SPEECHES ABOUT “EQUITY” BUILT BY THE MOVEMENT FOR THE BASE

CONDITIONS OF CURRICULAR "AUTHORSHIP"

Keywords: Common National Curricular Basis; Educational Justice; Equality of opportunity.

Abstract

This article analyzes the speeches built by the Movement For The Base, in the documents “Need and construction of a Common National Base” (2015) and the Common National Curricular Basis (2017, 2018), based on a guiding question: which is the perspective of educational justice capable of responding the context of less possibility of claiming rights? In this context, these analyzes are supported by the crossing of (post) critical references of the curriculum, specifically those which discuss the hegemonic project of the New Right (Apple, 2017) and by bourdieusian contributions (Bourdieu, 1997, 1998, 1999, 2007). Such support, on one hand, is anchored in the perspective of deconstructing the interest assumed by quality education, from the blaming discourses for educational public policies and, on the other hand, in understanding how to address speeches for the defense of equity, educational equality and the suppression of inequalities. It is concluded that although we have not been able to answer the guiding question, we have apprehended discourses inserted in the “moral economy of injustices” (Dubet, 2020), backers of ideas about social justice, combined with dubious apprehensions about equity, approximated to the singularized right of becoming capable, and equality, functionalized in equal access to knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fabiany de Cássia Tavares Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: História, Política, Sociedade, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).  Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Bárbara de Carvalho Ortega, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Mestranda no curso de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e bolsista pela CAPES. Graduada em Pedagogia na UFMS.

References

Althusser, L. (1987). Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro, RJ: Graal.

Appay, B. (2005). La dictadure du succès – le paradoxe de l’autonomie contrôlée et de la précarisation. Paris, FR: L’ Harmattan.

Apple, M. W. (2017). A Educação pode mudar a sociedade? Petrópolis, RJ: Vozes.

Apple, M. W. (1989). Educação e poder. Porto Alegre, RS: Artmed.

Apple, M. W. (2008). Ideologia e currículo. Porto Alegre, RS: Artmed.

Apple, M. W. (2000). Política cultural e Educação. São Paulo, SP: Cortez.

Apple, M. W.; BEANE, J. A. (2005) Escuelas democráticas. Madrid, ES: Ediciones Morata.

Baudelot, C., & Establet, R. (1987). La escuela capitalista. Cidade do México, MX: Siglo XXI.

Beck, U. (2010). Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo, SP: Editora 34.

Bourdieu, P. (2007). A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo, SP: Perspectiva.

Bourdieu, P. (1999). A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In Nogueira, M. A. & Catani, A. M. Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (1998). Contre-feux. Paris, FR: Liber/Raisons d'Agir.

Bourdieu, P. (1997) Méditations pascaliennes. Paris, FR: Seuil.

Bourdieu, P.; PASSERON, J. (2014). A Reprodução: Elementos para uma teoria do ensino. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P.; WACQUANT, L. (2005). A astúcia da razão imperialista. In Wacquant, L. (Org.), O Mistério do Ministério (p. 209-230). Rio de Janeiro, RJ: Revan.

Brasil. (2017; 2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Senado Federal.

Carlson, D.; Apple, M. W. (2003) Teoria educacional crítica em tempos incertos. In Hypolito, A. M. & Gandin, L. A. (Org.), Educação em tempos de incertezas (p. 11-58). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Connell, R. W. (1999). Escuelas y justicia social. Madrid, ES: Ediciones Morata.

Dardot, P., & Laval, C. (2015). Propriedade, apropriação social e instituição do comum. Tempo Social: revista de Sociologia da USP, 27(1), 261-273. doi: https://doi.org/10.1590/0103-207020150114

Dubet, F. (2020). O tempo das paixões tristes: as desigualdades agora se diversificam e se individualizam, e explicam as cóleras, os ressentimentos e as indignações de nossos dias. São Paulo, SP: Vestígio.

Dubet, F. (2011). Repensar la justicia social: contra el mito de la igualdad de oportunidades. Buenos Aires, AR: Siglo XXI Editores.

Dubet, F. (2014). Injustiças: a experiência das desigualdades no trabalho. Florianópolis, SC: Editora UFSC.

Fanfani, E. (2008). Introducción: Mirar la escuela desde afuera. In Fanfani, E. T. (Org.), Nuevos temas em la agenda de política educativa. (p. 11-26) Buenos Aires, AR: Siglo XXI Editores.

Fraser, N. (2006). Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da Justiça numa era “Pós-socialista”. Cadernos de campo, São Paulo, 15 (14-15), 231-239. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p231-239

Fraser, N.; Jaeggi, R. (2020). Capitalismo em debate: uma conversa na Teoria Crítica. São Paulo, SP: Boitempo.

Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Giroux, H. A. (1997). Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Hayek, F. V. (1985). Direito, legislação e liberdade: uma nova formulação dos princípios liberais de justiça e economia política. A miragem da justiça social. São Paulo, SP: Visão.

Mészáros, I. (2002). Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução Paulo Cezar Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo, SP: Boitempo.

Movimento Pela Base. (2015). Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum. Disponível em: https://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2020/04/necessidade-e-construcao-base-nacional-comum.pdf. Acesso em: 29 out. 2022.

Santomé, J. T. (2011). Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Santos, B. de S. (2006). A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. São Paulo, SP: Cortez.

Santos, B. de S. (2007). Renovar a Teoria Crítica e Reinventar a Emancipação Social. São Paulo, SP: Boitempo.

Tarlau, R., & Moeller, K. (2020). O consenso por filantropia: como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, 20(2), 553-603. doi: http://dx.doi.org/10.35786/1645-1384.v20.n2.11

Vasques, R. F. (2021). A metamorfose da equidade nas políticas curriculares brasileiras: da promoção de oportunidades à diferenciação pedagógica (Tese de Doutorado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo.
Published
2024-06-25
How to Cite
Silva, F. de C. T., & Ortega, B. de C. (2024). SPEECHES ABOUT “EQUITY” BUILT BY THE MOVEMENT FOR THE BASE. Imagens Da Educação , 14(2), 193-210. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v14i2.65864
Section
Políticas Públicas e Gestão Educacional