Cómo hacerse médica en el siglo XIX
el caso da pernambucana Maria Amélia Cavalcanti de Albuquerque
Resumen
El presente artículo es el resultado del análisis de la trayectoria formativa de Maria Amélia Cavalcanti de Albuquerque (1854-1934), primera médica pernambucana formada en una facultad brasileña en 1892. Merced a la indagación bibliográfica y documental, la investigación sacó a la luz caminos, estudios, trayectos formativos, problemas relativos a la mujer, como también el aprovechamiento de las oportunidades educativas. Más allá de una historia de opresor contra oprimido, lo que se buscó fue la aproximación a una narrativa de la historia que enfatiza la actuación de determinadas mujeres a partir de los elementos formativos de un periodo histórico que correlaciona tradición familiar, redes de relaciones, subvenciones públicas, junto con la voluntad de plantar cara a una sociedad androcéntrica que ponía obstáculos, cuando no impedía, a todo tipo de promoción de la mujer.
Descargas
Citas
Alencastro, L. F. (1997). Vida privada e ordem privada no Império. In L. F. Alencastro (Org.), História da vida privada no Brasil: Império, a corte e a modernidade nacional (p. 12-72). São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Andrade Ferreira, D. N., & Schwartz, C. M. (2014). Política, poder e instrução: a educação feminina no método Lancasteriano (uma análise da lei 15 de outubro de 1827, à luz do ensino mútuo). Revista Brasileira de História da Educação, 14(1[34]), 49-72. Recuperado de: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38863
Almanak Administrativo, Mercantil, Industrial e Agrícola da Província de Pernambuco (1869).
Almanak Administrativo, Mercantil, Industrial e Agrícola da Província de Pernambuco. (1875).
Almanach de Pernambuco. (1913). n. 13.
Abreu Júnior, J. M. C., & Miranda, A. G. (2014). Camilo Salgado e suas três faculdades de medicina. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 5(4), 13-22. Recuperado de: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232014000400002&lng=pt&tlng=pt
Aguiar, C. (1997). Franklin Távora e o seu tempo. São Paulo, SP: Ateliê Editorial.
Avelar, A. S. (2010). A biografia como escrita da história: possibilidades, limites e tensões. Dimensões - Revista de História da Ufes, (24), 157-172.
Barreto, L. A. (1994). Tobias Barreto. Aracaju, SE: Sociedade Editorial de Sergipe.
Barreto, R. A. D. N. (2016). Tobias Barreto e a educação: ideias de um moderno no Império brasileiro. In M. V. C. Carvalho, R. C. L. Lages & V. Gaspar (Orgs.), Moderno, modernidade e modernização: a educação nos projetos de Brasil – séculos XIX e XX (Vol. 4, p. 95-114). Belo Horizonte, MG: Mazza Edições.
Barreto, R. A. D. N. (2020). Composição intelectual como fruto de repertórios mobilizados: o caso Tobias Barreto. Almanack, (25), 1-38
Cadena, P. H. F. (2011). Ou há de ser Cavalcanti, ou há de ser cavalgado: trajetórias políticas dos Cavalcanti de Albuquerque (Pernambuco, 1801-1844) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Cantarin, M. M., Almedia, R. C., & Lima, M. F. (2015). Uma ideia sem lugar: notas sobre a invenção do Brasil moderno em A máquina de madeira, de Miguel Sanches Neto. O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 24(1), 25-42.
Cavalcanti, P. (1959). Eça de Queiroz, agitador no Brasil. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional.
Colling, A. M. (2011). As primeiras médicas brasileiras: mulheres à frente de seu tempo. Revista Fronteiras, 13(24), 169-183.
Decreto nº 7.247, de 19 de abril de 1879. (1879). Reforma do Ensino Primário e Secundário do Município da Corte e o Superior em todo o Império. Recuperado de: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-7247-19-abril-1879-547933-publicacaooriginal-62862-pe.html
Diário de Pernambuco. (1869, 16 de outubro). ed. 237.
Del Priore, M. (2016). Histórias da gente brasileira: Império (1a ed.). São Paulo, SP: LeYa.
Diário de Pernambuco. (1879, 20 de maio). n. 115.
Diário de Pernambuco. (1879, 26 de junho). n. 144.
Diário de Pernambuco. (1879, 20 de dezembro). n. 292.
Diário de Pernambuco. (1880, 17 de novembro). n. 265.
Duby, G. (1993). A história continua. Rio de Janeiro: Zahar.
Edler, F. C. (2003). A medicina no Brasil imperial: fundamentos da autoridade profissional e da legitimidade científica. Anuário de Estudos Americanos, LX (1), 139-156.
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro [FMRJ]. (1880-1884). Cerificados dos exames preparatórios.
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro [FMRJ]. (1880-1883). Livro de atas da congregação FM (G-02-ENC563).
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro [FMRJ]. (1884-1889). Livro de atas da congregação FM (D-03-ENC321).
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro [FMRJ]. (1890-1894). Livro de atas da congregação FM (D-02-ENC301).
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro [FMRJ]. (1895-1898). Livro de atas da congregação FM (G-02-ENC561).
Falci, M. K. (2004). Mulheres do sertão Nordestino. In Del Priore M. (Org.), História das Mulheres no Brasil (7a ed., p. 201-230). São Paulo, SP: Contexto.
Ferrarotti, F. F. (2010). História e histórias de vida: o método biográfico nas ciências sociais. In A. Nóvoa & M. Finger (Org.), O método (auto)biográfico e a formação (2a ed., p. 31-57). Natal, RN: EDUFRN.
Gomes, A. M. C., & Schmidt, B. B. (Org.). (2009). Memórias e narrativas (auto) biográficas. Porto Alegre, RS: Ed. UFRGS.
Gonçalves Filho, C. A. P. (2016). Escola de primeiras letras: o ensino público primário em Pernambuco durante a segunda metade do século XIX. 2016 (Tese de Doutorado). Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
Gondra, J. G. (2004). Artes de civilizar: medicina, higiene e educação escolar na corte imperial. Rio de Janeiro, RJ: Eduerj.
Jinzenji, M. Y. (2010). Cultura impressa e educação da mulher no século XIX. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.
Lei n° 38.398, de 15 de Outubro de 1827. (1827). Manda crear escolas de primeiras letras em todas as cidades, villas e logares mais populosos do Império. Recuperado de: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/1824-1899/lei-38398-15-outubro-1827- 566692-publicacaooriginal-90222-pl.html
Levi, G. (2006). Usos da biografia. In M. M. Ferreira & J. Amado. Usos e abusos da história oral (8a ed., p. 169-183). Rio de Janeiro, RJ: Ed. FGV.
Lobo, F. B. (1967). Uma universidade no Rio de Janeiro (Vol. 1). Rio de Janeiro, RJ: Serviço Gráfico da UFRJ.
Martins, A. P. V. (2004). Visões do feminino: a medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fiocruz.
Mello, E. C. (1997). O fim das casas-grandes. In L. F. Alencastro (Org.), História da vida privada no Brasil: Império, a corte e a modernidade nacional (p. 301-349). São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Perrot, M., & Duby, G. (1991). História das mulheres no Ocidente: do Renascimento à Idade Moderna (Vol. 3). Porto, PT: Afrontamento.
Perrot, M. (1988). Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros (4a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Perrot, M. (1995). Escrever uma história das mulheres: relato de uma experiência. Revista Cadernos Pagu, (4), 9-28.
Perrot, M. (2007). Minha história das mulheres. São Paulo, SP: Contexto.
Pimenta, T. S. (2004). Transformações no exercício das artes de curar no Rio de Janeiro durante a primeira metade do Oitocentos. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 11(supl. 1), 67-92.
A Província. (1875, 14 de março). ed. 535.
Rezende, J. M. (2009). À sombra do plátano: crônicas de história da medicina. São Paulo, SP: Editora Unifesp.
Schwartzman, S. (2015). Um espaço para a ciência: a formação da comunidade médica no Brasil (4a ed.). São Paulo, SP: Editora Unicamp.
Silva, C. S., & Sampaio, G. R. (2010). “Pelo sexo, a mulher liga-se à eternidade da espécie”: as produções acadêmicas dos médicos baianos. In: 6° Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero: redações, artigos científicos e projetos pedagógicos vencedores (p. 93-110). Brasília, DF: Ideal Gráfica e Editora.
Derechos de autor 2021 Raylane Andreza Dias Navarro Barreto, Tayanne Adrian Santana Morais da Silva (Autor)

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.





