Espaços de formação do trabalhador em Minas Gerais no alvorecer da República (1891-1920)

Palavras-chave: ensino profissional, escolarização, educação do trabalhador

Resumo

O artigo discute sobre os espaços de formação do trabalhador de Minas Gerais, problematizando as iniciativas de escolarização propostas pelos legisladores, donos de fábricas e lideranças operárias, no final do século XIX e início do XX. Para isso, toma como fonte a legislação educacional, os relatórios dos inspetores de ensino, os Anais e os jornais de circulação no Estado. A análise tomou como referência elementos presentes nas abordagens renovadas da história política, na perspectiva da história cultural. As propostas de ensino profissional, desenvolvidas nos grupos escolares, bem como as iniciativas de escolarização das fábricas e das escolas operárias evidenciaram que a formação dos trabalhadores foi assumida numa perspectiva disciplinadora e como elemento fundante da cidadania.

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Biografia do Autor

Irlen Antônio Gonçalves, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutor em Educação e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica (PPGET) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Bolsista de Produtividade do CNPq.

Vera Lúcia Nogueira, Universidade do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG
Doutora em Educação e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Formação Humana (PPGE) da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE-UEMG).
Publicado
2018-10-02
Como Citar
Gonçalves, I. A., & Nogueira, V. L. (2018). Espaços de formação do trabalhador em Minas Gerais no alvorecer da República (1891-1920). Revista Brasileira De História Da Educação, 18, e025. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/44832