VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE ESFORÇO FÍSICO SUBMÁXIMO DE SEDENTÁRIOS DO SEXO MASCULINO DE 32 A 55 ANOS

Resumo

Este estudo foi caracterizado como uma investigação exploratória descritiva. Fizeram parte da amostra 25 sujeitos do sexo masculino, sedentários, com idade entre 32 e 55 anos. Os sujeitos foram submetidos a uma abordagem funcional num cicloergômetro, no qual foi empregado o procedimento proposto por Balke (1974), com utilização de 170 sístoles por minuto (spm) ou com 85% da freqüência cardíaca máxima (FC max). A variação da pressão arterial sistólica (Pas), durante o esforço, foi determinada pela equação; (Pas atingida – Pas de repouso)/ Met. O tratamento estatístico foi efetuado de matriz correlacional e regressão simples. Em alguns casos, a Pas atingiu valores igual a 25 mmHg, e o registro médio foi de 198 milímetros de mercúrio (mHg). No duplo produto, na repouso e no esforço previsto, obteve-se um aumento de 300%, indicando uma baixa proteção coronariana de alguns sujeitos. A hiperreatividade da Pas, caracterizada por valores acima de 8 mmHg/Met, Reforça a baixa aptidão cardiorrespiratória de outros indivíduos. Outro achado importante foi que a medida que a PWC 170 ia aumentando, a variação da Pas tendeu a diminuir frente ao esforço médio de 145 watt. Com base nestes resultados, sugere-se que a curva de tensão arterial seja investigada com mais cuidado, antes do início de um programa de condicionamento físico, com uma clientela de tão baixa aptidão física inicial quanto a encontrada neste estudo.