HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL E A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA
Résumé
O objetivo principal desse artigo é mostrar a estreita articulação entre movimentos sociais, pedagogia da alternância e educação do campo. Pensar o campo como lugar de resistência, trabalho, educação, luta pela terra e moradia. Compreendemos que o desenvolvimento das pesquisas em educação do campo no Brasil resiste, entre outros aspectos, às seguintes dificuldades: estradas intransitáveis, escoamento da produção agrícola, fechamento de escolas do campo ou em péssimas condições de trabalho, inexistência de acesso à internet, descaso das secretarias, estaduais e municipais, de educação na organização das políticas públicas efetivas de educação do campo e formação de professores. Na pesquisa de campo privilegiamos a análise documental, os acervos bibliográficos disponíveis nas instituições pesquisadas e os encontros com docentes, discentes da Licenciatura em Educação do Campo na UFRRJ e bolsistas do PET Educação do Campo e Movimentos Sociais, envolvidos com práticas de alternância no estado do Rio de Janeiro. Constatamos que uma parte considerável da população brasileira vive, trabalha e resiste no meio rural, embora, a quantidade e a qualidade das pesquisas sobre tal temática sejam ainda insuficientes. A realidade da agricultura familiar no Brasil e sua relação com os assentamentos, acampamentos e territórios quilombolas necessita de estudos e aprofundamentos teóricos. Segundo os movimentos sociais do campo, é urgente a defesa de uma agricultura familiar ligada às questões da agroecologia, segurança alimentar, semente crioula e a presença constante das famílias na consolidação das escolas do campo.Téléchargements
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Publiée
2018-11-22
Comment citer
Bicalho, R. (2018). HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL E A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA. Teoria E Prática Da Educação, 20(3), 79-90. https://doi.org/10.4025/tpe.v20i3.33358
Numéro
Rubrique
Artigos
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