O papel da resiliência sobre a motivação de paratletas brasileiros de atletismo e natação

  • José Roberto Andrade Nascimento Junior Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina-PE, Brasil
  • Gabriel Lucas Morais Freire Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina-PE, Brasil
  • Carla Thamires Laranjeira Granjabras Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina-PE, Brasil
  • Natanael Pereira Barros Universidade Federal do Vale do São Francismo (UNIVASF), Petrolina-PE, Brasil
  • Daniel Vicentini Oliveira Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR, Brasil
  • Leonardo Gasques Trevisan Universidade Federal do Vale do São Francismo (UNIVASF), Petrolina-PE, Brasil
Palavras-chave: esporte paralímpico, psicologia do esporte, motivação, resiliência

Resumo

Este estudo transversal analisou o papel da resiliência sobre a motivação de paratletas de atletismo e natação. Os sujeitos foram 64 atletas do sexo masculino (n = 41) e feminino (n = 23) das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Os atletas eran das modalidades de atletismo (69,5%) e natação (30,5%), com idade média de 28,42 ± 11,32 anos. Os instrumentos foram a Escala de Motivação Esportiva II e a Escala de Resiliência Connor-Davidson. A análise dos dados foi realizada por meio de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Spearman e a Path Analysis (p <0,05). Os resultados mostraram que a resiliência apresentou correlação significativa (p <0,05) com todas as regulações de motivação autônoma e controlada: externa (r = 0,29), introjetada (r = 0,40), identificada (r = 0, 29), integrada (r = 0,26 ) e intrínseca (r = 0,42). Path Analysis revelou que a resiliência apresentou efeito significativo (p < 0,05) sobre as regulações intrínseca, introjetada e externa, explicando 16%, 11% e 11% da variância das variáveis, respectivamente. Destaca-se que que o efeito foi moderado e positivo sobre as regulações intrínseca (β = 0,40), introjetada (β = 0,33) e externa (β = 0,33). Concluiu-se que, no contexto do atletismo e da natação paralímpica, a resiliência parece ser um fator interveniente na motivação autônoma e controladaa.

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Publicado
2020-11-11
Como Citar
1.
Nascimento Junior JRA, Freire GLM, Granjabras CTL, Barros NP, Oliveira DV, Trevisan LG. O papel da resiliência sobre a motivação de paratletas brasileiros de atletismo e natação. JPhysEduc [Internet]. 11º de novembro de 2020 [citado 5º de setembro de 2025];32(1):e-3201. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/47572
Seção
Artigos Originais