VO2max estimado por equações preditivas apresenta baixa concordância com o obtido pelo padrão ouro - teste cardiopulmonar.

  • Augusto Luiz Nascimento Miranda Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Kristian Costa Lopes Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Luciana Carletti Laboratório de fisiologia do exercício (LAFEX). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
  • Anselmo José Peres Laboratório de fisiologia do exercício (LAFEX). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
  • José Geraldo Mill Departamento de Fisiologia e Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo.
  • Wellington Lunz Laboratório de fisiologia e bioquímica experimental (LAFIBE). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.

Abstract

O objetivo foi avaliar a concordância entre medidas do VO2max obtidas em teste cardiopulmonar de esforço máximo versus obtidas por equações preditivas. Homens (21-55 anos) foram agrupados em praticantes de musculação (PM; n=31) e corridas (PC; n=28), e não praticantes (SE; n=35). Testou-se 5 equações, uma delas elaborada em amostra brasileira. A concordância foi avaliada por Bland-Altman, e as correlações pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). Os r entre medida padrão ouro vs. equações ficaram entre 0,27 a 0,75,  com p<0,05 para a maioria. Entretanto, as concordâncias foram baixas. Na equação obtida em brasileiros, os valores menos concordantes foram, em ordem: SE, PM e PC; e nas demais equações foram: PC, PM e SE. As piores estimativas foram para VO2max mais elevados, principalmente >40 mL.kg-1.min-1. Conclui-se que as equações preditivas avaliadas nesse estudo geram medidas de baixa concordância quando comparadas ao padrão ouro, principalmente para VO2max >40 mL.kg-1.min-1.

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Author Biographies

Augusto Luiz Nascimento Miranda, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Kristian Costa Lopes, Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Luciana Carletti, Laboratório de fisiologia do exercício (LAFEX). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Professora Doutora do Centro de Educação Física e Desportos, e vinculada ao Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo.
Anselmo José Peres, Laboratório de fisiologia do exercício (LAFEX). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Professor Doutor do Centro de Educação Física e Desportos, vinculado ao Programa de Pós Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo.
José Geraldo Mill, Departamento de Fisiologia e Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo.
Professor Doutor Titular do Departamento de Fisiologia e vinculado ao Programa de Pós Graduação em Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo.
Wellington Lunz, Laboratório de fisiologia e bioquímica experimental (LAFIBE). Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Professor Doutor do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Published
2015-04-20
How to Cite
1.
Miranda ALN, Lopes KC, Carletti L, Peres AJ, Mill JG, Lunz W. VO2max estimado por equações preditivas apresenta baixa concordância com o obtido pelo padrão ouro - teste cardiopulmonar. JPhysEduc [Internet]. 2015Apr.20 [cited 2025Sep.9];26(1):131-45. Available from: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/22603
Section
Original Articles