A recepção da obra de Binet e dos testes psicométricos no Brasil: contrafaces de uma história

  • Regina Helena de Freitas Campos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria Cristina Soares de Gouvea Universidade Federal de Minas Gerais
  • Paula Cristina David Guimarães

Resumo

O artigo analisa a recepção da obra de Alfred Binet e a introdução dos testes de inteligência no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. São focalizados autores que, no diálogo com a obra do psicólogo francês, produziram críticas à interpretação das medidas da inteligência no sistema educacional, ou enfrentaram resistências para o uso dos testes nas escolas. Destacam-se três autores: Manoel Bomfim, diretor do Pedagogium/RJ, responsável pela introdução da obra de Binet no Brasil; Maria Lacerda de Moura, líder anarquista e professora da Escola Normal de Barbacena; e Helena Antipoff, psicóloga russa que propôs o conceito de ‘inteligência civilizada’ para descrever o efeito da cultura nos resultados dos testes realizados com crianças de escolas mineiras nos anos de 1930.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2014-07-25
Como Citar
Campos, R. H. de F., Gouvea, M. C. S. de, & Guimarães, P. C. D. (2014). A recepção da obra de Binet e dos testes psicométricos no Brasil: contrafaces de uma história. Revista Brasileira De História Da Educação, 14(2[35]), 215-242. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38885
Seção
Dossiê