<b>A politicagem na instrução pública da Amazônia imperial: combates à política d’aldeia</b>

  • Irma Rizzini Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Palavras-chave: Amazônia, Amazonas, Pará, História da Educação, Educação Pública, Clientelismo

Resumo

Neste artigo a autora analisa os conflitos gerados pelas práticas do patronato e da politicagem na instrução pública primária da Amazônia brasileira (1870-1889), especialmente no interior do Pará e do Amazonas. Percebe-se, pelos discursos oficiais e denúncias nos jornais, de pais e moradores das pequenas localidades, que a interferência da política eleitoral na educação atingia diretamente o cotidiano escolar. Embora diversas iniciativas regulamentares tenham sido tomadas ao longo do Segundo Reinado, de forma a preservar a escola pública da sanha clientelista das autoridades, o uso politiqueiro da instrução persistiu até o final do Império, pejorativamente identificado à política d’aldeia, conforme destacam os relatórios de diretores da instrução e visitadores escolares.

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Biografia do Autor

Irma Rizzini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Doutora em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); professorada Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/(bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ).
Publicado
2012-02-10
Como Citar
Rizzini, I. (2012). <b>A politicagem na instrução pública da Amazônia imperial: combates à política d’aldeia</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 5(2 [10]), 11-43. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38644
Edição
v. 5 n. 2 [10] (2005): Dossiê: Arquivos Escolares: desafios à prática e à pesquisa em história da educação | Julho/Dezembro
Seção
Artigos

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