REVISIÓN SISTEMÁTICA Y METANÁLISIS CUALITATIVO SOBRE TRABAJO DOMÉSTICO REMUNERADO Y GÉNERO
Resumen
Este estudio analiza la producción científica brasileña sobre el trabajo doméstico remunerado y el género. Para ello, se realizó una revisión bibliográfica sistemática a partir de cinco bases de datos. La búsqueda electrónica inicial dio como resultado 1.127 artículos y, tras aplicar los criterios de inclusión y excluir las réplicas, se seleccionaron 16 artículos. Con la evaluación de los jueces, se consideraron 13 artículos elegibles para el análisis de contenido cienciométrico y categórico. Los resultados demuestran que el tema es de interés en diversas áreas del conocimiento, sobre todo en las ciencias sociales, y la autoría es predominantemente femenina. Las producciones son en su mayoría teóricas, y abordan la relación entre el trabajo doméstico remunerado y el género desde varios temas, como la organización colectiva y sindical, los riesgos para la salud, las migraciones, entre otros. La categoría de género se aborda como condición analítica para comprender la organización socioeconómica del trabajo doméstico remunerado y el trabajo y la vida cotidiana de las mujeres en esta ocupación. Además, la mayoría de los estudios tienden a una perspectiva interseccional de las cuestiones de género que atraviesan estos conocimientos. Entre ellos, se destaca la importancia de considerar los enredos entre el género, la raza/etnia y la clase social, principalmente porque se trata del contexto nacional. Comprobamos la necesidad de más estudios empíricos que contemplen también las realidades de las regiones del Norte y del Nordeste y los aspectos (inter)subjetivos. Esperamos que las nuevas revisiones puedan superar las limitaciones de este estudio.
Descargas
Citas
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. (L. A. Reto & A. Pinheiro, trads.). São Paulo, SP: Edições 70. (Trabalho original publicado em 1977).
Bernardino-Costa, J. (2013). Controle de vida, interseccionalidade e política de empoderamento: as organizações políticas das trabalhadoras domésticas no Brasil. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 26(52),471-489.doi:https://doi.org/10.1590/S0103-21862013000200011
Bernardino-Costa, J. (2015). Decolonialidade e interseccionalidade emancipadora: a organização política das trabalhadoras domésticas no Brasil. Sociedade e Estado, 30(1), 147-163. doi:https://doi.org/10.1590/S0102-69922015000100009
Cal, D. G. R. (2015). Luta pública contra o trabalho infantil doméstico: implicações democráticas das ações de advocacy. Revista Brasileira de Ciência Política, (18), 211-242. doi:https://doi.org/10.1590/0103-335220151808
Cardoso, Í. L., & Guimarães, S. M. F. (2018). VIVÊNCIAS E NARRATIVAS DE TRABALHADORAS DOMÉSTICAS DIARISTAS. Política & Trabalho, (49), 205-226. doi:https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.35232
Costa, F.S. de M. (2017). A diarização do trabalho doméstico no Brasil e os dilemas atuais da (des) proteção social. (Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente). Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/152107
De Souza Silva, P., & de Queiroz, S. N. (2018). O EMPREGO DOMÉSTICO NO BRASIL: um olhar para o “trabalho da mulher” na perspectiva histórica e contemporânea. Política & Trabalho, (49),188-204.doi:https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.35119
DIEESE. Departamento de Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. (2020). Quem cuida das cuidadoras: trabalho doméstico em tempos de coronavírus. Estudos e Pesquisa,96,1-30. Recuperado de https://www.dieese.org.br/estudosepesquisas/2020/estPesq96covidTrabalhoDomestico.pdf
Gondim, S. M. G., Borges-Andrade, J. E., & Bastos, A. V. B. (2010). Psicologia do Trabalho e das Organizações: produção científica e desafios metodológicos. Revista Psicologia em Pesquisa, 4(2), 84-99. doi:https://doi.org/10.24879/201000400200353
Grecco, F. S. (2018). Trabalhos domésticos e de cuidados sob a ótica da Teoria da Reprodução Social. Mediações-Revista de Ciências Sociais, 23(3), 70-102. doi:http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2018v23n3p70
Hirata, H. (2002). Nova divisão sexual do trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. (W.C. Brant, trad.). São Paulo, SP: Boitempo Editorial.
Hamann, C., Barcinski, M., & Pizzinato, A. (2018). Regulamentação do trabalho doméstico remunerado: implicações psicossociais para trabalhadoras no Brasil. Barbarói, 1(51), 24. doi:http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi.v51i1.6331
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Mulher e trabalho: papéis sociais em questão. Coordenação de Comunicação Social. Retratos: a revista do IBGE, (17), 1-29.Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2929/rri_2019_n17_jul.pdf
Kergoat, D. (2010). Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos estudos CEBRAP, (86), 93-103. doi:https://doi.org/10.1590/S0101-33002010000100005
Lisboa, T. K. (2006). Gênero e Migrações: trajetórias globais, trajetórias locais de trabalhadoras domésticas. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 14(26/27), 151-166. Recuperado de http://remhu.csem.org.br/index.php/remhu/article/view/39
Lima, M., & Prates, I. (2019). Emprego doméstico e mudança social Reprodução e heterogeneidade na base da estrutura ocupacional brasileira. Tempo Social, 31(2), 149-172. doi: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.149291
Meneghel, F. (2004). Neutralidade pseudo-inscrita: a doméstica Lena, a dona de casa Alice e a intelectual Gertrude têm uma só incompreensão do valor. Revista Estudos Feministas, 12(2), 116-134.doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000200007
Monticelli, T. A., & Tamanini, M. (2013). O trabalho das diaristas: novas considerações no trabalho doméstico. O trabalho das diaristas: novas considerações no trabalho doméstico. Revista Eletrônica, 2(17) 68-81. Recuperado de https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/20.500.12178/96999/2013_monticelli_thays_trabalho_diaristas.pdf?sequence=1
Nogueira, T. P. C. C. R. (2017). Mucama Permitida: a identidade negra do trabalho doméstico no Brasil. Cadernos de Gênero e Diversidade, 3(4), 47-58. doi:http://dx.doi.org/10.9771/cgd.v3i4.22482
Pinheiro, L., Lira, F., Rezende, M., & Fontoura, N. (2019). Os Desafios do passado no trabalho doméstico do século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da PNAD contínua. (Texto para discussão). RCIPEA Repositório do Conhecimento IPEA, 1-52. Recuperado de http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9538
Rodrigues, M. B., Alfonso, L. P., & Rieth, F. M. S. (2017). Ações Participativas com Trabalhadoras Domésticas: fomentando debates para visibilizar a profissão desde o passado escravista até a atualidade em Pelotas/RS. Cadernos de Gênero e Diversidade, 3(4), 8-29. doi:http://dx.doi.org/10.9771/cgd.v3i4.22351
Rial, C., Lago, M. C. D. S., & Grossi, M. P. (2005). Relações sociais de sexo e relações de gênero: entrevista com Michèle Ferrand. Revista Estudos Feministas, 13(3), 677-690.doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300013
Rocha, E. K. G. T., & do Monte Pinto, F. (2018). O desafio conceitual do trabalho doméstico à psicologia do trabalho. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 145-153.doi: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5874
Sanches, S. (2009). Trabalho doméstico: desafios para o trabalho decente. Revista Estudos Feministas, 17(3), 879-888.doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300016
Sato, L. (2013). Recuperando o tempo perdido: a psicologia e o trabalho não regulados. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 16, 99-110.
Silva, C. L. L., de Araújo, J. N. G., Moreira, M. I. C., & Barros, V. A. (2017). O trabalho de empregada doméstica e seus impactos na subjetividade. Psicologia em Revista, 23(1), 454-470. doi:http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n1p454-470
Derechos de autor 2024 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.