<b>Gestão Pública em Rede: o caso do programa segundo tempo – Ministério dos Esportes</b> doi: 10.4025/reveducfis.v23i4.13379

  • Selda Engelman Centro Universitário Metodista IPA
  • Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira Universidade Estadual de Maringá - Maringá
Palavras-chave: Esporte, Políticas Públicas, Gestão

Resumo

Este texto apresenta um novo modelo de gestão pública que tem como base as transformações organizacionais que ocorreram no setor privado, trazendo propostas que alteram a forma burocrático-piramidal de administração, flexibilizando a gestão, diminuindo os níveis hierárquicos e aumentando a autonomia de decisão de gestores. A descentralização apresenta-se como uma estratégia de modernização do Estado, que busca simultaneamente prover o processo democrático e participativo e atingir maior eficiência. Neste sentido encontra-se o Estado-Rede, que segundo Castells (1999), se caracteriza por compartilhar autoridade e pela emanação da pluralidade das fontes de autoridade através de uma série de instituições. Esta rede possibilita a inovação concreta na consolidação de políticas pública. Assim, o Programa Segundo Tempo (PST) da Secretaria Nacional de Esporte Educacional é uma política pública que exemplifica os novos referenciais de gestão. Este programa contribui para a democratização do esporte, diminuição das situações de risco social dos alunos, além de capacitar professores de Educação Física, monitores e estudantes de graduação, objetivando assim, uma gestão pública ampliada. Uniram-se ao PST, a Universidade Estadual de Maringá e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o intuito de se elaborar uma proposta de suporte teórico e prático para as ações do Programa. O PST conta com as equipes colaboradoras, as quais são compostas por um coordenador, um vice-coordenador e avaliadores. Desta forma, construir políticas públicas no Estado exige todo um trabalho de conexão com esforços do coletivo, com os movimentos sociais e com práticas concretas do cotidiano.

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Biografia do Autor

Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá - Maringá
Aossui graduação em Educação Física pela Universidade do Norte do Paraná (1979), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1988) e doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Atualmente é professor Associado nível C da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino e Metodologia da Pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: formação profissional, currículo, atividade física e saúde, educação física escolar, atividade física e obesidade. É consultor do INEP - SESu - MEC para o ENADE e comissões de autorização e reconhecimento de cursos em educação física. Currículo Lattes
Publicado
2013-01-30
Como Citar
1.
Engelman S, Oliveira AAB de. <b>Gestão Pública em Rede: o caso do programa segundo tempo – Ministério dos Esportes</b&gt; doi: 10.4025/reveducfis.v23i4.13379. JPhysEduc [Internet]. 30º de janeiro de 2013 [citado 13º de setembro de 2025];23(4):543-52. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/13379
Seção
Artigos Originais