POLÍTICAS DE RESISTENCIA POR EL ENCANTAMIENTO: JUGANDO EN LA CULTURA POPULAR
Resumen
Históricamente, la psicología del desarrollo ha hecho hincapié el juego en la infancia, sin embargo, creemos que el juego es una actividad ontológica que se extiende a lo largo de la vida. En el presente artículo, se discute el juego en el contexto de la cultura popular, con adultos que se hacen llamar brincantes (jugadores). De esta manera, se investiga la construcción de sentido y la constitución de los jugadores a la luz de la psicología histórico-cultural. Apelamos también a los estudios de la cultura popular de Mijaíl Bajtín, discutiendo el juego como una actividad situada en la visión entre el arte y la vida. Por otra parte, destacamos y discutimos sobre algunas narraciones de los jugadores, centrándose en la fuerza de carácter de la cultura popular como resistencia por una lógica peculiar: el encantamiento. Destacamos, por último, la necesidad política de reconfiguración de las nociones aún prevalecientes respecto al juego, desde un ojo más sensible a las expresiones populares y la constitución del ser humano.Descargas
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