C. E., Thompson, B. J. & Williams E. N. (1997). A guide to conducting consensual qualitative research. The Counseling Psychologist, 25, 517-572.

Iverson, K. M., Litwack, S. D., Pineles, S. L., Suvak, M. K., Vaughn, R. A. & Resick, P. A. (2013). Predictors of Intimate Partner Violence Revictimization: The Relative Impact of Distinct PTSD Symptoms, Dissociation, and Coping Strategies. Journal of Traumatic Stress, 26, 102 - 110.

Lewandowski, M., D’iuso, D., Blake, E., Fitzpatrick, M., & Drapeau, M. (2010). The relationship between therapeutic engagement, cognitive errors, and coping action patterns. Counselling and Psychotherapy Research, 11 (4), 284-290.

Matos, M., Conde, R., & Peixoto, J. (2013). Vitimação múltipla feminina ao longo da vida: uma revisão sistemática da literatura. Psicologia & Sociedade, 25(3), 602-611.

Messman-Moore, T. L. & Resick, P. A. (2002). Brief treatment of complicated PTSD and peritraumatic responses in a client with repeated sexual victimization. Cognitive and Behavioral Practice, 9, 89-99.

Najdowski, C. J. & Ullman, S. E. (2011). The effects of revictimization on coping and depression in female sexual assault victims. Journal of Traumatic Stress, 24 (2), 218-221.

Proulx, J., Koverola, C., Fedorowicz, A., & Kral, M. (1995). Coping strategies as predictors of distress in survivors of single and multiple sexual victimization and nonvictimized controls. Journal of Applied Social Psychology, 25(16), 1464-148.

Sabina, C., & Straus, M. A. (2008). Polyvictimization by dating partners and mental health amng US college students. Violence and Victims, 23, 661-688.

Shorey, R. C., Febres, J, Brasfield. H., & Stuart, G. (2012). Male dating violence victimization adjustment: the moderating role of coping. American Journal of Men´s Health, 6 (3), 218-228. Doi: 10.1177/1557988311429194.

Sousa, D. (2011). Vitimação múltipla em mulheres vítimas de violência conjugal: o cruzamento de experiências relatado na primeira pessoa. Tese de mestrado, Universidade do Minho, Braga, Portugal.

Widom, C. S., Czaja, S. J., & Dutton, M. A. (2008). Childhood victimization and lifetime revictimization. Child Abuse & Neglect, 32, 785–796.

Widom, C. S. Dutton, M. A., Czaja, S. J., & DuMont , M. A. (2010). Lifetime Trauma and Victimization History (LTVH), Adult Protocol PhenXToolkit.[https://www.phenxtoolkit.org/index.php?pageLink=browse.protocoldetails&id=181401&showAll].

Young-Wolff, K. C., Hellmuth, J., Jaquier, V., Swan, S. C., Connell, C., & Sullivan, T. P. (2014). Patterns of Resource Utilization and Mental Health Symptoms Among Women Exposed to Multiple Types of Victimization: A Latent Class Analysis. Journal of Interpersonal Violence, 28 (15), 3059 – 3083. doi: 10.1177/088626051348869.

Publicado
2015-09-30
Cómo citar
Caridade, S., Antunes, C., & Matos, M. (2015). Victimización múltiple femenino: Historias de la vida, depresión, estrategias de coping. Psicologia Em Estudo, 20(3), 495-506. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i3.25059
Sección
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus