Creencias Pedagógicas Coloniales en la perpetuación de las marcas del colonialismo en la educación en Guinea-Bissau
DOI:
https://doi.org/10.4025/rvc.e024015Palabras clave:
descolonialidad, Guinea Bissau, creencia pedagógica colonialResumen
Este artículo tiene como objetivo identificar la permanencia de la colonialidad en la educación en Guinea-Bissau, más específicamente en las prácticas pedagógicas de los docentes de Educación Básica. La construcción conceptual de Creencias Pedagógicas Coloniales surge de la inseparable articulación entre la teoría de las Creencias Pedagógicas, desarrollada por Pajares (1992), Tardif (2010), Ramos (1997), Raymond y Santos (1995), con investigaciones empíricas, realizadas a través de de observación solidaria, empática y coconstructiva en 14 escuelas de todo el país, abarcando 38 docentes y 270 estudiantes de primaria y secundaria. La investigación realizada tiene un enfoque cualitativo y se caracteriza por ser descriptiva e interpretativa. Como resultado, se seí±ala que las Creencias Pedagógicas Coloniales representan un legado histórico arraigado en modelos educativos desarrollados en países que sirvieron como colonias de naciones eurocéntricas. El análisis revela características distintivas de las Creencias Pedagógicas Coloniales, incluyendo la jerarquización del conocimiento, la imposición de estándares culturales dominantes, la negación de epistemologías locales, la agresión física y psicológica, entre otras.
Descargas
Citas
AUGEL, J. A Guiné-Bissau e o longo processo de descolonização portuguesa (1956-1974). Recife: Editora Universitária da UFPE, 2007.
BOAHEN, A. A. História Geral da Ífrica, VII: Ífrica sob dominação colonial, 1880-1935. 2. ed. rev. Brasília, DF: UNESCO, 2010.
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectivas, 1987.
BOURDIEU, P. Language and Symbolic Power. Cambridge: Polity Press, 1991.
CÍ, L. O. A Educação durante a colonização portuguesa na Guiné-Bissau (1471-1973). Revista On-line da Biblioteca Prof. Joel Martins, Campinas, v. 2, n. 4, p. 1-19, 2000. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4856409.pdf. Acesso em: 3 mar. 2024.
CÍ, C. M. O. A trajetória dos quadros guineenses formados e em formação no Brasil na visão de estudantes e profissionais de 3º grau. 2009. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
CABRAL, A. Unidade e luta: a arma da teoria. Lisboa: Serra Nova, 1976.
CÉSAIRE, A. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa, 1978.
DEL PRETTE, Z. A. P; DEL PRETTE, A. Psicologia das habilidades sociais: terapia e educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
DEWEY, J. How we think. Lexington: D. C. Health and Company, 1933.
DUSSEL, E. O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade [1492]. Petrópolis: Vozes, 1993.
EMBALÓ, A. S. Secretário da Cultura da Guiné-Bissau quer crioulo guineense como língua oficial. [Entrevista concedida a] ONU News – Perspectiva Global Reportagens Humanas. ONU News, New York, 25 fev. 2020. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2020/02/1705191. Acesso em: 15 mar. 2024.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERREIRA, M. O fim de uma era: o colonialismo português em Ífrica. Lisboa: Sá Costa, 1977.
FREIRE, P. Cartas í Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários í prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. Educação Popular, Educação Social, Educação Comunitária: conceitos e práticas diversas, cimentadas por uma causa comum. Revista Diálogos, Brasília, DF, v. 18, n. 1, p. 10-32, dez. 2012. IV Congresso Internacional de Pedagogia Social: Domínio Epistemológico. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rdl/article/view/3909. Acesso em: 5 mar. 2024.
IAOCHITE, R. T. Crenças de eficácia docente e suas origens. Psicologia: Ensino & Formação, Perdizes, v. 5, n. 2, p. 81-102, 2014. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pef/v5n2/v5n2a06.pdf. Acesso em: 3 mar. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATíSTICA DA GUINÉ-BISSAU (INE). Terceiro recenseamento geral da população e habitação de 2009. 2009. Disponível em: https://stat-guinebissau.com/Menu_principal/IV_RGPH/rgph1/estado_estrura_pop.pdf. Acesso em: 18 set. 2024.
KRUGER, H. R. Ação e crenças. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 45, n. 34, p. 3-11, 1993.
MENDY, P. M. K. Conquista militar da guiné: da resistência a “pacificação†do arquipélago dos bijagós. Soronda - Revista dos Estudos Bissau-Guineenses, Bissau, v. 13, p. 41-58, 1992. Disponível em: https://www.africabib.org/rec.php?RID=A00000634. Acesso em: 2 mar. 2024.
MENESES, M. P. Transnacionalização Curricular em Timor-Leste: tensões entre o global e o nacional. In: MONTEIRO, B. A.P.; DUTRA, S. A. CASSIANI, S. SANCHEZ, C. OLIVEIRA, R. D.V. (org.). Decolonialidades na educação em ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2019. p. 97-118.
MIGNOLLO, W. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, e329402, 2017. https://doi.org/10.17666/329402/2017
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
NESPOR, J. The role of beliefs in the practice of teaching. Journal of Curriculum Studies, London, v. 19, n. 4, p. 317-328, 1987.
OLIVEIRA, F. H. Setores Guineenses. Florianópolis: GEOLAB/UDESC, 2024. 1 Mapa; Escala 1:3.000.000
OPOKU, K. A. A religião na Ífrica durante a época colonial. In: História geral da Ífrica, VII: Ífrica sob dominação colonial, 1880-1935. Editado por Albert Adu Boahen. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. p. 591- 624.
PACHECO, J. A. O Pensamento e a ação do professor. Lisboa: Porto Editora, 1995.
PAJARES, M. F. Teachers´ beliefs and educational research: Cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, Thousand Oaks, v. 62, n. 3, p. 307-332, 1992.
PEIRCE, S. C. A fixação da crença. Tradutora Anabela Gradim. Popular Science Monthly, New York, v. 12, p. 1-15, 1877. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=4665697&forceview=1. Acesso: 20 de jul. 2024.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLASCO: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.
RAMOS, M. N. A arte de contar histórias na educação infantil. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 1997.
RAYMOND, A. M. SANTOS, B. Teacher beliefs and teacher education: partners in crí¨me. Asia-Pacific Journal of Teacher Education, Oxford, v. 23, n. 1, p. 67-76, 1995. Disponível em: https://www.tandfonline.com/journals/capj20. Acesso em: 7 mar. 2024.
ROCHA, M. S. Cognições de futuros e atuais professores sobre como motivar aluno. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação, Comunicação de Artes, Universidade Estadual de Londrina, 2002.
SADALLA, A. M. F. A. Com a palavra, a professora: suas crenças, suas ações. Campinas: Alínea, 1998.
SAMPA, P. J. Situação do ensino pública em Guiné-Bissau: desafios e possibilidades para uma educação de qualidade. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA FIPED, 7., 2015, Campina Grande. Anais eletrônicos [...]. Campina Grande: Realize editora, 2015. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/17691. Acesso em: 7 mar. 2024.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 4. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.