Comportamento tático em pequenos jogos no futebol: influência do conhecimento tático e da superioridade numérica

Gibson Moreira Praça; Cícero Luciano Alves Costa; Frederico Falconi; André Gustavo Pereira de Andrade; Mauro Heleno Chagas; Pablo Juan Greco

Gibson Moreira Praça Universidade Federal de Minas Gerais/Aluno de doutorado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/ Professor Assistente
Cícero Luciano Alves Costa Aluno do programa de pós-graduação em Ciências do Esporte da Universidade Federal de Minas Gerais
Frederico Falconi Especialista em Futsal pela Universidade Norte do Paraná
André Gustavo Pereira de Andrade Professor Adjunto do Departamento de Esportes da Universidade Federal de Minas Gerais
Mauro Heleno Chagas Professor Associado do Departamento de Esportes da Universidade Federal de Minas Gerais
Pablo Juan Greco Professor Associado do Departamento de Esportes da Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave: Futebol, Pequenos Jogos, avaliação tática, FUT-SAT

Resumo

Este estudo comparou o comportamento tático de jogadores de futebol com diferentes níveis de conhecimento tático processual (CTP) durante Pequenos Jogos (PJ) praticados com superioridade numérica. Dezoito atletas de futebol do sexo masculino configuraram seis equipes de três jogadores cada, três delas compostas pelos atletas com maior desempenho no teste de CTP e as outras três equipes constituídas pelos jogadores com menor desempenho. Realizaram-se seis dias de coleta, totalizando 24 séries de jogos de 4 minutos de PJ. Utilizou-se ANOVA Two-way (grupo x jogo) para análise dos dados. Resultados apontaram ausência de interação entre fatores grupo e jogo, sendo estes analisados isoladamente. No fator grupo observou-se diferença significativa no parâmetro “espaço sem bola”, realizado com maior frequência no grupo com menor conhecimento tático. No fator jogo, a configuração 3vs.3 apresentou maior incidência de penetrações, enquanto a configuração 4vs.3 apresentou maior incidência de unidade (ofensiva e defensiva), cobertura defensiva e equilíbrio de recuperação. Conclui-se haver diferenças nas configurações de jogo, cabendo às comissões técnicas adequá-las à intencionalidade da sessão de treino.

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Biografia do Autor

Gibson Moreira Praça, Universidade Federal de Minas Gerais/Aluno de doutorado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/ Professor Assistente

Professor Assistente do Departamento de Educação Física da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Atua na área de Pedagogia do Esporte, Análise de Jogo e Treinamento Esportivo, com ênfase no Futebol.