Revista Brasileira de História da Educação (RBHE) é a publicação oficial da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE). A política editorial segue a comunicação de pesquisa no modus operandi de Ciência Aberta e circula nos meios acadêmicos nacional e internacional desde 2001. O periódico adota a publicação contínua de artigos inéditos resultantes de pesquisas, que abordem temas associados à história e à historiografia da educação. A RBHE tem como objetivos a ampla circulação do conhecimento e a promoção da discussão em torno dos diferentes problemas que permeiam os campos de pesquisa e de ensino da história da educação, a partir de uma perspectiva interdisciplinar e plural em termos teóricos e metodológicos. O periódico publica, também, documentos, resenhas e notas de leitura, assim como entrevistas com personalidades de destaque nacional e internacional.

Como publicação de referência, a revista exige o grau mínimo de doutor para autores interessados na submissão de artigos. No caso de autoria coletiva, pelo menos um dos autores deve possuir esta titulação.

PROMOÇÃO DE DIVERSIDADE, EQUIDADE, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE (DEIA)

A RBHE adota o princípio IDEIA – Impacto, Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade recomendado pelo Programa SciELO. Comprometemo-nos a:

  • manter, monitorar e publicar indicadores de diversidade de gênero, etnia, região geográfica e estágio de carreira de autores, pareceristas e equipe editorial;
  • formar conselhos editoriais com representação plural e equilibrada, revendo sua composição a cada biênio;
  • aplicar avaliações às cegas que respeitem identidades diversas e combater vieses de revisão, exceto nos casos previstos nas normas da RBHE em que autores e avaliadores optem pela quebra do anonimato;
  • assegurar acessibilidade digital conforme WCAG 2.2 (ex.: textos alternativos, contraste, PDFs acessíveis) e aceitar arquivos suplementares em formatos abertos.

Essas medidas reforçam transparência, ampliam vozes sub-representadas e removem barreiras de participação, em consonância com a ciência aberta preconizada pelo SciELO.

USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA NA GESTÃO E OPERAÇÃO

A RBHE reconhece o potencial da IA generativa para aumentar a eficiência, desde que preservadas a integridade científica, a confidencialidade e a responsabilização humana. Assim:

  • Autores podem recorrer a IA para aprimorar clareza linguística ou analisar dados, mas devem declarar a ferramenta, versão e finalidade na seção “Métodos” ou “Agradecimentos”. Conteúdo gerado por IA sem validação crítica humana não será aceito, e a IA não pode ser listada como autora.
  • Pareceristas e editores não devem carregar manuscritos completos ou pareceres em sistemas públicos de IA que comprometam a confidencialidade do conteúdo enviado. Assim, não serão aceitos pareceres gerados por IA.
  • A Equipe Editorial poderá usar soluções internas ou licenciadas (ex.: detecção de plágio, triagem de referências) que sigam princípios de IA responsável e não exponham dados a terceiros.
  • Todas as decisões editoriais permanecem sob responsabilidade de editores humanos.

Esta orientação segue as “Linhas prioritárias 2024-2028” do SciELO e diretrizes internacionais para uso responsável de IA.

DIRETRIZES PARA AUTORES

Ausência de APCs (Article processing charges)

A Revista Brasileira de História da Educação não cobra dos autores qualquer tipo de taxa de submissão ou publicação. Para segurança dos autores, caso estes recebam cobranças por qualquer meio (e-mail, telefone, aplicativos de mensagens, entre outros), a RBHE recomenda que a mensagem seja ignorada e, preferencialmente, que uma notificação seja feita ao e-mail oficial da publicação: rbhe.sbhe@gmail.com. Assim a revista poderá investigar a tentativa de fraude.

Titulação mínima

Como publicação de referência na área, a revista exige o grau mínimo de doutor para autores interessados na submissão de artigos. No caso de autoria coletiva, pelo menos um dos autores deve possuir tal titulação. A modalidade de publicação é contínua.

Redação científica

A redação de textos submetidos deve ser objetiva e científica. Os autores devem respeitar a norma culta do idioma em que o texto for redigido, prezando pela clareza, coesão e coerência do conteúdo submetido.

Uso de dados e citações

Os manuscritos devem vir acompanhados de uma declaração de disponibilidade dos dados usados e gerados na pesquisa subjacentes aos textos. Por dados de pesquisa se entende os conteúdos (dados numéricos, textos, programas de computador, imagens, áudios, vídeos, etc.) usados ou gerados na pesquisa e subjacentes aos textos dos artigos organizados em arquivos. Os arquivos de dados subjacentes ao texto de um artigo são organizados em uma descrição denominada “conjunto de dados” (dataset).

Artigos que contenham aquisição de dados ou análise e interpretação de dados de outras publicações devem referenciá-las de maneira explícita.

Na redação de artigos que contenham uma revisão crítica do conteúdo intelectual de outros autores, estes deverão ser devidamente citados.

Os textos de todas as seções devem apresentar citações e, portanto, lista completa de referências bibliográficas. Dessa forma, a ausência de citações implica na rejeição da submissão na Avaliação primária do texto submetido.

Autocitações

A revista aceita um índice máximo de 5% de autocitações.

Participação e contribuição à pesquisa

Todos os autores deverão descrever, em documento próprio, assinado e anexado à plataforma de submissão, a participação detalhada de cada um dos autores que subscrevem o artigo, considerando as seguintes etapas da pesquisa: o delineamento do estudo; a coleta, análise e interpretação dos dados; a redação do manuscrito; a decisão de submeter o manuscrito para publicação.

Conforme recomendações do ICMJE (International Committee of Medical Journal Editors), nem toda atuação na pesquisa configura autoria do estudo a ser publicado. Assim, certos tipos de participação na pesquisa podem ser reconhecidos no campo de agradecimentos do artigo: supervisão geral de um grupo de pesquisa ou suporte administrativo; assistência na redação e revisão textual do artigo; assessoria científica, entre outros. Recomenda-se a leitura dessa página, no próprio site da ICMJE, caso os autores busquem esclarecimentos a respeito do tema.

Outras práticas relacionadas à autoria ferem diretamente a ética em publicações, são reprovadas pela RBHE e devem ser, sem exceções, evitadas:

  • Autoria fantasma: o verdadeiro autor do conteúdo é ocultado da lista de autores, não sendo creditado por qualquer motivo;
  • Autor convidado sem participação real: a inclusão de pesquisadores por conveniência, em forma de trocas de favores acadêmicos ou por qualquer outro motivo.

Caráter inédito da publicação

Toda submissão enviada para avaliação da RBHE deve ser original e inédita. Assim os textos não podem ter sido submetidos para avaliação simultânea por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor" para que a revista análise, individualmente, a questão.

Artigos com origem em publicações prévias

Em se tratando de artigos originais, a revista exige que seu conteúdo seja inédito, ou seja, não pode ter sido publicado previamente em qualquer meio de divulgação científica, exceto repositórios de preprints. Para o depósito de manuscritos em fase de pré-avaliação, a revista recomenda os seguintes servidores de preprints, amplamente utilizados nas Ciências Humanas e, em especial, na História e História da Educação: SciELO Preprints, SocArXiv, SSRN (Social Science Research Network), Humanities Commons CORE, OSF Preprints, Advance (SAGE), Hprints, PhilArchive, PhilSci-Archive, Zenodo, HAL/HAL-SHS e Preprints.org. A aceitação de Preprints de outros servidores será analisada pelos editores do periódico. Dessa forma, textos já divulgados em revistas e anais de eventos serão rejeitados, não sendo encaminhados para avaliação por pares.

Caso o artigo submetido seja relacionado a uma pesquisa com conteúdo previamente divulgado nos moldes referenciados, é necessário que seu conteúdo seja evidente e considerável expansão da versão inicial, garantindo-se o caráter de inédito.

A repetição da maior parte do conteúdo é considerada autoplágio, o que resulta na rejeição da submissão. A comissão editorial é quem avalia esse aspecto, decidindo sobre o encaminhamento adequado.

Estilo adotado

Considerando-se seu aspecto internacional, a Revista Brasileira de História da Educação adota o Manual de Estilo da American Psychological Association (APA) como padrão para apresentação dos artigos. Assim, os artigos submetidos devem estar em consonância com a APA. Siga até o fim desta página e observe atentamente os padrões exigidos.

Publicação redundante

Textos com mais de dois terços do conteúdo previamente publicados são considerados publicações redundantes. São casos de sobreposição de conteúdo textual, o que permite que um texto redundante seja considerado autoplágio, levando à sua reprovação pela equipe editorial da RBHE.

Publicação salame

Essa prática consiste na publicação de um artigo cuja pesquisa traz repetição de métodos, hipóteses e resultados. Por meio da apresentação de dados que foram desenvolvidas em pesquisa já publicada, os autores fatiam os resultados a fim de obter volume de publicação, aumentando artificialmente suas estatísticas.

A apresentação parcial de resultados que poderiam ser analisados e comparados num único artigo exige o cruzamento de referências de forma desnecessária e atrapalha o desenvolvimento do tema no âmbito da comunidade científica, ocupando leitores e editores de forma desnecessária.  Assim, a RBHE recomenda que a abordagem de questões muito próximas, derivadas de uma única pesquisa, seja realizada por meio da redação de um único artigo.

Correções e retrações

Em se tratando de erros acidentais, caso os autores sintam a necessidade de corrigir dados disponíveis na versão publicada de seus artigos, a RBHE aceita a solicitação de correção de conteúdo. Esta será analisada pelos editores e, se julgada procedente, a adequação será realizada, publicando-se a versão atualizada. Uma notificação será feita e vinculada ao texto original, que continuará disponível na página da revista.

No caso de plágio, pesquisa antiética, publicação em duplicidade e dados não confiáveis, a RBHE analisará, criteriosamente, a suspeita. Confirmando-se a violação de princípios éticos e editoriais da revista, o artigo poderá permanecer disponível, identificado como “versão retraída”. Se necessário, a revista removerá a versão publicada. Em ambos os casos - manutenção ou exclusão - haverá uma nota de retração, a qual apresentará as justificativas que embasam a respectiva decisão editorial.

Nota sobre financiamento de pesquisa

No caso de pesquisas financiadas por projetos, instituições ou outras fontes específicas de recursos financeiros, os autores devem apresentar uma nota informativa sobre a origem do financiamento.

Conflito de interesses

O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira. Conflitos de interesses podem ocorrer quando autores, revisores ou editores possuem interesses que podem influenciar na elaboração ou avaliação de manuscritos. Ao submeter o manuscrito, os autores são responsáveis por reconhecer e revelar conflitos financeiros ou de outra natureza que possam ter influenciado o trabalho. Caso haja, ainda que potencialmente, conflito de interesse, o(s) autor(es) deve(m) informá-lo em documento próprio assinado e anexado à plataforma de submissão.

Os autores devem identificar no manuscrito todo o apoio financeiro obtido para a execução do trabalho e outras conexões pessoais referentes à realização do mesmo. O revisor deve informar aos editores quaisquer conflitos de interesse que poderiam influenciar sobre a análise do manuscrito, e deve declarar-se não qualificado para revisá-lo.

Recomendações gerais sobre ética

Além da observação das disposições acima apresentadas, próprias da RBHE, recomenda-se que os autores acessem a página oficial do COPE (Comitê de ética em publicações). Nela, é possível conhecer princípios e fluxogramas específicos, dirimindo dúvidas e enriquecendo os aspectos éticos dos processos editoriais executados ao longo da avaliação e publicação da pesquisa científica.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Avaliação primária

A primeira análise realizada sobre o artigo submetido recebe o nome de Avaliação primária. Nessa etapa, o assistente editorial verifica a adequação da submissão em relação às normas fundamentais adotadas pela revista: apresentação do texto e das referências em relação às normas de citação; presença de metadados obrigatórios e estrutura do texto (resumo, palavras-chave, abstract, apresentação dos autores e afiliação institucional, entre outros). Também é verificado, nesse momento, o cumprimento do critério de titulação mínima: pelo menos um dos autores deve possuir doutorado.

Havendo inadequação em relação aos itens fundamentais, a revista poderá rejeitar a submissão ou solicitar a revisão do texto. Nesse caso, uma lista de pendências será enviada aos autores, que deverão fazer os ajustes necessários no prazo de 30 dias. A postagem da versão revisada, dos manuscritos corrigidos e respectivos documentos, deverá ser feita clicando no mesmo título, ou seja, na mesma submissão, na página de Submissões ativas no sistema OJS.

Verificação de plágio

Caso a submissão esteja adequada, cumprindo todos os requisitos da Avaliação inicial, os editores avaliarão os manuscritos com o sistema iThenticate CrossCheck. Essa etapa avalia o conteúdo textual dos artigos científicos, procurando identificar plágio, submissões duplicadas, manuscritos já publicados e possíveis fraudes em pesquisa.

Considera-se plágio, no âmbito acadêmico, a indevida apropriação de produção técnica e científica de conhecimento. Essa prática é veementemente repudiada pela RBHE, não sendo tolerada sob nenhuma circunstância. As seguintes condutas constituem as principais modalidades de plágio:

  • Plágio direto: uso de grandes trechos de outros autores sem a devida atribuição, apresentados como se fossem do autor do artigo;
  • Cópia fiel de trechos curtos, não citados;
  • Mosaico: uso de frases adaptadas, geralmente por meio do uso de sinônimos e com manutenção de sentido e estrutura, de uma fonte externa sem a devida citação;
  • Uso de tabelas, quadros, figuras e outros elementos, sem referenciar as fontes consultadas;
  • Autoplágio: usar o próprio trabalho previamente publicado sem referenciá-lo.

Caso a RBHE observe, em submissões recebidas, a ocorrência de qualquer um dos casos acima descritos, o Conselho Editorial tomará as medidas aplicáveis de acordo com as Diretrizes do COPE (Comitê de Ética em Publicações) em relação à identificação de plágio.

Análise do editor-associado e revisão por pares

Uma vez que a submissão recebida esteja adequada, cumprindo os critérios observados na avaliação primária e na verificação de plágio, a equipe editorial encaminha o texto para o processo de revisão por pares. Nesse momento o assistente editorial encaminha a submissão aos editores-associados para que um deles, conforme sua área de atuação e disponibilidade, assuma a edição do artigo.

Se o editor-associado verificar incompatibilidade entre o texto e o escopo da revista, a submissão pode ser rejeitada, configurando a decisão de Rejeição pelo editor, sem avaliação por pares. Havendo adequação em relação ao escopo da revista, o editor-associado responsável designa a tarefa de avaliação do artigo a, pelo menos, dois pareceristas ad hoc. Estes são devidamente qualificados, com experiência e atuação na área do texto a ser avaliado.

Ética e conduta dos avaliadores

O processo de Avaliação por pares é instrumento decisivo para a avaliação da ciência: por meio dele é possível verificar e apontar o grau de rigor científico de um estudo. Somente com uma avaliação séria, uma revista pode assegurar a integridade e qualidade do conteúdo que publica. Os avaliadores convidados precisam, assim, além do notável conhecimento acadêmico, atuar sob princípios éticos a fim de evitar qualquer distorção no sentido da análise objetiva do conteúdo. Considerando essa atuação, algumas situações exigem especial atenção do avaliador diante da solicitação da revista:

  • Domínio insuficiente sobre o tema: caso o pesquisador considere não possuir conhecimentos suficientes em relação ao tema, a revista recomenda que essa questão seja notificada. Além de evitar uma avaliação potencialmente insuficiente, essa notificação ajuda os editores no sentido de buscar outros com perfis mais adequados. Nesse caso o avaliador convidado pode sugerir outros nomes para participação no processo;
  • Conflito de interesses: cabe ao avaliador a observação e notificação ao editor se o texto recebido configura uma situação de conflito de interesses. Casos comuns, que devem ser reportados, ocorrem quando: o avaliador já teve conflitos com o autor previamente; o avaliador é amigo, familiar e/ou coautor do autor em artigos recentes ou em trabalhos em andamento; o avaliador foi orientador do autor em pesquisas de mestrado ou doutorado; o estudo avaliado contradiz em essência a pesquisa do avaliador;
  • Sigilo sobre o conteúdo do texto: por ter acesso a pesquisas inéditas, o autor não pode divulgar qualquer versão utilizada para avaliação. Deve, portanto, ser atencioso e ter cuidado com o uso dos arquivos em seus dispositivos;
  • Objetividade da avaliação: o formulário disponibilizado pela RBHE auxilia na objetividade do processo de avaliação. O parecerista deve seguir os critérios apontados, evitando discorrer sobre aspectos não solicitados pela revista. Ao discutir os conceitos, recomenda-se apontar referências que justifiquem a avaliação. Também se relaciona à objetividade a redação educada, livre de julgamentos não-científicos e termos pejorativos. Havendo esse tipo de conteúdo, a revista poderá remover os trechos inadequados ao enviar o relatório de avaliação aos autores.

Duplo-cego, possibilidade de identificação dos pareceristas e autores, publicação de pareceres e recomendação dos avaliadores

A RBHE adota como regra geral a modalidade duplo-cego para a revisão por pares, por meio da qual tanto os autores quanto os avaliadores permanecem anônimos durante todo o processo. Contudo, ficará aberta a possibilidade de o avaliador revelar sua identidade aos autores, após a conclusão da avaliação, e aos leitores, no caso de aprovação do artigo. Para tanto, o avaliador deverá autorizar a abertura de sua identidade por meio do sistema OJS no ato do preenchimento do parecer. Nesse caso, o parecerista concorda em publicar o relatório da avaliação, disponibilizado simultaneamente ao artigo em plataforma própria de pareceres por pares. Se o avaliador optar por não se identificar, ele permanecerá anônimo para os autores.

Autores também podem revelar sua identidade: para isso, devem manifestar tal interesse no momento da submissão por meio do documento suplementar referente aos dados gerais de autoria.

Os pareceristas recebem um formulário com questões abertas e objetivas a respeito do artigo. Nele são abordados os seguintes aspectos: originalidade, relevância e contribuição para a área de História da Educação; estrutura, organização, clareza e coerência do texto; adequação do título e do resumo; alcance dos objetivos; análise das fontes em articulação com o referencial teórico adotado; pertinência e atualização da bibliografia; revisão ortográfica, gramatical e de normas da APA.

Após avaliar os aspectos citados, o avaliador oferece comentários gerais sobre o texto, seguidos por sua recomendação, que pode ser:

  • Desfavorável à publicação: o artigo, como tal, possui vários problemas e não atinge os critérios para ser publicado;
  • Correções Obrigatórias: favorável à publicação com pequenas ou consideráveis adequações que, se devidamente atendidas, conforme verificação do próprio avaliador, recomenda-se a publicação;
  • Submeter novamente para avaliação: é necessária uma revisão de grande porte; caso o autor realize os ajustes, o texto poderá ser reenviado, caso o autor considere oportuno, para uma nova rodada de avaliação por pares. Nesses casos, será de responsabilidade do autor reenviar o manuscrito e este terá um novo registro na plataforma, sendo considerado como uma nova submissão;
  • Aceitar: o avaliador recomenda a publicação, não sendo necessários ajustes.

Decisão final

Para que uma submissão seja considerada para publicação, deve haver pelo menos dois pareceres favoráveis. Havendo um parecer negativo e um positivo, um terceiro parecerista deve avaliar o texto. Considerando-se o par de pareceres favoráveis, cabe ao editor-associado verificar os apontamentos realizados na Avaliação por pares e, por fim, decidir pela publicação ou rejeição do texto. A decisão final, portanto, cabe sempre ao editor-associado responsável ou ao editor-chefe, se necessária sua atuação na submissão.

Declaração sobre ausência de conflito de interesses

Ao assumir a tarefa de avaliação da submissão, o parecerista deve declarar a ausência de conflito de interesses. Para tal, é preciso incluir o seguinte texto no campo "Comentários gerais" do Formulário de avaliação, disponibilizado no próprio OJS: "Declaro não haver nenhuma circunstância caracterizando situação de potencial conflito de interesse ou que possa ser percebida como impeditiva para um parecer isento. Comprometo-me a manter sob sigilo todas as informações constantes deste processo, em particular, a minha condição de assessor e o teor deste parecer".

POLÍTICA DE VERSÕES EM OUTROS IDIOMAS

A partir do dia 05 de outubro de 2024, para conferir maior visibilidade internacional a artigos originalmente escritos em português, espanhol ou francês, os autores deverão apresentar a tradução para o inglês da versão do texto aprovada pelo processo de avaliação.

Assim, a tradução deve ser realizada somente após a conclusão da revisão, da língua portuguesa e das normas técnicas, do artigo já aprovado. Dessa forma, caberá à RBHE indicar o momento adequado para que os autores solicitem a tradução profissional.

Nesse caso, a responsabilidade pela tradução - incluindo seu custo - deve ser assumida pelos autores do artigo. A RBHE publicará as duas versões do texto (no idioma original e em inglês). Para a versão em língua inglesa, os autores devem realizar tradução que venha acompanhada por uma Declaração de realização de tradução por profissional capacitado responsável, de acordo com este modelo. Após seu preenchimento, o documento deve ser submetido ao sistema OJS como documento suplementar.

PUBLICAÇÃO DE TRADUÇÕES

A RBHE publica versões traduzidas para textos relevantes, já publicados, para a pesquisa na área de História da Educação. Submissões para essa modalidade deverão vir acompanhadas de uma autorização do autor da obra original ou da editora na qual o texto tenha sido publicado. Caso a obra seja de domínio público, esse procedimento não é necessário, sendo o autor da tradução responsável por esta informação.

Como se trata de texto publicado e previamente avaliado por pares, não sendo possível edição de conteúdo no caso de uma tradução, cabe ao editor-chefe e aos editores-associados a análise e a decisão sobre a viabilidade da publicação. Os critérios analisados são os mesmos que compõe o roteiro para Avaliação por pares.

DIREITOS AUTORAIS, POLÍTICAS DE REPOSITÓRIOS E LICENCIAMENTO

Originalidade: no momento da submissão de artigos, os autores devem declarar que o trabalho enviado é original e que todos os autores foram devidamente creditados.

Direitos autorais: os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. A RBHE exige autorização, assinada individualmente por todos os autores, para publicação e distribuição do conteúdo.

Política de repositórios: a RBHE tem sua política de depósito de preprints registrada na plataforma SHERPA/ROMEO. Alinhada aos critérios do movimento pela Ciência Aberta, a revista permite aos autores que submetem à revista o depósito de preprints em todos os estágios da editoração: versão pré-avaliação, versão aceita para publicação e versão final, disponível no próprio sumário da revista. No caso de depósito da versão final, os autores devem sempre apontar o DOI para a publicação oficial da revista.

Por estar indexada no SciELO, a RBHE recomenda a utilização, pelos autores, do servidor SciELO Preprints. Lá, autores podem depositar a versão não revisada e a versão aprovada para publicação, que serão acompanhadas pela versão final caso o artigo seja aceito para publicação. Saiba mais aqui. Também são aceitos os seguintes repositórios: SocArXiv, SSRN (Social Science Research Network), Humanities Commons CORE, OSF Preprints, Advance (SAGE), Hprints, PhilArchive, PhilSci-Archive, Zenodo, HAL/HAL-SHS e Preprints.org. A aceitação de Preprints de outros servidores será analisada pelos editores do periódico.

Licenciamento: a revista utiliza a licença Creative CommonsAttribution 4.0 (CC BY 4.0). Ao submeter seu texto, o autor concorda com a referida política de licenciamento. Esta permite o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais, desde que respeitadas as condições impostas por essa licença.

Uma das condições para uso e reuso é sempre referenciar o conteúdo licenciado, apontando seus autores e um hyperlink para o material publicado. Outras condições, igualmente importantes, estão dispostas no Código Legal da licença.

ARQUIVAMENTO

Por possuir seu catálogo completo no sistema Open Journal Systems (OJS), gerenciado pelo PublicKnowledge Project (PKP), a RBHE optou por utilizar o sistema de arquivamento desenvolvido pelo próprio PKP, o PKP Preservation Network. Dessa forma a revista garante a preservação segura de seu conteúdo, seguindo padrões de boas práticas em arquivamento. Saiba mais sobre o funcionamento desse serviço. 

PROPRIEDADE E GESTÃO

A RBHE é a publicação oficial da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE). Fundada em setembro de 1999, a SBHE é uma associação civil para fins não econômicos, pessoa jurídica de direito privado. Sua diretoria é eleita pelos associados e possui mandato de dois anos. Esta é composta por pesquisadores situados em todas as regiões brasileiras. A entidade conta ainda com um Conselho Fiscal responsável pelo acompanhamento de sua gestão financeira.

A gestão da revista, por sua vez, passa pelas já mencionadas instâncias do Conselho Editorial e sua equipe de assistentes editoriais. Estes são responsáveis pelo fluxo editorial – da submissão à publicação final e distribuição. Além da equipe da própria revista, profissionais contratados realizam algumas atividades como layout, revisão bibliográfica e produção de versões em XML.

ISSN

A Revista Brasileira de História da Educação também é conhecida pela sigla RBHE ou, conforme seu nome abreviado oficial, Rev. Bras. Hist. Educ. Seu e-ISSN é 2238-0094. O p-ISSN 1519-5902 identifica a versão impressa da revista, descontinuada a partir de 2017, quando a publicação passou ser exclusivamente online. 

PERIODICIDADE

A RBHE é publicada de forma contínua e anual. O fluxo para submissão de artigos também é contínuo, ou seja, a revista sempre estará aberta para receber textos.

SEÇÕES

ARTIGOS - Textos analíticos que apresentam resultados originais de trabalhos de investigação e/ou de reflexão teórico-metodológica.

DOSSIÊS - Conjuntos de artigos abordando temáticas de relevância para a área de História da Educação. Devem ter caráter interinstitucional, ser compostos de uma apresentação e de três a cinco artigos, reunindo autores filiados a, no mínimo, três instituições e contando com a participação de, pelo menos, um pesquisador filiado a uma instituição estrangeira. Só será publicado como dossiê um mínimo de três artigos aprovados pelos pareceristas. Em caso de aprovação de apenas um ou dois textos, estes poderão ser publicados isoladamente.

TRADUÇÕES - Textos relevantes para a pesquisa na área de História da Educação. Deverão vir acompanhadas de uma autorização do autor da obra original ou da editora na qual o texto tenha sido publicado. Caso a obra seja de domínio público, esse procedimento não é necessário, sendo o autor da tradução responsável por esta informação.

ENTREVISTAS - Depoimentos de pesquisadores cuja trajetória e contribuição sejam relevantes para a área.

RESENHAS- Não devem ser meros resumos das obras, mas sim estudos críticos de textos recentemente publicados ou de obras consideradas clássicas na área. Devem apresentar, obrigatoriamente, a referência bibliográfica completa e conter comentários e julgamentos sobre as ideias expressas na obra, a metodologia empregada, a relevância do tema e da abordagem para a área, bem como a posição do(s) autor(es) no debate acadêmico.

Normas editoriais
Os autores devem verificar a conformidade dos originais às configurações adotadas pela revista. Trabalhos fora do padrão serão recusados automaticamente.

Os originais submetidos à publicação devem ser inéditos, não sendo permitida sua apresentação simultânea em outro periódico.

Cada autor só poderá ter um texto do mesmo formato em tramitação, entre a submissão e a sua publicação. No caso dos artigos, deve ser observado o intervalo de dois anos entre a publicação e uma nova submissão de texto de um mesmo autor, seja na condição de autor principal ou em coautoria. Dessa forma, resenhas, traduções e entrevistas podem ser submetidas a qualquer momento, respeitando-se o limite de uma submissão do mesmo formato em tramitação por autor.

Apresentação do editor, editores responsáveis e/ou pareceristas ad hoc

A versão final do artigo aprovado será publicada com o nome do editor ou editores responsáveis pelo processo de avaliação do manuscrito. Nos casos em que o parecerista ad hoc autorizar a abertura de sua identidade por meio do sistema OJS no ato do preenchimento do parecer, o nome deste avaliador, assim como do editor ou editores responsáveis pela avaliação do artigo, será publicado associado ao artigo. Os pareceres também serão disponibilizados em repositório adequado.

MODELO DE FINANCIAMENTO E SUSTENTABILIDADE

A RBHE opera em acesso aberto diamante: leitura e submissão são gratuitas para autores e leitores. A sustentabilidade financeira do periódico combina:

  1. Apoio Institucional – financiamento da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE).
  2. Serviços de Infraestrutura – suporte da Universidade Estadual de Maringá para hospedagem da revista, manutenção e atualização do sistema OJS, bem como para o custeio da atribuição de DOIs.
  3. Subvenções Públicas – editais de fomento (CNPq, CAPES, FAPs) dedicados à comunicação científica.
  4. Parcerias – colaboração com bibliotecas, repositórios e serviços de indexação, como o próprio SciELO, que compartilham infraestrutura.

Doações e Patrocínios – aceitos apenas se não houver interferência no processo editorial; eventuais anúncios serão claramente identificados.

Declaração de Direito Autoral

Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.

Recomenda-se a leitura desse link para mais informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.

Responsabilidade ideológica

Os artigos cuja autoria é identificada expressam o ponto de vista dos autores e não a posição oficial da Revista Brasileira de História da Educação.

Contato

O contato com a Revista Brasileira de História da Educação poderá ser feito pelo e-mail rbhe.sbhe@gmail.com

INDEXADORES

Bases de Dados

Diretórios

Portais

CATALOGAÇÃO NA FONTE

Catalogação na Fonte elaborada por 
Gildenir Carolino Santos (Bibliotecário) – CRB-8ª/5447 
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Revista Brasileira de História da Educação / Sociedade Brasileira de História da Educação. – 
Campinas, SP: SBHE, (2001-).

Publicação Contínua.
Publicação da Sociedade Brasileira de História da Educação.
e-ISSN 2238-0094.
ISSN 1519-5902 (versão impressa).

  1. Educação – História – Periódicos. I. Sociedade Brasileira de História da Educação.

CDD – 370.905
CDU – 37 (09) (05)

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VOCABULÁRIO CONTROLADO PARA INDEXAÇÃO

Revista Brasileira de História da Educação adota como padrão para as palavras-chave o Brased.“O Thesaurus Brasileiro da Educação (Brased) é um vocabulário controlado que reúne termos e conceitos, extraídos de documentos analisados no Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec), relacionados entre si a partir de uma estrutura conceitual da área. Estes termos, chamados descritores, são destinados à indexação e à recuperação de informações”. (CIBEC, 2011). O acesso poderá ser feito em: "Brased"

FORMULÁRIO DE RESPONSABILIDADE E CONTRIBUIÇÃO PARA PESQUISA

Clique aqui para acessar o Formulário de responsabilidade e contribuição para a pesquisa

Declaração sobre o papel desempenhado na pesquisa. Todos os autores do artigo devem apresentar, no manuscrito, sua participação nas possíveis etapas da pesquisa: delineamento do estudo; coleta, análise e interpretação dos dados; redação do manuscrito; decisão de submeter o manuscrito para publicação.

DOI - Digital object identifier

A RBHE, a partir de 2012, utiliza o DOI como identificador digital. Saiba mais sobre nesse link.

PROPRIEDADE E GESTÃO

A RBHE é a publicação oficial da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE). Fundada em setembro de 1999, a SBHE é uma associação civil para fins não econômicos, pessoa jurídica de direito privado. Sua diretoria é eleita pelos associados e possui mandato de dois anos. Esta é composta por pesquisadores situados em de todas as regiões brasileiras. A entidade conta ainda com um Conselho Fiscal responsável pelo acompanhamento de sua gestão financeira.

A gestão da revista, por sua vez, passa pelas já mencionadas instâncias do Conselho Editorial e sua equipe de assistentes editoriais. Estes são responsáveis pelo fluxo editorial – da submissão à publicação final e distribuição. Além da equipe da própria revista, profissionais contratados realizam algumas atividades como layout, revisão bibliográfica e produção de versões em XML.

ISSN Online: 2238-0094