Relação entre a competência motora percebida geral, o gênero, a competência motora percebida específica à tarefa e a competência motora real de crianças

  • Glauber Carvalho Nobre Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Paulo Felipe Ribeiro Bandeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Nadia Cristina Valentini UFRGS - Porto Alegre
Palavras-chave: percepção, habilidades motoras, crianças

Resumo

O Objetivo deste estudo foi investigar as relações entre a competência motora percebida geral (CMPG), a competência motora específica à tarefa (CMPET), a competência motora real (CMR), e o gênero de crianças. Participaram do estudo 75 crianças, de ambos os gêneros, com nove e dez anos de idades. A CMPG foi avaliada pela “Self-Perception Profile for Children". Uma escala desenvolvida pelos autores e preliminarmente validada foi utilizada para avaliação da CMPET. A CMR foi avaliada pelo Test of Gross Motor Development – 2. Os resultados indicam que independentemente do gênero, a maioria das crianças, percebeu-se moderadamente competente e reportou realizar as habilidades motoras com pouca ou sem dificuldade. As correlações foram fracas e não significativas entre a CMPG, a CMPET e a CMR na maioria das habilidades. Conclui-se que: não houve relação entre a maneira pela qual a criança avalia e a sua própria competência motora na maioria das habilidades em ambos os gêneros. Possivelmente crianças se utilizam de outros parâmetros, sem considerar a própria proficiência em habilidades motoras fundamentais para julgar suas competências.

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Biografia do Autor

Glauber Carvalho Nobre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Educação Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo pela Universidade Castelo Branco - Rio de Janeiro. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Doutorando em Ciêncas do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Membro do grupo de estudos em Avalições e Invervenções Motoras da UFRGS e Desenvolvimento Motor e Saúde da Criança e do Adolescente do IFCE. Atua nas linhas de Cineantropometria, Psicologia do Esporte e do Exercício e Comportamento Motor. Estuda aspectos do desenvolvimento de crianças e adolescentes. (Texto informado pelo autor)

Paulo Felipe Ribeiro Bandeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

raduado em Educação Física pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia - Campus Juazeiro do Norte.Especialista em Docência do Ensino Superior-Faculdade Integradas de Patos-PB-FIP. Mestrando em em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua nas linhas de Cineantropometria e Comportamento Motor. Estuda aspectos avaliativos e interventivos do desenvolvimento motor de crianças e jovens.

Nadia Cristina Valentini, UFRGS - Porto Alegre

Possui Pós-Doutorado na School of Public Health - University of Maryland - EUA e Doutorado e Mestrado em Health and Human Performance - ênfase no Comportamento Motor pela Auburn University - EUA e graduação em Educação Física. Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul atuando na Graduação e no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano com orientação de alunos de mestrado e doutorado. O principal enfoque de sua pesquisa e o desenvolvimento motor de crianças de risco e ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As pesquisas são voltadas a avaliação do desenvolvimento e intervenção quando atrasos e riscos são detectados. Atua também em pesquisas nas escolas públicas na implementação de estratégias curriculares e programas compensatórios. É coordenadora do Grupo de pesquisa em Avaliações e Intervenções Motoras e coordenadora do curso de especialização em Motricidade Infantil da UFRGS.

 
Publicado
2016-08-03
Como Citar
1.
Carvalho Nobre G, Ribeiro Bandeira PF, Valentini NC. Relação entre a competência motora percebida geral, o gênero, a competência motora percebida específica à tarefa e a competência motora real de crianças. JPhysEduc [Internet]. 3º de agosto de 2016 [citado 6º de setembro de 2025];27(1):e-2744. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/28066
Seção
Comportamento Motor e Biomecânica