ENTRADA EN EL CAMPO Y FABRICACIÓN DE DISPOSITIVOS EN LA INVESTIGACIÓN SOCIOCLÍNICAS
Resumen
La fabricación de dispositivos para producir informaciones en investigaciones sociales y en salud es algo que merece atención por parte de los investigadores. En este artículo se tiene por objetivo analizar de qué forma se construyeron dispositivos de investigación a partir del proceso de entrada en el campo de intervención en dos investigaciones socio-clínicas. Se analizaron los diarios de campos de dos investigadores que desarrollaron sus investigaciones en dos campos de intervención distintas: Estrategia Salud Familia de un Municipio Mato-grossense y los 24 Municipios que componen el Departamento Regional de Salud III del estado de São Paulo. Para el análisis, se adoptó, además de la elaboración de dispositivos de investigación, algunos conceptos del referencial teórico-metodológico del Análisis Institucional, entre los cuales: analizador, atravesamiento, transversalidad e implicación. Se concluyó que la elaboración de dispositivos en las investigaciones cualitativas en la modalidad investigación-intervención, como es el caso de las investigaciones socio-clínicas, debe abarcar, al mismo tiempo, herramientas sensibles a la producción de informaciones y también modos de intervenir en la realidad en estudio, atribuyendo así una especificidad al marco de las investigaciones-intervención. Se añade además que, en el caso de las investigaciones socio-clínicas, la construcción de los dispositivos debe darse procesalmente, teniendo en cuenta las innumerables variables que pueden actuar como analizadores en la conducción de esos estudios.
Descargas
Citas
Barbier, R. (1985). Pesquisa-ação na instituição educativa. Rio de Janeiro: Zahar.
Bessaoud-Alonso, P. (2017). Collaborations et tensions entre parents et professionnels. Un dispositif d’élaboration d’une parole audible. In Monceau, G. (Orgs.), Enquêter ou intervenir? Effets de la recherche socio-clinique (pp. 20-29). Nîmes: Camp Social.
Brasil (2009). Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Dobies, D. V., & L’Abbate, S. (2016). A resistência como analisador da saúde mental em Campinas (SP): contribuições da análise institucional. Saúde Debate, 40(110): 120-133.
Guattari, F. (1987). Revolução molecular : pulsações políticas do desejo. 3ª Ed. São Paulo: Brasiliense.
Guattari, F. (2004). Psicanálise e transversalidade. Aparecida: Ideias & Letras.
Hess, R. (2006). Momento do diário e diário dos momentos. In Souza, E. C. & Abrahão, M. H. M. B. (Orgs.), Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si (pp. 89-103). Porto Alegre: EDIPUCRS.
Jesus, A. F., Pezzato, L. M., & Abrahão, A. L. (2013). O uso do diário como ferramenta estratégica da análise institucional para abordar o cotidiano do profissional de saúde. O caso do Dom Queixote. In: L’Abbate, S., Mourão, L. C., & Pezzato, L. M. (Orgs.), Análise Institucional & Saúde Coletiva (pp. 206-239). São Paulo: Hucitec.
L’Abbate, S. (2012). Análise institucional e intervenção: breve referência à gênese social e histórica de uma articulação e sua aplicação na saúde coletiva. Mnemosine, 8(1), 194-219.
L’Abbate, S. (2013). Introdução. Análise institucional e saúde coletiva:uma articulação em processo. In: L’Abbate, S., Mourão, L. C., & Pezzato, L. M. (Orgs.), Análise Institucional & Saúde Coletiva (pp. 31-88). São Paulo: Hucitec.
Lapassade, G., Lourau, R. (1972) Chaves da Sociologia.Rio de Janeiro; Civilização Brasileira.
Lapassade, G. (1973) Analyse institutionnelle et socioanalyse. Connexions nº 6. Paris EPI.
Lapassade. G. (1979) El analizador y el analista. Barcelona, Gedisa.
Lourau, R. (1997). Implication Transduction. Paris: Anthropos.
Lourau, R. (2004a). Objeto e método da análise institucional. In: Altoé, S. (Org.), René Lourau: analista institucional em tempo integral (pp. 66-86). São Paulo: Hucitec.
Lourau, R. (2004b) Implicação e sobreimplicação. In: Altoé, S. op cit, p. 186-198.
Lourau, R. (2004c) Implicação: um novo paradigma? In: Altoé, S. op cit, p. 246-258.
Lourau, R. (2014). A análise institucional. Petrópolis: Vozes, 3ª ed.
Minayo, M. C. S. M. (2002). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.
Mishima, S. M., Aiub, A. C., Rigato, A. F. G., Fortuna, C. M., Matumoto, S., Ogata, M. N., Silva, M. V., Nogueira, A. C. (2015). Perspectiva dos gestores de uma região do estado de São Paulo sobre educação permanente em saúde. Rev. Esc. Enferm. USP, 49(4), 665-673.
Monceau, G. (1997). Le concept de résistance en education. Pratiques de formation: analyses, 33, 47-57.
Monceau, G. (2013). A socioclínica institucional para pesquisas em educação e em saúde. In L’abbate, S., Mourão, L. C. & Pezzato, L. M. (Orgs.), Análise Institucional & Saúde Coletiva (pp. 91-103). São Paulo: Hucitec.
Monceau, G. (2015). Técnicas socioclínicas para a análise institucional das práticas sociais. Psicologia em Revista, 21(1), 197-217.
Paillé, P., & Mucchielli, A. (2012). L’analyse qualitative em sciences humaines et sociales. Paris : Armanda Colin.
Penido, C. M. F. (2015). A análise da implicação como dispositivo de transformação do processo de trabalho. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 8(2), 248-257.
Pilotti, A. (2008). Quel impact peut avoir l’écriture dans un mouvement de professionnalisation. Revue d’analyse institutionnelle, (2), 165-174.
Rocha, D. & Deusdará, B. (2010). Contribuições da análise institucional para uma abordagem das práticas linguageiras: a noção de implicação na pesquisa de campo. Cadernos de Letras da UFF, 40, 47-73.
Romagnoli, R. (2014). O conceito de implicação e a pesquisa-intervenção institucionalista. Psicologia & Sociedade, 26(1), 44-52.
Rossi, A. & Passos, E. (2014). Análise Institucional: revisão conceitual e nuances da pesquisa-intervenção no Brasil. Revista EPOS, 5(1), 156-181.
Rossetto, E. G., Petrilli Filho, J. F., Zorzo, J. C. C., Souza, S. N. D. H., Souza, S. L. Corrêa, A. K., Ferriani, M. G. C. (2010). Reflexões acerca da condução de uma investigação qualitativa. Revista Mineira de Enfermagem, 14(1): 127-133.
As opiniões emitidas, são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es). Ao submeterem o manuscrito ao Conselho Editorial de Psicologia em Estudo, o(s) autor(es) assume(m) a responsabilidade de não ter previamente publicado ou submetido o mesmo manuscrito por outro periódico. Em caso de autoria múltipla, o manuscrito deve vir acompanhado de autorização assinada por todos os autores. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, podendo ser remixados e reaproveitados conforme prevê a licença Creative Commons CC-BY.
The opinions expressed are the sole responsibility of the author (s). When submitting the manuscript to the Editorial Board of Study Psychology, the author (s) assumes responsibility for not having previously published or submitted the same manuscript by another journal. In case of multiple authorship, the manuscript must be accompanied by an authorization signed by all authors. Articles accepted for publication become the property of the journal, and can be remixed and reused as provided for in theby a license Creative Commons CC-BY.







