LAS RECONFIGURACIONES DE LA INCLUSIÓN ESCOLAR BRASILEÑA FRENTE A UNA GOBERNABILIDAD CONSERVADORA-FASCISTA
Resumen
Este artículo es el resultado de un estudio que analizó la constitución histórica de la inclusión escolar, a partir del análisis documental de algunas políticas educativas inclusivas que datan desde la década de 1990 hasta el año 2020. Se observó que a lo largo del tiempo, algunos procesos de individualización han llevado a cabo la escolarización de personas con discapacidad, a saber: 1. Proceso de individualización institucional por separación; 2. Proceso de individualización por complementación y suplementación; 3. Proceso de individualización por identificación y clasificación de sujetos y 4. Reconfiguración política del proceso de individualización institucional por separación. Durante la investigación, dichos procesos aparecen interconectados con las relaciones de poder presentes en cada período histórico, demostrando que no se sellan ni se reemplazan entre sí. Frente a esta discusión, se presenta la constitución de la inclusión escolar, dividida en dos momentos políticos: Primero, como un imperativo del Estado, mantenido hasta aproximadamente el año 2016, por el funcionamiento de uma gubernamentalidad democrática neoliberal, guiada por el deseo de incluir a todas las personas. En segundo lugar, reconfigurado por estrategias políticas impulsadas por el funcionamiento de una gubernamentalidad neoliberal conservador fascista en el actual escenario brasileño, momento en el que la exclusión de diferentes grupos de personas se fortalece y naturaliza.
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