Violência doméstica e adoecimento: Desafios dos profissionais de Enfermagem na Notificação Obrigatória

Neusa   Gomes Rodrigues; Tamara Tomitan Richter; Joelma  Crista Sandri Bonetti; Tânia Maria Gomes da Silva

doi:10.4025/arqmudi.v29i3.76321

Neusa Gomes Rodrigues Faculdade SENAC. Maringá, PR, Brasil. https://orcid.org/0009-0001-8539-383X
Tamara Tomitan Richter Universidade Cesumar. Maringá, PR, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7457-8209
Joelma Crista Sandri Bonetti Universidade Cesumar. Maringá, PR, Brasil. https://orcid.org/0009-0000-7805-0524
Tânia Maria Gomes da Silva Universidade Cesumar. Maringá, PR, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5495-9968

DOI: https://doi.org/10.4025/arqmudi.v29i3.76321

Palavras-chave: Adoencimento, Profissionais de enfermagem, Violência doméstica

Resumo

Objetivo: o objetivo deste artigo é analisar o comprometimento dos profissionais graduados em enfermagem com o cumprimento da Lei nº10.778/2003. Método: tratou-se de pesquisa qualitativa envolvendo 20 profissionais da enfermagem, atuantes na 10ª Regional de Saúde do Paraná, englobando a cidade de Cascavel e municípios circunvizinhos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas por áudio de WhatsApp, devido à epidemia de Covid-19. Utilizou-se análise de conteúdo para exame do corpus documental, que foi codificado, categorizado e interpretado à luz das teorias de gênero. Resultados: os resultados mostraram que há noções estereotipadas sobre os direitos das mulheres que comprometem a prática da notificação, ainda que a maioria dos profissionais reconheçam o caráter adoecer da violência doméstica. Conclusão: sugere-se que a matriz curricular dos cursos da saúde dê maior atenção à intersecção entre violência e adoecimento.

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