<b>As configurações gráficas de livros brasileiros e franceses para ensino da leitura e seus possíveis efeitos no uso dos impressos (séculos XIX e XX)</b>

  • Isabel Cristina Alves da Silva Frade Universidade Federal de Minas Gerais
Palavras-chave: História da Alfabetização, Cultura Escrita, Aspectos Gráfico-Editoriais, Visualidade, Impressos

Resumo

Este estudo visa analisar a utilização de recursos gráficos e tipográficos de sete livros franceses e cinco livros brasileiros do final do século XIX, dirigidos ao aprendizado inicial da leitura. Adotam-se pressupostos da bibliografia material, da história do livro, da leitura e da alfabetização, apresentados nos estudos de Roger Chartier, Donald Mckenzie, Anne-Marie Chartier e Jean Hébrard. Analisando-se a mise en page e instruções, buscou-se compreender as funções cumpridas pela tipografia, espaçamento, colunas, cores, linhas e números ou outros sinais. Constatou-se que métodos de leitura semelhantes optam por recursos diferenciados e há recursos iguais que podem servir a diferentes métodos. Marcas de uso dão indícios de que o recurso gráfico é um tipo de instrumento para pensar a língua e o uso da página.

 

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Biografia do Autor

Isabel Cristina Alves da Silva Frade, Universidade Federal de Minas Gerais
Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG), pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita, membro do Grupo Cultura Escrita da FAE/UFMG
Publicado
2012-11-05
Como Citar
Frade, I. C. A. da S. (2012). <b>As configurações gráficas de livros brasileiros e franceses para ensino da leitura e seus possíveis efeitos no uso dos impressos (séculos XIX e XX)</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 12(2[29]), 171-208. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38791
Seção
Artigos