<b>Povoar o <i>hinterland</i>: o ensino rural como fronteira entre estatística e educação na trajetória de Teixeira de Freitas</b>

  • Alexandre de Paiva Rio Camargo Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Instituições Estatísticas, Estatísticas Educacionais, Poder Simbólico, Educação Rural, Políticas Culturais na Era Vargas

Resumo

O presente artigo aborda a dupla ascensão de Mário Augusto Teixeira de Freitas (1890-1956) no comando das estatísticas nacionais e no debate sobre a educação durante a Era Vargas (1930-1945). O trabalho investiga a trajetória de Teixeira de Freitas, interpretando seu investimento no campo educacional como estratégia de conversão dos capitais sociais que acumulava no Ministério da Educação (campo burocrático) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (campo científico). Analisa se a consistência e a recepção das ideias do ilustre estatístico para o ensino rural, sua principal porta de entrada nos debates pedagógicos. Pretende-se contribuir com um estudo de caso para a análise das relações mantidas entre as atividades institucionais da estatística e da educação, ao longo do período em apreço.

 

 

 

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Biografia do Autor

Alexandre de Paiva Rio Camargo, Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro

Doutorando em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro

(Iuperj). Mestre e bacharel em história pela Universidade Federal Fluminense

(UFF). Autor de vários capítulos da coleção História das Estatísticas Brasileiras,

coordenada por Nelson Senra, editada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).

Publicado
2012-01-10
Como Citar
Camargo, A. de P. R. (2012). <b>Povoar o <i>hinterland</i>: o ensino rural como fronteira entre estatística e educação na trajetória de Teixeira de Freitas</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 10(2 [23]), 97-132. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38531
Seção
Artigos