Comparação de parâmetros metabólicos em crianças e adolescentes com e sem resistência à insulina

  • Leandro Coelho Lemos Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
  • Claudio Shigueki Suzuki Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
  • Aristides Machado-Rodrigues Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
  • William Cordeiro de Souza Universidade do Contestado, Porto União-SC, Brasil.
  • Sandra Aires Ferreira Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEL/UEM. Londrina, PR, Brasil http://orcid.org/0000-0003-4491-2485
  • Adriana Masiero Kühl Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil
  • Timothy Gustavo Cavazzotto Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEL/UEM. Londrina, PR, Brasil
  • Marcos Roberto Queiroga Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil http://orcid.org/0000-0002-9284-976X
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Palavras-chave: Obesidade, Adolescentes, Metabolismo.

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar o comportamento de parâmetros metabólicos, pressão arterial e indicadores de obesidade  em crianças e adolescentes com e sem resistência à insulina. Participaram do estudo 60 crianças e adolescentes com excesso de peso (6 a 18 anos) que foram submetidos a medidas antropométricas de massa corporal (MC), estatura e circunferência da cintura (CC), pressão arterial (PA), bioimpedância [gordura relativa (%G) e absoluta (GC)] e coleta sanguínea para determinação das concentrações de glicose, insulina e perfil lipídico (TG, CT, HDL-C, LDL-C). O IMC z-score foi empregado para classificação do estado nutricional e o índice HOMA-RI (>2,5) para resistência à insulina. Os participantes foram divididos em dois grupos, resistentes (RI, n=27) e não resistentes à insulina (NRI, n=33). Independente da idade, crianças e adolescentescom excesso de peso e RI, apresentaram maior MC, CC, IMC, %G e GC (kg), TG e insulina plasmática do que contrapares NRI, que por sua vez, apresentaram valores mais elevados de LDL-C. Os grupos não diferiram para oestado nutricional (IMC z-score) porém, na comparação entre as proporções indesejadas dos componentes metabólicos, apenas três apresentaram alterações com diferenças significativas entre os grupos (CT, LDL-C e TG). Conclui-se que a RI apresenta-se com influência para o desenvolvimento de dislipidemias nessa faixa etária em especial o TG.

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Biografia do Autor

Leandro Coelho Lemos, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Claudio Shigueki Suzuki, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Aristides Machado-Rodrigues, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal.
William Cordeiro de Souza, Universidade do Contestado, Porto União-SC, Brasil.
Universidade do Contestado, Porto União-SC, Brasil.
Adriana Masiero Kühl, Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil

Departamento de Nutrição, Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil

Timothy Gustavo Cavazzotto, Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEL/UEM. Londrina, PR, Brasil
Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEL/UEM. Londrina, PR, Brasil
Marcos Roberto Queiroga, Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil

Departamento de Educação Física, Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO. Guarapuava, PR, Brasil

Luis Paulo Gomes Mascarenhas, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati-PR, Brasil.
Publicado
2018-12-03
Como Citar
1.
Lemos LC, Suzuki CS, Machado-Rodrigues A, Souza WC de, Ferreira SA, Kühl AM, Cavazzotto TG, Queiroga MR, Mascarenhas LPG. Comparação de parâmetros metabólicos em crianças e adolescentes com e sem resistência à insulina. JPhysEduc [Internet]. 3º de dezembro de 2018 [citado 30º de setembro de 2025];30(1):e-3002. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/37901
Seção
Exercício Clínico