CONHECIMENTO DE GRADUANDOS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ SOBRE O IMPACTO DOS ABSORVENTES NO MEIO AMBIENTE
Resumo
Este estudo investigou o conhecimento dos alunos de cursos da saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM) sobre alternativas ecológicas e impacto ambiental dos absorventes. Utilizou-se um questionário online e a análise envolveu abordagens quantitativas e qualitativas. Resultados revelaram que a maioria acha importante discutir menstruação, métodos e descarte de absorventes. Porém, isso contrasta com a falta de inclusão desses tópicos na grade curricular. Mais de 80% dos participantes desconheciam o tempo de decomposição dos absorventes descartáveis. Sobre as opções ecológicas, muitos conheciam essas alternativas. Constatou-se que a maioria ainda usa absorventes descartáveis, embora tenham interesse nos métodos ecológicos. O preço foi importante na compra de absorventes, afetando a renda familiar de alguns participantes. Concluiu-se que os alunos da saúde da UEM têm lacunas no conhecimento do impacto ambiental dos absorventes descartáveis, apesar de estarem cientes das opções ecológicas, o que é promissor, considerando seu futuro na assistência à população.
Downloads
Metrics
Referências
BARROS, B. S et al. ERICA: age at menarche and its association with nutritional status. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 95, n. 1, p. 106–11, jan. 2019. Disponível em:
BARROS, M. E. A.; et al. Meio ambiente: menstruação e sustentabilidade. Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica, 2022.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
CABRAL, D. Menstruação, absorventes descartáveis e seus impactos ambientais. Deviante. 2019. Disponível em: Menstruação, absorventes descartáveis e seus impactos ambientais - Deviante
COUSINS, S. Rethinking period poverty. Word report. v. 395, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30605-X
CRICHTON, J.; et al. Emotional and Psychosocial Aspects of Menstrual Poverty in Resource-Poor Settings: A Qualitative Study of the Experiences of Adolescent Girls in an Informal Settlement in Nairobi. Health Care for Women International. v. 34, p.891-916, 2013. DOI: 10.1080/07399332.2012.740112.
DE ANDRADE, R. M.; et al. Análise do conhecimento das estudantes de medicina acerca do coletor menstrual. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 9, p. 90073-90090, 2021.
FREITAS K. R.; DIAS S. M. Z. Percepções de adolescentes sobre sua sexualidade. Texto Contexto Enferm. v.19, n.2, p. 351-7, 2010. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n2/17.pdf
GADOTTI, M. Extensão Universitária. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2017. Disponível em: https://www.paulofreire.org/images/pdfs/Extens%C3%A3o_Universit%C3%A1ria__Moacir_Gadotti_fevereiro_2017.pdf. Acesso em: 18/06/2023.
IMPOSTÔMETRO. Relação de Produtos. 2021. Fonte: Impostômetro: https://impostometro.com.br/home/relacaoproduto
INSTITUTO AKATU. Descobrindo o consumidor consciente. Disponível em >https://www.akatu.org.br/wp-content/uploads/2017/04/19-Pesquisa7.pdf>. Acesso em 09 de junho de 2021.
LEITE, P. R. Logística reversa – Sustentabilidade e competitividade. 3º ed. Saraiva. 2017.
MARVÁN, M.L.; et al. The decreasing age at menarche in Mexico. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2016; v. 29 p. 454- 457
MCMAHON, S. A.; et al. The girl with her period is the one to hang her head: Reflections on menstrual management among schoolgirls in rural Kenya. BMC International Health and Human Rights. v. 11, n.7, 2011.
MOREIRA, L. P. A. Pobreza Menstrual no Brasil: Diagnóstico e Alternativas. Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo. São Paulo, 2021.
PÊGO, L.; LUPPI, S. Absorventes descartáveis x meio ambiente: as consequências e os caminhos viáveis para a redução de danos. 2021. Agemt, Jornalismo PUC-SP (pucsp.br). Acesso em 18/09/2022.
PEREIRA, S. B. O comportamento do consumo da mulher: um estudo sobre a compra alternativas ecológicas aos absorventes. Trabalho de Conclusão de Curso do Programa de Graduação em Administração da PUC-Rio. 2019. Disponível em
ROSSOUW, L.; ROSS, H. Understanding Period Poverty: Socio-Economic Inequalities in Menstrual Hygiene Management in Eight Low- and Middle-Income Countries. Int. J. Environ. Res. Public Health, 2021. https://doi.org/10.3390/ijerph18052571.
SILVA, S. P. R. Isenção de impostos IPI e ICMS para a comercialização de absorventes femininos. Revista Especialize On-line IPOG. Goiânia. 9. Ed. v. 1, n. 16, 2018.
SOMMER M, et al. The Extent to Which Menstruation-Related Issues Are Included in Graduate-Level Public Health Curricula. Front Public Health. 2020; v. 8, p. 442. Published 2020 Aug 28. doi:10.3389/fpubh.2020.00442
SOUSA, W. M. Brasil tributa absorventes com carga equivalente a itens supérfluos. Unieducar. 2021. Disponível em: Brasil tributa absorventes com carga equivalente a itens supérfluos | Unieducar. Acesso em 25/09/2022
SOUZA, M. G. M. Percepções acerca do uso dos absorventes convencionais descartáveis e absorventes ecológicos de pano. 2022. 43 f. Orientadora: Elaine Silva Dias. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Capanema, 2022.
TIAKI, K. National group adopts bicultural leadership. Nursing New Zealand. v. 26, n. 5. 2020.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. Base de dados 2019: ano base 2018. Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional. Coordenação geral Márcia Marcondes Altimari Samed. Elaboração e revisão João Marcelo Crubellate, Márcia Marcondes Altimari Samed, Fernanda Janete Ferreira Viudes. Maringá. PR: UEM-PLD, 2019. 63 p. Disponível em: http://www.pld.uem.br/diretorias/dpo/lni-1/imagens-arquivos/base-de-dados-2019.pdf.
WELLER, W.; PAZ, C. D. A. Gênero, raça e sexualidade nas políticas educacionais: avanços e desafios. Acesso em, v. 30, 2013.
WONG, L. P.; KHOO, E. M. Dysmenorrhea in a multiethnic population of adolescent Asian girls. International Journal of Gynaecology and Obstetrics. v. 108, p. 139–42. 2010.
YONKERS, K. A.; SHAUGHN, O. P. M.; ERIKSSON, E. Premenstrual syndrome. Lancet. v. 371, n. 9619, p.1200–1210. 2008.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY ): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
