A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ESCRITA EM CONTEXTO DE DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NO BRASIL
Resumo
A diversidade linguística na escola básica brasileira é uma realidade ainda pouco explorada nas experiências de formação docente. Em face disto, alunos que não têm o Português como língua materna encontram-se ordinariamente em situação de risco de fracasso ou evasão. O objetivo deste estudo é discutir a relação entre os processos de desenvolvimento da língua portuguesa escrita na escola para alunos que não a têm como língua materna, a postura pedagógica do professor enquanto mediador deste processo e uma formação acadêmica que compreenda essa realidade. Apresenta-se uma resenha crítica dos estudos de Berger (2015), Souza (2014), Silva e Tristoni (2012), Pires-Santos (2004) e Dalinghaus (2009), os quais trazem à tona cenários adversos relativos ao processo de ensino-aprendizagem de imigrantes matriculados nas escolas situadas em regiões de fronteira no Brasil. Em seguida, analisam-se as contribuições de Senna (2008) e Meyer (2016), com vistas a embasar discussões sobre a necessidade de ajustamento dos processos de ensino, visando a romper paradigmas e garantir possibilidades de inclusão escolar de sujeitos em condição de diversidade linguística e cultural.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Imagens da Educação,ele não será submetido por mim ou pelos demais co-autores a outro periódico. Por meio deste instrumento, em meu nome e dos co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9609, de 19/02/98).