¿POR QUÉ INTERESARSE EN LOS ESTUDIOS?
UNA PERSPECTIVA HISTÓRICA DEL CONCEPTO DE INTERÉS EN LA EDUCACIÓN OCCIDENTAL
Resumen
Este artículo explora la intersección entre interés, afectividad y aprendizaje en la historia de la educación occidental. El objetivo fue investigar cómo los autores clásicos abordaron las discusiones sobre estrategias para mantener el interés de los estudiantes. La investigación se justifica por la escasez de trabajos que sistematicen los debates históricos sobre el concepto de interés. Se utilizó la metodología de revisión narrativa de la literatura, explorando la evolución histórica del concepto de interés en la educación occidental, analizando obras y autores clásicos a lo largo del tiempo. El artículo está organizado en secciones que muestran las diferentes estrategias para promover el interés. El análisis comienza con las civilizaciones antiguas de Egipto, Grecia y Roma, que variaban desde estrategias coercitivas hasta enfoques culturales (Paideia). En la Edad Media, Santo Agustín enfatizó la importancia de la curiosidad espontánea. En la Era Moderna, educadores como Comenius, Rousseau, Herbart, Dewey y Claparède problematizaron la comprensión del interés en el aprendizaje. Se observa la evolución de dos enfoques: el primero enfatiza el interés centrado en el objeto, con recompensas, castigos y metas externas predefinidas. El segundo enfoque concibe al alumno como un centro activo, enfatizando la necesidad de conexión entre los intereses del estudiante y el conocimiento acumulado, destacando la importancia de la afectividad en la promoción del interés y el aprendizaje de los estudiantes.
Descargas
Metrics
Citas
CAMBI, F. (1999). História da Pedagogia. São Paulo, SP: UNESP.
CÍCERO, M. T. (2001). Diálogos sobre a amizade. Internet Encyclopedia of Philosophy.
CLAPARÈDE, E. (2010a). Psicologia, biologia, educação. In PETRAGLIA, I., & DIAS, E. T. D. M. (Orgs), Édourd Claparède (p. 37-110). Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana.
CLAPARÈDE, E. (2010b). A escola sob medida. In PETRAGLIA, I., & DIAS, E. T. D. M. (Orgs), Édourd Claparède (p. 110-131). Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana.
COMENIUS, I. A. (2015). Didactica Mangna. 6. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DEWEY, J. (1979) Democracia e Educação: introdução à filosofia da educação. 4. ed. São Paulo, SP: Nacional.
DEWEY, J. (2010). Por que o ato de pensar reflexivo deve constituir um fim educacional. In ROMÃO, J. E., & RODRIGUES, V. L. (Orgs.), John Dewey (p. 111-128). Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana.
DEWEY, J. (1906). The child and the curriculum. 3. ed. Chicago: The University of Chicago Press.
DIAS, C. L., & MARCHELLI, P. S. (2008). A afetividade na escola sob a ótica da psicanálise e da epistemologia genética. Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, 1 (2), 80-94. doi: 10.36311/1984-1655.2008.v1n2.p80-94.
GALIMBERTI, U. (2010). Dicionário de Psicologia. São Paulo, SP: Edições Loyola.
GARCIA, A. L. C., HALMENSCHLAGER, K. R., & BRICK, E. M. B. (2021). Desinteresse escolar: um estudo sobre o tema a partir de teses e dissertações. Revista Contexto & Educação, 36 (114), 280–300. doi: 10.21527/2179-1309.2021.114.280-300.
HERBART. J. F. (2003). Pedagogia Geral. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
ISÓCRATES (2010). Para Demônico. In REGO, J. F. L., Os discursos cipriotas: Para demônico, Para Nícocles, Nícocles e Evágoras de Isócrates, tradução, introdução e notas (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. doi: 10.11606/D.8.2011.tde-30052011-160323.
JAEGER, W. (1995). Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo, SP: Martin Fontes.
KANT, I. (1985). Resposta à pergunta: Que é “Esclarescimento”? (“Aukflärung”). In KANT, I., Textos seletos (p. 100-116). 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
MACHADO, D. D. S. (2017). Jean-Jacques Rousseau, Édouard Claparède e Jean Piaget: apontamentos acerca da ideia de Educação Funcional. Schème, Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, 9 (2), 165-188. doi: 10.36311/1984-1655.2017.v9n2.08.p165
MANACORDA, M. A. (1992). História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 3. ed. São Paulo, SP: Cortez: Autores Associados.
MAYHEW, K. C., & EDWARDS, A. C. (1936). The Dewey School: the laboratory school of the University of Chicago. New York: Atherton.
MICHAELIS (2021) Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo, SP: Melhoramentos.
NOVA ESCOLA (2008). Herbart, o organizador da pedagogia como ciência. Publicado em Nova Escola 01 out. 2008. Associação Nova Escola.
PIAGET, J. (2014). Relações entre a afetividade e a inteligência no desenvolvimento mental da criança. Rio de Janeiro, RJ: Wak.
PLATÃO (1999). As leis: incluindo Epinomis. São Paulo, SP: Edipro.
QUINTILIANO (2010). Educação Oratória (I, 1-3). In SABIONE, N., A formação inicial do orador e o ensino de língua segundo Quintiliano: considerações sobre alfabetização e aquisição da linguagem na Institutio oratória (I,1-3) (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.
REZENDE, M. S., & TEIXEIRA, B. R. M. (2019). Maria Montessori e a noção de interesse na Revista do Ensino (1920). Pesquisa em foco, 24 (1), 4-17. doi: 10.18817/pef.v24i1.2024.
ROSSO, A. J. (1998). A correlação no contexto do ensino de Biologia: implicações psicopedagógicas e epistemológicas (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.
ROUSSEAU, J. J. (1995). Emílio ou, da Educação. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.
SANTO AGOSTINHO (1980). Confissões. In SANTO AGOSTINHO, Confissões; De Magistro. 2. ed. São Paulo, SP: Abril Cultural.
SASS, O., & LIBA, F. R. T. (2011). Interesse e a educação: conceito de junção entre a psicologia e a pedagogia. Imagens da Educação, 1 (2), 35-45. doi: 10.4025/imagenseduc.v1i2.13302.
SOUZA, M. T. C. C. (2011). As relações entre afetividade e inteligência no desenvolvimento psicológico. Psicologia: Teoria e Pesquisa [online], 27 (2), 249-254. doi: 10.1590/S0102-37722011000200005.
STROHHECKER, F. S. A. (2019). Formação em interesse múltiplo: inspirações Herbartianas para pensar o tempo escolar como “afetação duradoura” (Dissertação de Mestrado). Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí.
TEIXEIRA, A. (2010). A pedagogia de Dewey. In ROMÃO, J. E., & RODRIGUES, V. L. (Orgs.), John Dewey (p. 33-66). Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana, 2010.
Derechos de autor 2024 Imagens da Educação

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Imagens da Educação,ele não será submetido por mim ou pelos demais co-autores a outro periódico. Por meio deste instrumento, em meu nome e dos co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9609, de 19/02/98).