O exame de fluência leitora: uma análise a luz da noção de capital cultural de Pierre Bourdieu
Resumo
Este artigo requer analisar a capacidade de fluência leitora, bem como as diferenças que existem entre alunos do campo e da cidade. O método foi analise dos relatórios de alunos, de 4º ano do ensino fundamental, produzidos pela plataforma “elefante letrado”, que foram escolhidos entre campo e cidade de uma pequena cidade com grande população rural no interior do estado de São Paulo. Foram analisados também a ficha de histórico socioeconômico da família e teve também como base relato das professoras e análise bibliográfica. O referencial teórico parte de Pierre Bourdieu, cuja metodologia parte de um construtivismo fenomenológico, que busca na interação entre os agentes (indivíduos e os grupos) e as instituições encontrar uma estrutura historicizada que se impõe sobre os pensamentos e as ações. As conclusões iniciais determinam que quem tem mais acesso ao capital cultural tem mais fluência leitora. Espera-se que esse artigo possa contribuir como resolver essa diferença educacional que é diretriz do Plano Nacional de Educação (PNE).
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