Other bodies and amphibian epistemologies
DOI:
https://doi.org/10.4025/rvc.e024019Keywords:
Teaching Biology, Decolonial Epistemologies, Body Language, OraliturasAbstract
This essay is a composition of reflections that present "other" possibilities of perspectives on the body, conceptions that involve "other" modes of scientific knowledge production, and inquiries that seek to challenge hegemonic concepts and ways of learning Biological Sciences. Building on previous research, I bring understandings that involve bodily languages, performances das oralituras, and different notions of the body, including Amerindian, Afro-diasporic, African cosmoperceptions, gender studies fields, body arts, and my experiences with listening to the body as potentialities to compose pluriepistemic views, decolonial and countercolonial pedagogies. By presenting different ways of producing knowledge from the body, I question whether "other Sciences" are not occurring and happening before us, if we are or are not reading the scripts that process them, with the perspective of encouraging other modes of listening, readings, and perceptions that surpass hierarchical and segregating boundaries. Because, if the different forms of languages constitute borders between 'epistemic worlds,' we need to relearn how to read the living libraries (bodies) that we are in order to 'move between worlds,' like amphibians in submersions, crossings, and intersections.
Downloads
References
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, p. 89–117, maio 2013.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BRITTO, F. D.; JACQUES, P. B. Cenografias e corpografias urbanas: um diálogo sobre as relações entre corpo e cidade. Cadernos PPG-AU/UFBA, v. 7, n. 2, 2008.
CASTRO, E. V. de. O pensamento indígena amazônico. Rio de Janeiro: Departamento de Antropologia do Museu Nacional, 2009. Palestra. YouTube, Ciencia19h IFSC/USP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=E7lOjgpql9. Acesso em: 29 maio 2022.
GONÇALVES, M. M. Caleidoscorpe em espelhos d´água: entre informações e incorporações em fluxo. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Florianópolis, Florianópolis, 2023. Disponível m: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253501. Acesso em: 20 mar. 2023.
GREINER, C. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.
GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, p. 115-147, 2008. Disponível em: http://journals.openedition.org/rccs/697. Acesso em: 30 jun. 2024.
KATZ, H.; GREINER, C. Por uma teoria do corpomídia. In: GREINER, C. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005. p. 125-133.
KATZ, H. Corpar: porque corpo também é verbo. In: BASTOS, H. (org.). Coisas vivas: fluxos que informam. São Paulo: ECA-USP, 2021. p.19-30. https://doi.org/10.11606/9786588640548
MARQUES, D. A. P.; MILLER, J. Entre palavra e movimento: possíveis interlocuções na Técnica Klauss Vianna. MORINGA - Artes do Espetáculo, João Pessoa, v. 14, n. 1, 2023. p. 11-35. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/moringa/article/view/67251. Acesso em: 10 jul. 2023.
MARTINS, L. M. Performances do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2021.
MIGNOLO, W. Conferência: Pensamento fronteiriço e horizontes descoloniais. 25 ago. 2022. Palestra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PSv2UhtjqFM&t=13s. Acesso em: 26 jun. 2024.
MUSSA, A. Meu destino é ser onça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2023.
OYÄšWí™Mí, O. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. São Paulo: Bazar do Tempo, 2021. p. 324.
PAPÍ, C. Plantas Mestras: ler os códigos por Carlos Papá. Rio de Janeiro: Casa França Brasil, 23 out. 2022. YouTube, Selvagem Ciclo de Estudos e Dantes Editora. 11 nov. 2022. Palestra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Fi-T7hAKxLE. Acesso em: 14 maio 2022.
PRECIADO, P. B. Manifesto Contrassexual: políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014a.
PRECIADO, P. B. Las Subjetividades como Ficciones Póliticas. Cartagena: Hay Festival, 2014b. Kbeza Rodante. 14 fev. 2014b. Palestra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R4GnRZ7_-w4. Acesso em: 27 set. 2019.
QUIJANO, A. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú indígena, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.
RIBEIRO, S. S.; GIRALDI, P. M.; CASSIANI, S. Escrevivência Como Mediadora Para Um “Outro†Horizonte Epistemológico. In: MORTARI, C; WITTMANN, L. T. (org.). Diálogos sensíveis: produção e circulação de saberes diversos. Florianópolis: Rocha Gráfica e Editora, 2020. p. 309-322.
RIBEIRO, S. S.; MONTALVíO, A. L. Escrevivência no ensino de Ciências: relatos de uma experiência com Pressupostos anticoloniais na educação popular. In: CASSIANI, S.; GIRALDI, P. M.; CONDE, S. F.; DE-CARVALHO, R. (org.). Resistir, (re)existir, (re)inventar II: pedagogias decoloniais em diálogo com o Sul Global. São Paulo: Livraria da Física, 2022. p. 360-384.
RUFINO, L. Pedagogias das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SILVA, R. de A. Uma coreografia estranha: educar pela imagem do mito, um olhar através do perspectivismo ameríndio. DasQuestões, Brasília, DF, v. 8, n. 2, p. 268-276, abr. 2021.
VON LINSINGEN, I.; CASSIANI, S. Educação CTS em perspectiva discursiva: contribuições dos estudos sociais da ciência e da tecnologia. Redes, Quilmes, v. 16, n. 31, p. 163-182, 2010.