Historia e historiografía de la Educación de Jóvenes y Adultos en Brasil - inteligibilidades, borrados, necesidades, posibilidades

Palabras clave: Educación suplementaria, memoria histórica, identidad, estadísticas educativas

Resumen

La fijación de CEAA (Campaña de Educación de Adolescentes y Adultos), en 1947, como marco de la actuación del Gobierno en pro de la educación de adolescentes y adultos; el surgimiento de movimientos de educación popular en la década de 1960 y la constitución de una propuesta y un paradigma pedagógico para EJA (Educación de Jóvenes y Adultos), con el trabajo de Paulo Freire; la represión del régimen militar a las prácticas educativas de orientación freireana y la instalación del MOBRAL (Movimiento Brasileño de Alfabetización), en 1970, es base de una tradición historiográfica de EJA. El artículo analiza cómo la construcción de esta memoria oscureció el proceso de incorporación de la educación de trabajadores al sistema educativo republicano. Discute la necesidad de ampliación del conocimiento histórico en la afirmación identitaria de EJA y presenta posibilidades investigativas a partir de las estadísticas educativas de los años 1930.

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Biografía del autor/a

Cristiane Fernanda Xavier, Universidade Federal de Alfenas
Programa de Pós-Graduação em Educação
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Departamento de Ciências Humanas

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Publicado
2019-06-16
Cómo citar
Xavier, C. F. (2019). Historia e historiografía de la Educación de Jóvenes y Adultos en Brasil - inteligibilidades, borrados, necesidades, posibilidades. Revista Brasileira De História Da Educação, 19, e068. Recuperado a partir de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/46924
Sección
Dossiê - A escrita da história da educação no Brasil: experiências e perspectivas