<b>Zonas erógenas e práticas pedagógicas: repensando as sexualidades na formação docente
Resumo
Este artigo analisa uma página online da revista Nova intitulada Mapa das zonas erógenas para discutir as representações das sexualidades no material e as pedagogias culturais inscritas nos textos e nas imagens fornecidos pela publicação como possibilidades para uma formação docente atenta às identidades de gênero e sexual. Vislumbra-se esse material midiático como artefato cultural que apresenta os corpos de um homem e de uma mulher, apontando os locais onde estão as zonas erógenas para cada sexo. Embasados pelas teorizações feministas e foucaultianas, ancoradas nos Estudos Culturais, e utilizando o material disponibilizado pela revista para discutir a naturalização e a fixação do desejo e das sexualidades atreladas aos corpos biologicamente, questiona-se a formação docente como uma capacitação neutra e centrada no conteúdo. Atentos às perspectivas das afetividades e dos desejos, propõe-se a inscrição dos discursos acerca das sexualidades na formação de professores e de professoras para instabilizar as noções de ciência e de verdade. Desse modo, somam-se as questões subjetivas como perspectivas pertinentes à formação docente. Considera-se que a compreensão dos corpos e das sexualidades como inscrições que alteram as subjetividades contribuem para pensar sobre os modos de ser e de agir no mundo e na formação de professores e de professoras para indagar, estimular, discutir e problematizar as possibilidades sexuais e de gênero nos diferentes espaços sociais.
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