<b>O modelo de escola graduada e a expansão da rede escolar no município de Lisboa (1881-1892)</b>

  • Carlos Manique da Silva Universidade de Lisboa
Palavras-chave: Escola Graduada, Descentralização do Ensino, Renovação Pedagógica, Portugal

Resumo

Este artigo procura registar a visibilidade política que a escola graduada assume no quadro de um projeto de educação popular nascido sob a égide de maçons republicanos. O que se discute, em particular, são as razões que determinam, no decurso da primeira grande experiência de descentralização do ensino em Portugal (1881-1892), a identificação da política educativa do município de Lisboa com a nova organização administrativo-pedagógica. Um traço marcante é o de que a escola graduada responde com extrema eficácia ao desígnio de escolarizar um elevado número de crianças. Por outro lado, o autor associa o novo modelo de organização escolar à ascensão de um corpo docente qualificado, indispensável para o entendimento da escola graduada enquanto comunidade orgânica; credita, no fundo, à ideia de especialização, algo que tem que ver com o desenvolvimento científico da pedagogia e com a transação do saber pedagógico no seio de uma comunidade de “especialistas”.

 

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Biografia do Autor

Carlos Manique da Silva, Universidade de Lisboa

Doutor em ciências da educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Investigador da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação da Universidade de Lisboa

Publicado
2012-11-05
Como Citar
Silva, C. M. da. (2012). <b>O modelo de escola graduada e a expansão da rede escolar no município de Lisboa (1881-1892)</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 12(2[29]), 15-44. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38786
Seção
Artigos