RESISTANCE POLICIES BY THE ENCHANTMENT: PLAYING IN POPULAR CULTURE

  • Andressa Urtiga Moreira Universidade de Brasília
  • Daniele Nunes Henrique Silva Universidade de Brasília
Keywords: Cultural-historical psychology, playing, popular culture.

Abstract

Historically, developmental psychology has emphasized playing in childhood; however, we believe that playing is an ontological activity that extends throughout life. In the present article, we discuss playing in the context of popular culture by studying adults who call themselves brincantes (players). By these means, we investigate the construction of meaning and the constitution of players, using the cultural-historical perspective as our theoretical basis. We also appeal to Mikhail Bakhtin’s studies on popular culture, discussing playing as an activity located in between art and life. Moreover, we highlight and reflect on narratives of players, focusing on the strength of popular culture as a politics of resistance through a peculiar logic: enchantment. We finally emphasize the political need to reconfigure the notions of playing that still prevail, with more sensitive eyes towards popular expressions and the very human constitution.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Andressa Urtiga Moreira, Universidade de Brasília

Mestra pelo Instituto de Psicologia (UnB) na linha de desenvolvimento humano e cultura. Graduada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília. Artista e arte-educadora pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, atuante na Educação de Jovens e Adultos.

Daniele Nunes Henrique Silva, Universidade de Brasília
Mestra e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, professora do Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento e do Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Brasil.

References

Abreu, M. (2003). Cultura popular, um conceito e várias histórias. In M. Abreu & R. Soihet. Ensino de história, conceitos, temáticas e metodologias (pp. 83-102). Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

Amorim, M. (2004). O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa Editora.

Arantes, A. (2006). O que é cultura popular. São Paulo: Editora Brasiliense.

Bakhtin, M. (2008). A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Barroso, R. (2007) Teatro como Encantamento - Bois e Reisados de Caretas. Tese de Doutorado, Instituto de Sociologia, Universidade Federal do Ceará, Ceará.

Brandão, C. (2009). Vocação de criar: anotações sobre a cultura e as culturas populares. Cadernos de Pesquisa, 39(138), 715-746.

Carvalho, J. J. (2005). Espetacularização e canibalização das culturas populares. In Ministério da Cultura. I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares (pp. 79-101). São Paulo: Instituto Polis.

Carvalho, J. J. (2010). Espetacularização e canibalização das culturas populares na América Latina. Revista Anthropológicas, 21(1), 39 – 76.

Chartier, R. (1995). Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, 8 (16), 179 – 192.

Delari Junior, A. (2011). Sentidos do “drama” na perspectiva de Vigotski: um diálogo no limiar entre arte e psicologia. Psicologia em Estudo, 16(2), 181-196.

Delari Junior, A. (2013). Personalidade, drama e brincadeira de papéis sociais: em diálogo com o educador. [material público e gratuito]. CED: Paraná. Recuperado em 22 de agosto, de 2015, de http://www.dialeticadohumano.net/tx-01_delari_2013.pdf

Fernandes, F. (1989). O folclore em questão (2ª ed.). São Paulo: Editora Hucitec.

Freire, P. (1983). Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo (2ª ed). In O. Fávero (org). Cultura popular e educação popular: memória dos anos 60 (pp. 99-126). Rio de Janeiro: Editora Graal.

Góes, M. C. (2000). A formação do indivíduo nas relações sociais: contribuições teóricas de Lev Vigotski e Pierre Janet. Educação & Sociedade, 21(71), 116 – 131.

Gullar, F. (1983). Cultura Popular (2ª ed). In O. Fávero (org). Cultura popular e educação popular: memória dos anos 60 (pp. 49-55). Rio de Janeiro: Editora Graal.

Jovchelovitch, S.& Bauer, M. (2002). Entrevista narrativa. In M. Bauer & G. Gaskell. Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som: Um manual prático (pp. 90-113). Rio de Janeiro: Vozes.

Lewinsohn, A. (2008). O ator brincante: no contexto do teatro de rua e do cavalo marinho. Dissertação de Mestrado, Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo.

Lucena, H. (2011). Não me peçam jamais que eu dê de graça tudo aquilo que eu tenho pra vender [Mídia, CD]. Sony DADC Brasil: Manaus.

Magiolino, L. (2015). Afetividade, imaginação e dramatização na escola: apontamentos para uma educação (est)ética. In D. N. Silva & F. S. Abreu (orgs). Vamos brincar de quê? Cuidado e educação no desenvolvimento infantil (pp.133-154). São Paulo: Summus.

Magiolino, L. & Silva, D. (no prelo). Dimensões (est)éticas e políticas da paixão entre Simone e Nelson. Psicologia & Sociedade: UFRGS.

Moreira, A. (2015). “Brincante é um estado de graça”: sentidos do brincar na cultura popular. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Distrito Federal.

Oliveira, M. C. (2012). Narrativas e desenvolvimento da identidade profissional de professores. Cedes, 32(88), 369-378.

Piaget, J. (1962). Play, dreams and imitation in childhood. New York: The Norton Library.

Rhoden, C. (diretor). (2014). Tarja branca: a revolução que faltava [Documentário-vídeo]. Produção Maria Farinha Filmes: Brasil.

Silva, D., Costa, M., & Abreu, F. (2015). Imaginação no faz de conta: o corpo que brinca. In D. Silva & F. Abreu (orgs). Vamos brincar de quê? Cuidado e educação no desenvolvimento infantil (pp.111-132). São Paulo: Summus.

Smolka, A. L. (2009). A atividade criadora do homem: A trama e o drama (Introdução). In L. S. Vigotski. Imaginação e criação na infância (pp. 7- 10). São Paulo: Ática.

Vicente, S. & Vicente, V. (2013). Maracatu rural: a magia do canavial. [Catálogo de exposição]. Ministério da Cultura: Brasil.

Vigotski, L. S. (1929/2000). Manuscrito de 1929. Educação & Sociedade, 21(71), 21-44.

Vigotski, L. S. (1930/2009). Imaginação e criação na infância. São Paulo: Ática.

Wallon, H. (1941/2007) A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes.

Published
2016-05-25
How to Cite
Moreira, A. U., & Silva, D. N. H. (2016). RESISTANCE POLICIES BY THE ENCHANTMENT: PLAYING IN POPULAR CULTURE. Psicologia Em Estudo, 20(4), 687-698. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i4.29012
Section
Artigos originais

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.3
2019CiteScore
 
 
7th percentile
Powered by  Scopus