FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA A INTEGRAÇÃO CRÍTICA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO CONTEXTO ESCOLAR
Résumé
O foco analítico é a formação continuada de professores para a integração crítica das tecnologias educacionais tendo em vista os dispositivos das políticas nacionais que regulamentam a educação digital, a programação, a robótica e a computação na educação básica. O debate teórico é construído em acoplamento com os princípios da Fluência Tecnológico-Pedagógica (FTP) entendida como conhecimento educacional crítico baseado em dimensões técnicas, práticas e emancipatórias. Os resultados dos ciclos iterativos de pesquisa do tipo Design Based Research evidenciam que os cursos de capacitação direcionados para instrumentalização não são suficientes para o desenvolvimento da FTP. Assim, fragilizam e postergam processos inovadores nas escolas. Conclusivamente, a argumentação centra-se na necessidade de contemplar a integração crítica das tecnologias educacionais nos contextos escolares. Princípios como a interação, a autonomia e coautoria podem gerar e consolidar um movimento de produção e transposição das políticas públicas, dos currículos, materiais e organização didático-metodológica das atividades de estudo.
Téléchargements
Metrics
Références
Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília.
Castro, M. M. C., & Amorim, R. M. A. (2015). A Formação Inicial e a Continuada: diferenças conceituais que legitimam um espaço de formação permanente de vida. Cadernos CEDES [online], 35 (95), 37-55.
Ross, A. D., Dahmer, A. M., Medeiros, F. B., & Martins, C. B. M. J. (2021). Ensino Remoto Emergencial durante a pandemia de COVID-19: a visão dos professores de escolas de línguas de Curitiba sobre o ensino com crianças. EmRede - Revista de Educação a Distância, 8 (1), s/p.
Freire, P. (2021). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo; Paz e Terra.
Freire, P. (2001). Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP.
Garcia, P. S., & Miranda, N. A. de. (2017). A gestão escolar e a formação docente: um estudo em escolas de um município paulista. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 12 (4), 2210–2230.
Grigoli, J. A. G. et al. (2010). A escola como lócus de formação docente: uma gestão bem-sucedida. Cadernos de Pesquisa [online], 40 (139), 237-256.
Imbernón, F. (2009). Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez.
Imbernón, F. (2016). Qualidade do ensino e formação do professorado: uma mudança necessária. São Paulo, Cortez.
Imbernón, F. (1996). En busca del discurso educativo, el currículum, el maestro y su formación. Buenos Aires.
Kenski, V. M. (2012). Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Editora Papirus, 2012.
Kenski, V. M. (2013). Tecnologias e Tempo docente. Campinas: Editora Papirus.
Mallmann, E. M., & Mazzardo, M. D. (2020). Fluência Tecnológico-Pedagógica (FTP) e Recursos Educacionais Abertos (REA) [recurso eletrônico] - Santa Maria, RS: UFSM, Gepeter.
Mallmann, E. M., & Quintas-Mendes, A. M. (2020). Fluência Tecnológico-Pedagógica e a Prática das Cinco Liberdades com Recursos Educacionais Abertos. Educação a distância: multiletramentos e linguagens multimodais. EdUFMT, 2, s/p.
Mallmann, E. M., & Schneider, D. R. (2021). Políticas públicas, tecnologias educacionais e Recursos Educacionais Abertos (REA). Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 16 (2), 113-1130.
Mallmann, E. M., Schneider, D. DA R., & Mazzardo, M. D. (2013) Fluência Tecnológico-Pedagógica (FTP) dos Tutores. CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação, 11 (3).
Martins, M. R. (2019). Educação e tecnologia: a crise da inteligência. Educação, [S. l.], (44), 1–22.
Mercado, L. P. L. (1999). Formação continuada de professores e novas tecnologias. Maceió: EDUFAL.
Moran, J. M. (2015). Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus Editora.
Nóvoa, A. (2019). Os Professores e a sua Formação num Tempo de Metamorfose da Escola. Educação & Realidade [online], 44 (3), s/p.
Paschoalino, J.B de Q. (2021). Educação e condição docente. Pensar Educação em Revista, 7 (2), s/p.
Sampaio, M. N., & Leite, L. S. (2013). Alfabetização Tecnológica do professor. Petrópolis, RJ: Vozes.
Saviani, D. (2009). Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, 14 (40), s/p.
Souza, V. E. B., & Mello, R. M. A. V. (2019). Uma breve reflexão do percurso das políticas públicas educacionais no Brasil: em foco a formação continuada. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 14 (1), 94-107.
Schneider, D. R., Schraiber, R. T., & Mallmann, E. M. (2020). Fluência Tecnológico-Pedagógica na Docência Universitária. Rev. Diálogo Educ., 20 (67), 1986-2003.
Toebe, I. C. D. (2016). Políticas Públicas Para Integração de Tecnologias Educacionais na Formação Inicial de Professores (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
Copyright (c) 2024 Imagens da Educação
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Imagens da Educação,ele não será submetido por mim ou pelos demais co-autores a outro periódico. Por meio deste instrumento, em meu nome e dos co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9609, de 19/02/98).
1.png)
