A cultura escolar democrática no Colégio Universitário da UFMA (1980-1995)
Resumo
Aborda-se o conjunto de práticas e representações culturais do Colégio Universitário da Universidade Federal do Maranhão (1980 a 1995), e a materialização da cultura escolar democrática via práticas escolares. Avaliam-se práticas educativas, pedagógicas e culturais que transformadas em rituais escolares denunciam a gramática escolar e sua identidade como Colégio de Aplicação. Utilizam-se pressupostos teórico-metodológicos da história cultural para cruzar dados extraídos de jornais, dispositivos legais, arquivo escolar e entrevistas. Concluiu-se que a integração política entre modos de conhecimento e exercício do poder mediada por táticas de apropriação na busca do sucesso escolar aponta o COLUN como instrumento de inserção/ascensão social num processo de emancipação contínua via educação
Downloads
Metrics
Referências
Decreto-lei nº 9.053, de 12 de março de 1946. (1946). Cria um ginásio de Aplicação nas Faculdades de Filosofia do país. Rio de Janeiro, RJ: Imprensa Nacional.
Decreto-Lei nº 9.092, de 26 de março de 1946. (1946). Amplia o regime didático das Faculdades de Filosofia e dá outras providências. Rio de Janeiro, RJ: Imprensa Nacional.
Cândido, R. M. (2007). Culturas da escola: as festas nas escolas paulistas (1890-1930) (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Certeau, M. (2012). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes.
Colégio reestruturado. (1983, 11 julho). Jornal de Hoje, p. 3.
Colégio Universitário [COLUN]. (1972). Regimento interno do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1980). Projeto de reestruturação.
Colégio Universitário [COLUN]. (1982). Regimento interno do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1983). Projeto pré-escolar comunitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1984). Reformulação da grade curricular de 1º e 2º graus.
Colégio Universitário [COLUN]. (1985). Projeto “Colégio Universitário: experiência pedagógica.
Colégio Universitário [COLUN]. (1988). Regimento interno do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1989). Relatório de atividades do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1990). Estrutura e funcionamento do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1991). Relatório de atividades do Colégio Universitário.
Colégio Universitário [COLUN]. (1993). Situação do Colégio Universitário (1980-1993).
Colégio Universitário [COLUN]. (1994). Projeto político pedagógico.
Colégio Universitário será reestruturado. (1980, 03 maio). O Estado do Maranhão, p. 7.
Chartier, R. (1988). História cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand-Brasil.
Elias, N. (1994). O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.
Escolano, A. (2001). Arquitetura como programa: espaço, escola e currículo. In A. Viñao Frago & A. Escolano. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa (p. 19-57). Rio de Janeiro, RJ: DP&A.
Faria Filho, L. M. (2000). Instrução elementar no século XIX. In E. M. T. Lopes, L. M. Faria Filho & C. G. Veiga (Orgs.), 500 anos de educação no Brasil (p. 135-149). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Faria, R. H. M., & Montenegro, A. T. (2005). Memória de professores: histórias da UFMA e outras histórias. São Luís, MA: EdUFMA.
Ferreira, A. L. N. (2019, 04 agosto). Entrevista concedida aos autores.
Forquin, J. C. (1993). Escola e cultura:as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Franco, M. A. R. S. (2016). Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 97(247), 534-551.
Garcia, F. A. S. (2019, 24 agosto). Entrevista concedida aos autores.
João de Deus quer construir Colégio. (1983, 23 julho) O Debate, p. 6.
Julia, D. (2001). A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, 1(1), 09-43.
Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. (1961). Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Imprensa Nacional.
Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. (1971). Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2° graus, e dá outras providências. Brasília, DF: Imprensa Nacional.
Lei nº 7.044, de 18 de outubro de 1982. (1982). Altera dispositivos da Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971, referentes a profissionalização do ensino de 2°grau. Brasília, DF: Imprensa Nacional.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Imprensa Nacional.
Magalhães, J. (2004). Tecendo nexos: história das instituições educativas. Bragança Paulista, SP: EDUSF.
Newton, I. (2019, 06 outubro). Entrevista concedida aos autores.
Programa social no Colégio Universitário. (1980, 02 julho). O Estado do Maranhão, p. 3.
Reis, L. C. A. (2019, 21 setembro). Entrevista concedida aos autores.
Souza, R. F. (2013). A escola modelar da República e a escolarização da infância no Brasil: reflexões sobre uma investigação comparada em âmbito nacional. In R. F. Souza, V. L. G. Silva & E. F. Sá (Orgs.), Por uma teoria e uma história da escola primária no Brasil: investigações comparadas sobre a escola graduada (1870-1930) (p. 19-57). Cuiabá, MT: EdUFMT.
Viñao Frago, A. (2001). Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In A. Viñao Frago & A. Escolano.Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa (p. 59-89). Rio de Janeiro, RJ: DP&A.
Vincent, G., Lahire, B., & Thin, D. (2001). Sobre a história e a teoria da forma escolar. Educação em Revista, (33), 7-47
Copyright (c) 2021 Wilson Raimundo de Oliveira, Samuel Luis Velázquez Castellanos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.