SCRIPTS THAT BREAK SILENCES

THE CREATION OF SPATIALITIES IN SCHOOL BY THE INSURGENT CURRICULUM

Keywords: Space; Sexualities; Cultural Geography

Abstract

This article summarizes the results of a research that aimed to analyze the scripts in the school space. Here, we understand that the scripts produced by the students in the classroom can help understanding the social, geographic and discursive relations of power and knowledge. The goal of this project was to analyze the insurgent curriculum ways of action in the production of discourses that constitute spatialities. Our theoretical perspective is based on the post-critical curriculum studies and the cultural geography. The argument of this article is that the insurgent curriculum is constituted by scripts about sexualities that cross spatial limits producing spatialities from discursive tensions. The research methodology was the participant observation and the discourse analysis based on Foucault. In this article, what we name as insurgent curriculum constitutes the group of discursive productions of the scripts made by students at the school space. By the analysis made, we concluded that the scripts, that constitute the insurgent curriculum and that are expressed in the school curriculum, demonstrate curricular fissures. In other words, silenced, prohibited and not discussed knowledge by the formal and official curriculum.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Luíza Cristina Silva Silva , Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutoranda na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Docente substituta na Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Marlécio Marknamara da Silva Cunha , Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente Associado do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba.

References

BUTLER, J. (2013). Inversões Sexuais. In: PASSOS, Izabel C. Friche (Org.). Poder, Normalização e Violência: incursões foucaultianas para a atualidade. Belo Horizonte, Autêntica.
FISCHER, R.B. (2001). Foucault e a Análise do Discurso em Educação. Cadernos de Pesquisa, n. 114, p. 197 – 223.
FISCHER, R.B. (2013). FOUCAULT. In: OLIVEIRA, Luciano Amaral (Org). Estudos do Discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola, p. 123 – 153.
FOUCAULT, M. (2008). Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense. 7ª ed.
FOUCAULT, M. (2014). História da Sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. 1º ed. – São Paulo, Edição Paz e Terra.
FOUCAULT, M. (2010). Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. 38º ed. Petrópolis: Vozes.
GREEN, B. & BIGUM, C. (1998). Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, T. T. (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos em educação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, p 208 – 248.
JUNQUEIRA, R. D (2012). Pedagogia do Armário e currículo em ação: heteronormatividade, heterossexismo e homofobia no cotidiano escolar. In: MISCKOLCI, Richard & PELÚCIO, Larissa (Org.). Discursos Fora da Ordem: sexualidades, saberes e direitos. São Paulo, Editora Annablume.
LOURO, G. L. (2009). Heteronormatividade e homofobia. In: JUNQUEIRA, R. D. (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação/UNESCO,v. 32. p. 85-93.
LOURO, G. L. (2010). O Corpo Educado: Pedagogias da sexualidade. 3º Edição, Belo Horizonte, Autêntica.
MASSEY, D. (2004). Filosofia e Política da Espacialidade: algumas considerações. Revista GEOgraphia, Niterói, ano 6, nº12.
MISKOLCI, R. & CAMPANA, M.(2017). “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Revista Sociedade e Estado, v. 32, n. 3, set./dez.
PARAÍSO, M. (2016). A Ciranda do Currículo com Gênero, Poder e Resistência. Currículo sem Fronteiras. V. 16, n.3, p.388 – 415, set-dez, 2016.
PARAÍSO, M. (2007) Currículo e Mídia Educativa Brasileira: poder, saber e subjetivação. Chapecó: Argos.
PARAÍSO, M. (2018) Fazer do Caos uma Estrela Dançarina no Currículo: invenção política com gênero e sexualidade em tempos de slogan “ideologia de gênero”. In: PARAÍSO, M. & CALDEIRA, M. C.(Org.). Pesquisas sobre Currículos, Gêneros e Sexualidades. Belo Horizonte: Mazza.
PASSOS, E. & BARROS, R. B. (2009). A Cartografia como Método de Pesquisa-Intervenção. In: PASSOS, E., KASTRUP, V. & ESCÓSSIA, L. (org). Pistas para o Método Cartográfico: pesquisa-interveção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulinas.
PENNA, F. A. (2017). Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: FRIGOTTO, G. (Org). Escola “sem” partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p. 35-48.
SEDWICK, E. K. (2007) A Epistemologia do Armário. In: Cadernos Pagu. Campinas, n. 28, p. 19-54.
SILVA, L. C. (2016). Tecnologias Política do Gênero e da Sexualidade no Espaço Escolar: Grafias atuantes no espaço da Escola Estadual Alice Loureiro em Viçosa – MG. 2016. 50 f. Monografia (graduação em Geografia) – Universidade Federal de Viçosa. Viçosa.
SILVA, T. T. (2015). Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 3ºed.
TADEU, T. & CORAZZA, S. (2003). Composições. Belo Horizonte: Autêntica.
MACEDO, Elizabeth (2006). Currículo como espaço-tempo de fronteira Cultural. Revista Brasileira de Educação, v.11, n. 32, mai-ago.
PARAÍSO, M. (2005). Currículo-Mapa: linhas e traçados das pesquisas pós-críticas sobre currículo no Brasil. Educação e Realidade, Porto Alegre, n.30(1), p. 67-82, jan-jun.
SILVA, T. T. (1998). Currículo e Identidade Social: Território Contestado. In: SILVA, T. T. Alienígenas na sala de aula. 2ª ed. Petrópolis: Vozes.
VEIGA-NETO, A. (2002). De Geometrias, Currículo e Diferenças. Educação e Sociedade, Campinas, ano XXIII, n.79, ago.
FOUCAULT, M. (2014). O sujeito e o Poder. In: FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos, IX. Genealogia da Ética, Subjetividade e Sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 118 – 141.
PARAÍSO, M. (2016). A Ciranda do Currículo com Gênero, Poder e Resistência. Currículo sem Fronteiras. V. 16, n.3, p.388 – 415, set-dez.
MASSEY, D. (2008). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
SILVA, J. P. (2018). Infâncias Queer nos Entre-Lugares de um Currículo: a invenção de modos de vida transviados. Dissertação (Mestrado de Educação) 146 f. – Pós-graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte.
CALDEIRA, M. C. (2016). Dispositivo da Infantilidade na Antecipação da Alfabetização no Currículo do 1º ano do Ensino Fundamental: conflitos, encontros, acordos e disputas na formação das crianças de seis anos. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte,
Published
2021-12-17
How to Cite
Silva , L. C. S., & Cunha , M. M. da S. (2021). SCRIPTS THAT BREAK SILENCES. Imagens Da Educação , 11(4), 98-117. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v11i4.54240
Section
Image Studies