Creencias Pedagógicas Coloniales en la perpetuación de las marcas del colonialismo en la educación en Guinea-Bissau

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4025/rvc.e024015

Palabras clave:

descolonialidad, Guinea Bissau, creencia pedagógica colonial

Resumen

Este artí­culo tiene como objetivo identificar la permanencia de la colonialidad en la educación en Guinea-Bissau, más especí­ficamente en las prácticas pedagógicas de los docentes de Educación Básica. La construcción conceptual de Creencias Pedagógicas Coloniales surge de la inseparable articulación entre la teorí­a de las Creencias Pedagógicas, desarrollada por Pajares (1992), Tardif (2010), Ramos (1997), Raymond y Santos (1995), con investigaciones empí­ricas, realizadas a través de de observación solidaria, empática y coconstructiva en 14 escuelas de todo el paí­s, abarcando 38 docentes y 270 estudiantes de primaria y secundaria. La investigación realizada tiene un enfoque cualitativo y se caracteriza por ser descriptiva e interpretativa. Como resultado, se seí±ala que las Creencias Pedagógicas Coloniales representan un legado histórico arraigado en modelos educativos desarrollados en paí­ses que sirvieron como colonias de naciones eurocéntricas. El análisis revela caracterí­sticas distintivas de las Creencias Pedagógicas Coloniales, incluyendo la jerarquización del conocimiento, la imposición de estándares culturales dominantes, la negación de epistemologí­as locales, la agresión fí­sica y psicológica, entre otras.

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Biografía del autor/a

Marcelo da Silva, Instituto Federal Catarinense - IFC

Professor do Instituto Federal Catarinense, Doutor em Educação Cinetí­fica e TEcnológica, com Mestrado em Planejamento Urbano e Desenvolvimento Socioambiental, Graduação em Geografia e Pedagogia. Participa do Grupo de Pesquisa DICTE/UFSC, realizando pesquisas na área de formação de professores, decolonialidade e a Educação na Guiné-Bissau. Coordenou a realização da reforma no ensino da Geografia em diversos municí­pios de Santa Catarina bem como a criação do Curso em Licenciatura em Geografia na ESE Tchico-Te na Guiné-Bissau.

Francini Scheid Martins, Faculdade Municipal de Palhoça - FMP

Doutora em Educação, na linha de Sociologia da Educação - Escolarização e Desigualdades Sociais, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Mestre em Educação, na linha de Sociologia e História da Educação, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). Pedagoga pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Tem experiência na área da Educação, com ênfase em Docência na Educação Superior, Coordenação Pedagógica em Instituto de Educação Superior e na Educação Básica. Desenvolve pesquisas na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação, com foco principalmente nos temas: justiça social, polí­ticas de ações afirmativas, afiliação institucional e intelectual de estudantes cotistas no ensino superior (graduação e pós-graduação), permanência e terminalidade na educação superior. É Professora Colaboradora e Coordenadora do Núcleo de Pós-Graduação na Faculdade Municipal de Palhoça (FMP). Atua como Pesquisadora Associada no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), da Guiné-Bissau. É Professora Voluntária na Escola Superior de Educação (ESE) Tchico-Tí¨ da Guiné-Bissau. É vice-lí­der do Grupo de Pesquisa Trabalho e Conhecimento na Educação Superior - TRACES (UFSC/CNPq).

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Publicado

2024-10-25

Cómo citar

Silva, M. da, & Martins, F. S. (2024). Creencias Pedagógicas Coloniales en la perpetuación de las marcas del colonialismo en la educación en Guinea-Bissau. Vitruvian Cogitationes, 5(2), e024015. https://doi.org/10.4025/rvc.e024015