Trajetórias de professoras normalistas: A ‘prata da casa’ do Instituto de Educação do Rio de Janeiro (1930-1960)

  • Sonia Castro Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Patricia Gurgel Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Instituto de Educação, normalistas, catedráticas do curso normal

Resumo

Neste artigo, analisa-se a trajetória de três normalistas formadas pelo Instituto de Educação do Rio de Janeiro na década de 1930, as quais, após terem se titulado na Universidade do Distrito Federal e Faculdade Nacional de Filosofia, retornaram ao Instituto na condição de docentes, tornando-se catedráticas de disciplinas pedagógicas. A formação universitária e o acesso à carreira ocorreram durante o primeiro governo Vargas (1930-1945), nos marcos de uma política educacional excludente que limitava o acesso ao ensino superior exclusivamente aos egressos da escola secundária propedêutica. Alianças familiares e políticas, aderências a projetos educacionais, assim como brechas na legislação educacional, possibilitaram o acesso dessas normalistas aos cursos universitários, bem como sua ascensão ao cargo de catedráticas.

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Biografia do Autor

Sonia Castro Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro,  pesquisadora e atual coordenadora do Programa de Estudos e Documentação, Educação e Sociedade (Proedes/UFRJ). Atua na área de História da Educação e Educação brasileira.

 

Patricia Gurgel, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestre em Educação pela UFRJ e professora da rede municipal do Rio de Janeiro. Participante do PROEDES/UFRJ
Publicado
2016-09-21
Como Citar
Lopes, S. C., & Gurgel, P. (2016). Trajetórias de professoras normalistas: A ‘prata da casa’ do Instituto de Educação do Rio de Janeiro (1930-1960). Revista Brasileira De História Da Educação, 16(4[43]), 241-271. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40732