Open Finance no Brasil: Análise da Intenção de Uso a Partir da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia

Resumen

O Open Finance representa uma das principais inovações promovidas pelo Banco Central do Brasil com o propósito de ampliar a competitividade e a inclusão financeira no Sistema Financeiro Nacional. Esse trabalho teve como objetivo analisar os fatores que influenciam a intenção de uso do Open Finance, utilizando como base teórica a Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia (UTAUT). A pesquisa caracteriza-se como quantitativa, com a aplicação de um questionário estruturado, obtendo uma amostra de 169 respondentes. A análise de dados foi realizada por meio da Modelagem de Equações Estruturais, utilizando o software SmartPLS. Os resultados indicaram que a expectativa de performance e a expectativa de esforço possuem impacto positivo e significativo sobre a intenção de uso do Open Finance. Por outro lado, a influência social e as variáveis moderadoras (gênero, idade e experiência) não apresentaram efeitos significativos. Os achados reforçam a importância de estratégias voltadas à comunicação dos benefícios práticos do Open Finance e à facilitação da jornada de adoção, fazendo com que haja maior facilidade de uso percebida, de forma a aumentar a intenção de adoção do Open Finance.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Amanda Lara, Universidade de São Paulo (USP)

Bacharel em Administração de Empresas, Universidade de São Paulo (USP)

Kavita Miadaira Hamza, Universidade de São Paulo (USP)

Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Associada da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Administração (PPGA) da FEA USP

Guilherme Ricardo Silva Anzoategui, Universidade de São Paulo (USP)

Mestre em Administração de Empresas com especialização em Finanças pela Universidade de São Paulo - FEA/USP.

Citas

Banco Central do Brasil. (2019). Apontamentos e apresentação do presidente Roberto Campos Neto no lançamento da nova Agenda BC#. Recuperado de https://cdn-www.bcb.gov.br/detalhenoticia/16766/nota.

Banco Central do Brasil. (2025). Open Finance. Recuperado de https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openfinance.

Banco Central do Brasil. (2020). Resolução Conjunta nº 1, de 4 de maio de 2020. Dispõe sobre a implementação do Sistema Financeiro Aberto (Open Banking). Recuperado de https://bit.ly/3eRv2s3.

Briones de Araluze, G. K., & Cassinello Plaza, N. (2022). Open banking: a bibliometric analysis-driven definition. PLOS ONE, 17(10), e0275496. doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0275496.

Cambridge Centre for Alternative Finance. (2024). The global state of Open Banking and Open Finance. University of Cambridge. Recuperado de https://www.jbs.cam.ac.uk/wp-content/uploads/2024/11/2024-ccaf-the-global-state-of-open-banking-and-open-finance.pdf.

Fernandes, K. D. (2020). Modelo de adoção de Open Banking: motivadores e barreiras que influenciam o potencial adotante (Dissertação de mestrado, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo). Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-04032021-224111/publico/KateDomingosFernandes.pdf.

Fornell, C., & Larcker, D. F. (1981). Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research, 18(1), 39–50. doi: https://doi.org/10.2307/3151312.

Hair, J. F. Jr., Sarstedt, M., Hopkins, L., & Kuppelwieser, V. G. (2014). Partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM): an emerging tool for business research. European Business Review, 26(2), 106–121. doi: https://doi.org/10.1108/EBR-10-2013-0128.

Marikyan, D., Papagiannidis, S., & Stewart, G. (2023). Technology acceptance research: Meta-analysis. Journal of Information Science. doi: https://doi.org/10.1177/01655515231191177.

Open Finance Brasil. (2022). Qual a diferença entre Open Banking e Open Finance? Recuperado de https://openfinancebrasil.org.br/2022/11/17/qual-a-diferenca-entre-open-banking-e-open-finance/.

Open Finance Brasil. (2024). Relatório anual Open Finance. Recuperado de https://openfinancebrasil.org.br/relatorios/.

Ragazzo, C., Tolentino, M., & Cataldo, B. (2022). Do Open Banking ao Open Finance: entenda o sistema financeiro aberto (White paper, 26 p.). Social Science Research Network. Recuperado de https://ssrn.com/abstract=4460772.

Salinet, M. F. (2024, 12 de março). Número de contas bancárias por brasileiro sobe 71% desde 2020 para seis em média. Valor Econômico. Recuperado de https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/03/12/numero-de-contas-bancarias-por-brasileiro-sobe-71percent-desde-2020-para-seis-em-media.ghtml.

Scaff, A. (2025, 10 de fevereiro). Open Finance completa quatro anos e chega a 62 milhões de consentimentos. Valor Econômico. Recuperado de https://valor.globo.com/financas/noticia/2025/02/10/open-finance-completa-quatro-anos-e-chega-a-62-milhes-de-consentimentos.ghtml.

Silva, J. (2009). Aplicação do modelo UTAUT na avaliação da intenção de uso de sistemas de ERP (Dissertação de mestrado profissionalizante, Faculdade de Economia e Finanças Ibmec). Recuperado em https://s3.amazonaws.com/public-cdn.ibmec.br/portalibmec-content/public/arquivos/df/dis_2009_24_-_jorge_marcelino_bassalo_da_silva.pdf.

Travain, G. D. (2023). Open Finance: uma análise a partir do uso e aceitação do usuário pelo modelo UTAUT (Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Política, Economia e Negócios). Recuperado de https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/fdeb7509-b483-4d83-aae6-e2f3c57ffe1c/content.

Venkatesh, V., Morris, M. G., Davis, G. B., & Davis, F. D. (2003). User acceptance of information technology: Toward a unified view. MIS Quarterly, 27(3), 425–478. doi: https://doi.org/10.2307/30036540.

Publicado
2025-09-25
Cómo citar
Lara, A., Hamza, K. M., & Anzoategui, G. R. S. (2025). Open Finance no Brasil: Análise da Intenção de Uso a Partir da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia. Revista Interdisciplinar De Marketing, 15(2), 292-312. https://doi.org/10.4025/rimar.v15i2.78347