CONTRIBUCIONES DE LA ÉTICA DE LA ALTERIDAD A LOS ESTUDIOS DE DISCAPACIDAD: UN ESTADO DEL ARTE
Resumen
El avance de la legislación nacional e internacional ha contribuido a reafirmar la dignidad y los derechos fundamentales de las personas con discapacidad. Todavia, la participación sociocultural efectiva de esta población se ve obstaculizada por las barreras discriminatorias impuestas en los más diversos ámbitos de la sociedad. Por tanto, es necesario promover reflexiones sobre la ‘cultura de la normalidad’ dominante, y su consecuente influencia en situaciones de exclusión, opresión y discriminación de sujetos con discapacidad. Esta investigación tuvo como objetivo analizar el concepto de discapacidad en la época contemporánea desde la perspectiva filosófica de Emmanuel Levinas, autor responsable de criticar el pensamiento filosófico occidental, especialmente las acciones de exclusión y discriminación de la alteridad que de él resultan. Para ello se utilizó el método del estado del arte, recogiendo 12 artículos, 11 disertaciones y 4 tesis. Las obras fueron categorizadas de manera cuantitativo-descriptiva y posteriormente analizadas a partir de la obra Totalidade e infinito y estudios contemporáneos sobre discapacidad, ética y responsabilidad. Se observó un análisis crítico de las obras en relación a las acciones e intervenciones actuales dirigidas al público con discapacidad, denunciando su insuficiencia en la garantía de los derechos fundamentales. También se señaló la necesidad de reemplazar las concepciones totalizadoras y universalizadoras de las diferencias por perspectivas de reconocimiento del Otro y consideración de la singularidad humana. Se concluye que la Ética de la Alteridad, propuesta por Levinas, invita a la implicación del Mismo hacia el Otro, para ayudar sin esperar a la reciprocidad, volviéndose, por tanto, relevante en los campos político y académico como un enfoque ético, teórico-práctico y marco analítico para la interpretación de las cuestiones relacionadas con la discapacidad.
Descargas
Citas
Arantes, M. L. (2017). A inclusão das pessoas com deficiência na comunidade: o direito à moradia e as barreiras que impedem a sua efetivação. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos e Garantias Fundamentais, Faculdade de Direito de Vitória.
Coutinho, M. A. (2017). A responsabilidade de educar e de cuidar: quando a deficiência segrega mães-cuidadoras de estudantes com TEA. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea, Universidade Católica de Salvador.
Dainez, D., & Smolka, A. L. (2014). O conceito de compensação no diálogo de Vigotski com Adler: desenvolvimento humano, educação e deficiência. Educação e Pesquisa, 40(4), 1093-1108. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022014071545
Dhanda, A. (2008). Construindo um novo léxico dos direitos humanos: Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos, 5(8), 42-59. doi: https://doi.org/10.1590/S1806-64452008000100003
Dias, J. P. (2016). A justiça em Emmanuel Levinas: uma análise do terceiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade Federal de Santa Maria.
Diniz, D. (2007). O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense.
Diniz, D., Barbosa, L., & Santos, W. R. (2009). Deficiência, direitos humanos e justiça. Sur. Revista Internacional de Direitos Humanos, 6(11), 64-77. doi: https://doi.org/10.1590/S1806-64452009000200004
Farinon, M. J. (2018). Ética, justiça e educação sob o enfoque da alteridade. Cadernos de Pesquisa, 48(167), 204-224. doi: https://dx.doi.org/10.1590/198053144687
Ferreira, N. S. (2002). As pesquisas denominadas "Estados da Arte". Educação & Sociedade, 23(79), 257-272. doi: https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013
Figuerêdo, R. B. (2015). O impacto da vulnerabilidade decorrente da deficiência auditiva na manifestação do consentimento informado em casos de experimentação humana. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Direito, Universidade Federal da Bahia.
Gaudenzi, P., & Ortega, F. (2016). Problematizando o conceito de deficiência a partir das noções de autonomia e normalidade. Ciência & Saúde Coletiva, 21(10), 3061-3070. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152110.16642016.
IBGE. (2015). Pesquisa Nacional de Saúde: 2013: ciclos de vida: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro. Acesso em 11 de outubro de 2020, disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=294525
Lazzari, A. (2019). Ética, justiça e direito: um olhar a partir do pensamento de Emmanuel Levinas. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade de Caxias do Sul.
Levinas, E. (1980). Totalidade e Infinito. Lisboa: Edições 70.
Maior, I. M. (2017). Movimento político das pessoas com deficiência: reflexões sobre a conquista de direitos. Inclusão Social, 10(2), 28-36.
Martinelli, A. V. (2015). A responsabilidade como fundamento da ética. Kínesis, VII(15), 271-281. doi: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2015.v7n15.5717
Mello, A. G. (2016). Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & Saúde Coletiva, 21(10), 3265-3276. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152110.07792016
Pereira, R. A. (2015). A ética na pesquisa com grupos vulneráveis: estudo com famílias e instituições de atendimento às pessoas com deficiência. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Plaisance, E. (2010). Ética e inclusão. Cadernos de Pesquisa, 40(139), 13-43. doi: https://doi.org/10.1590/S0100-15742010000100002
Pozzer, A. (2013). A formação de professores em e para direitos humanos na perspectiva filosófica de Emmanuel Levinas. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina.
Romanowski, J. P., & Ens, R. T. (2006). As pesquisas denominadas do tipo "estado da arte" em educação. Diálogo Educacional, 6(19), 37-50.
Santos, M. C. (2016). Contribuições do saber filosófico para a formação ética e prática do docente de atendimento educacional especializado. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica, Universidade Federal de Goiás.
Santos, W. (2016). Deficiência como restrição de participação social: desafios para avaliação a partir da Lei Brasileira de Inclusão. Ciência & Saúde Coletiva, 21(10), 3007-3015. doi: https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.15262016
Sella, A. C., & Muller, M. C. (2011). É possível a Ética do Discurso de HABERMAS para pessoas com deficiência? Revista Brasileira de Educação Especial, 17(2), 181-194. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382011000200002
Silva, J. A., & Bianchi, M. d. (2001). Cientometria: a métrica da ciência. Paidéia (Ribeirão Preto), 11(21), 5-10. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2001000200002
Tavares, T. S., Duarte, E. D., & Sena, R. R. (2017). Direitos sociais das crianças com condições crônicas: análise crítica das políticas públicas brasileiras. Escola Anna Nery. doi: https://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2016-0382
Tonatto, R. C. (2017). Este barco é nosso!: do ciberespaço aos caminhos rumo à alteridade. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras, Universidade Estatual do Oeste do Paraná.
Zevallos, V. P. (2014). Ética do impossível: um estudo da justiça a partir de Derrida e Levinas. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Derechos de autor 2024 Psicologia em Estudo

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.