DIFICULTADES ESCOLARES EN CABINDA/ANGOLA: ¿QUE DICEN LAS MONOGRAFÍAS?

  • Maria Helena Canhici Instituto Superior de Ciências da Educação da Universidade 11 de Novembro.
  • Maria de Fátima Cardoso Gomes Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
Palabras clave: Psicología histórico-cultural, dificultades escolares, enseñanza primaria.

Resumen

Este estudio analizó dos monografías del curso de Pedagogía y de Psicología, de ISCED/UON/Cabinda/Angola. El estudio tomó como referente la perspectiva histórico-cultural de Vygotsky articulada con el concepto de género de discurso de Bakhtin. En estos estudios encontramos gran diversidad de sentidos y significados. Esos sentidos y significados aparecen como sinónimos de bajo rendimiento escolar, fracaso escolar y dificultades de aprendizaje. A su vez, a pesar de esta diversidad, encontramos como común denominador la concepción de que las dificultades escolares son individuales y que tiene un trasfondo biológico, radicando estas, en los estudiantes y en sus familias. De este modo, los procesos de escolarización en esas escuelas de Cabinda, aunque sean proyectos de inclusión terminan en la exclusión de los estudiantes, lo que nos indica que las dificultades no son necesariamente de aprendizaje, y si de un proceso excluyente de escolarización. Pues, las monografías también resaltan las condiciones precarias de funcionamiento de las escuelas de formación de profesores, además de las diferencias lingüísticas entre la lengua local y el portugués, lengua que se habla y escribe en las escuelas, como factores que inciden en la exclusión de gran parte de los alumnos. Esto revela la doble cara de la modernidad que, si por un lado integra los alumnos dentro de las escuelas, por otro, los excluye de los procesos de enseñanza y aprendizaje cuando manifiestan diferencias socioculturales. Por medio de nuestro análisis pudimos percibir que, en las escuelas de Cabinda, como en muchas escuelas en el Brasil, se enseña lectura, escritura y matemática como habilidades individuales adquiridas y, no como actividades humanas como nos enseñó Vygotsky.

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Biografía del autor/a

Maria Helena Canhici, Instituto Superior de Ciências da Educação da Universidade 11 de Novembro.
Sou professora de Psicologia do Instituto Superior de Ciências da Educação, Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Doutoranda pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto, Portugal.
Maria de Fátima Cardoso Gomes, Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais
Professora de Psicologia da Educação da faculdade de educação da UFMG, coordenadora do Grupo de estudos e pesquisas em Psicologia Histórico-cultural na Sala de Aula (GEPSA).

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Publicado
2016-11-25
Cómo citar
Canhici, M. H., & Gomes, M. de F. C. (2016). DIFICULTADES ESCOLARES EN CABINDA/ANGOLA: ¿QUE DICEN LAS MONOGRAFÍAS?. Psicologia Em Estudo, 21(3), 485-496. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v21i3.31687
Sección
Artigos originais

 

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