“Situando” os professores nas agendas globais de governança

  • Susan L. Robertson University of Bristol
Palavras-chave: Educação, Política docente, Banco Mundial, OECD

Resumo

Este artigo analisa o atual foco de uma série de atores globais em relação às práticas e às políticas docentes. Objetiva também compreender o que isso significa para a governança de professores nos sistemas nacionais de educação. Por intermédio de uma leitura histórica e contemporânea a respeito das formas com que os atores globais procuram administrar o trabalho dos professores, defendo a ideia de que uma mudança importante no locus do poder ocorreu. O artigo demonstra como os mecanismos de governança global de professores estão sendo transformados, da "educação como desenvolvimento (nacional)" e "definição de normas" à "aprendizagem como desenvolvimento (individual)” e “comparação competitiva". No entanto, apesar das tendências para uma convergência das agendas entre esses atores globais, pode-se observar, no entanto, diferenças importantes entre eles, bem como sobre a influência das configurações nacionais. Concluo o artigo, examinando os limites e as possibilidades de governar à distância (global), bem como as contradições e clivagens inerentes aos enquadramentos neoliberais das políticas docentes para a formação do bom professor.

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Biografia do Autor

Susan L. Robertson, University of Bristol

Biography

Welcome! As you can see from my CVpublications and projects listed on this and my personal website, my great passion is researching and writing about the political economy of the education sector – from the global to the regional, local and individual.

Publicado
2013-03-17
Como Citar
Robertson, S. L. (2013). “Situando” os professores nas agendas globais de governança. Teoria E Prática Da Educação, 15(2), 9-24. https://doi.org/10.4025/tpe.v15i2.20178
Seção
Artigos