<b>Inspeção escolar e as estratégias de demarcação de espaço de poder e autonomia profissional (1912-1914)</b>

  • Geisa Magela Veloso Universidade Estadual de Montes Claros
Palavras-chave: História da Educação, Inspeção Escolar, Práticas Escolares, Grupos Escolares, Escola Primária

Resumo

O artigo analisa operações de resistência à inspeção escolar, focalizando estratégias e táticas de uma professora primária e de um diretor de grupo escolar, que constroem suas identidades e lutam por espaço profissional, nas primeiras décadas do século XX, em Montes Claros, Minas Gerais. A pesquisa situa-se no campo da história cultural, na vertente proposta por Chartier (1990) e utiliza correspondências oficiais, relatórios de inspeção, a Revista do Ensino e o jornal Gazeta do Norte como fontes documentais. Considera-se, com Certeau (1998), que as estratégias têm como referência um lugar e um espaço de poder próprios; enquanto a tática é um cálculo que joga no lugar de poder do outro e, nos casos estudados, ambas possibilitam identificar representações da boa professora e do bom ensino.

 

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Biografia do Autor

Geisa Magela Veloso, Universidade Estadual de Montes Claros

Doutora em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

 

Publicado
2012-01-10
Como Citar
Veloso, G. M. (2012). <b>Inspeção escolar e as estratégias de demarcação de espaço de poder e autonomia profissional (1912-1914)</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 10(2 [23]), 133-168. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38532
Seção
Artigos