RELACIONES DE GÉNERO Y CONOCIMIENTO EN PSICOLOGÍA: CONTRIBUCIONES DE LA TEORÍA CRÍTICA
Resumen
Este artículo presenta algunas discusiones recientes planteadas por la teoría crítica feminista, que contribuyen a cuestionar la objetividad científica de la psicología. Se denuncia, en primer lugar, una falsa neutralidad de género, basada en la idea de un ser humano genérico, que lleva a una necesaria revisión de conceptos supuestamente universales. Uno de estos conceptos es el de la justicia que impregna estudios sobre moral en Psicología del Desarrollo. A la vez, se analiza la prevalencia de un determinado género en las universidades, lo que resulta en el establecimiento y la legitimación de experiencias específicas en la construcción del conocimiento en el área. Se explora artículos de autores feministas identificadas con el campo teórico-crítico, centrándose en la cuestión de la identidad y las implicaciones políticas de los conceptos del lenguaje involucrados en sus posiciones. Por último, en diálogo con los autores de la primera generación de la Escuela de Frankfurt, se propone considerar la dialéctica entre el concepto y la experiencia para la construcción de nuevos conocimientos y estrategias para la igualdad de género. Se espera que muestre que la crítica feminista alcanzó importantes pilares de la psicología, que, al igual que la ciencia, no pueden permanecer inertes frente a los retos que se han planteado a él. Los diversos campos de la psicología tienen que movilizar a la construcción de estrategias emancipadoras para garantizar la validez misma del conocimiento producido en el área.
Descargas
Citas
Adorno, T.W. (2001). Kant’s critique of pure reason (R. Tiedemann, ed., R. Livinstone, trans.). Stanford, CA: Stanford University Press.
Beauvoir, S. (1970). O segundo sexo: fatos e mitos. (Milliet, S., trad). São Paulo: Difel.
Benhabib, S. (1991). O outro generalizado e o outro concreto: a controvérsia Kohlberg-Gilligan e a teoria feminista. In Benhabib, S. & Cornell, D. Feminismo como crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Tempos.
Borges, L.S., Canuto, A.A.A., Oliveira, D.P. & Vaz, R.P. (2013). Abordagens de gênero e sexualidade na Psicologia: revendo conceitos, repensando práticas. Psicologia: ciência e profissão, 33 (3), 730-745.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Cohen, J. L. (2012). Repensando a privacidade: autonomia, identidade e a controvérsia sobre o aborto. Revista brasileira de Ciência Política, 7, 165-203.
Fraser, N. (2001). Da redistribuição ao reconhecimento: dilemas da justiça na era pós socialista. In Souza, J. Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. UnB.
Gesser, M., Oltramari, L.C., Cord, D. & Nuernberg, A.H. (2012). Psicologia Escolar e formação continuada de professores em gênero e sexualidade. Revista semestral da Associação brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. 16 (2), 229-236.
Habermas, J. (2012). Teoria do agir comunicativo. São Paulo: Martins Fontes.
Heller, A. (2009). A theory of feelings. Lanham, MD: Rowman & Littlefield.
Honneth, A. (2003). Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Ed.34.
Kant, I. (2012). Crítica da razão pura (F.C. Mattos, trad., 2a. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Kerner, I. (2012). Tudo é interseccional? sobre a relação entre racismo e sexismo. Revista Novos Estudos, 93, 45-58.
Melo, R.A. & Barreto, D.J. (2014). Formação em Psicologia: discursos e saberes sobre experimentações de Gênero. Psicologia: ciência e profissão, 34 (3) , 676-689.
Okin, S. M. (2008). Gênero, o público e o privado. Estudos Feministas, 16 (2), 305-332.
Portugal, F.T., & Jacó-Vilela, A.M. (Orgs.). (2012). Clio-Psyché: gênero, psicologia, história. Rio de Janeiro: NAU Editora.
Safatle, V. (2016, 1 de janeiro). Sem perspectiva, Folha de São Paulo, Acessado em 17 de fevereiro de 2016, de http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2016/01/1724843-sem-perspectiva.shtml
Silva, F. G. (2008). Iris Young, Nancy Fraser e Seyla Benhabib: uma disputa entre modelos críticos. In Nobre, M. Curso livre de teoria crítica. Campinas-SP: Papirus.
Young, I. M. (2001) Comunicação e o outro: além da democracia deliberativa. Souza, J. (Org.) Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Ed. UnB.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







