<b> Cartas, procurações, escapulários e patuás: os múltiplos significados da escrita entre escravos e forros na sociedade oitocentista brasileira </b>

  • Maria Cristina Cortez Wissenbach Universidade São Francisco.
Palavras-chave: Escravidão, Processos de Alfabetização, Identidades Étnicas, Cartas de Escravos, Sociabilidades Urbanas

Resumo

Tendo como ponto de partida a apresentação de cartas escritas por escravos em São Paulo na segunda metade do século XIX, a intenção do artigo é refletir sobre algumas questões decorrentes de sua interpretação histórica: entre outras, a consideração de escravos alfabetizados e a averiguação das condições históricas que propiciaram tal aprendizado, a socialização das práticas de escrita em direção a grupos mais amplos, o sentido mágico das palavras escritas e sua aproximação à oralidade predominante na sociedade da época. Pretende-se, além disso, sublinhar a relevância da dimensão histórica do passado escravista nas discussões sobre a questão da educação na organização social das populações negras no pós-Abolição. 

 

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Biografia do Autor

Maria Cristina Cortez Wissenbach, Universidade São Francisco.
Historiadora, doutora pela Universidade de São Paulo, pesquisadora responsávelpelo Núcleo de Projetos Históricos do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisaem História da Educação – e professora do programa de estudos pós-graduados emeducação, linha de pesquisa História da Educação, na Universidade São Francisco.
Publicado
2012-02-16
Como Citar
Wissenbach, M. C. C. (2012). <b> Cartas, procurações, escapulários e patuás: os múltiplos significados da escrita entre escravos e forros na sociedade oitocentista brasileira </b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 2(2 [4]), 103-122. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38724