<b>Monitoramento da carga de treinamento: a percepção subjetiva do esforço da sessão é um método confiável?</b> - doi: 10.4025/reveducfis.v21i1.6713

  • Fábio Yuzo Nakamura UEL - Londrina
  • Alexandre Moreira Universidade de São Paulo
  • Marcelo Saldanha Aoki Universidade de São Paulo
Palavras-chave: Treinamento esportivo. Periodização. Carga externa de treinamento. Estresse. Carga interna de treinamento.

Resumo

O objetivo principal do treinador esportivo é maximizar o desempenho atlético. Os maiores ganhos no desempenho advêm da prescrição da quantidade ótima de cargas de treinamento, com períodos de recuperação apropriados, a fim de promover a maior adaptação possível antes da competição. A carga de treinamento é influenciada tanto pelo volume quanto pela intensidade do treinamento. A compreensão precisa das cargas realizadas durante o treinamento pode ser benéfica tanto para o técnico quanto para o atleta. O técnico pode utilizar a retroalimentação do treinamento para modificar sistematicamente a periodização do treinamento, de forma que os desempenhos futuros possam ser melhorados. A carga de treinamento pode ser monitorada de muitas formas, no entanto, um método bastante simples foi proposto recentemente por Carl Foster: o método de PSE da sessão. O monitoramento do treinamento garante a adoção de cargas suficientes e, ao mesmo tempo, evita cargas excessivas, levando o treinador a compreender melhor o processo de treinamento. Em última instância, isso pode levar ao desempenho melhorado na competição. Por isso há grande interesse em métodos válidos e confiáveis para o monitoramento das cargas de treinamento. Nesta revisão investigamos o mérito científico do método de PSE da sessão de Foster. Segundo os dados disponíveis, parece que o método de PSE da sessão é um instrumento útil para quantificar a carga de treinamento, uma vez que é simples, fácil de compreender e implementar, mas são necessários dados adicionais para validar o método de PSE da sessão em diferentes esportes na perspectiva ecológica.

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Biografia do Autor

Fábio Yuzo Nakamura, UEL - Londrina
Doncluiu o curso de Bacharelado em Esporte, pela USP, em 1998. Obteve título de doutor em Ciências da Motricidade pela UNESP - Rio Claro, em 2005. Atualmente, é professor adjunto do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Londrina. Ministra a disciplina de Bases Biodinâmicas da Atividade Motora no curso de Bacharelado em Educação Física. Atua como orientador no Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UEM/UEL. Lidera o Grupo de Estudo das Adaptações Fisiológicas ao Treinamento (GEAFIT). Atua como consultor da Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano e Revista da Educação Física/UEM. Possui publicações na área de Fisiologia do Exercício, com ênfase em temas como potência crítica, esforço percebido, variabilidade da freqüência cardíaca, e treinamento no esporte. No momento (2008) coordena o Programa de Pós-Graduação em Educação Física, pela UEL, e é bolsista Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, nível 2 Currículo Lattes
Alexandre Moreira, Universidade de São Paulo
Departamento de Esporte, Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo
Marcelo Saldanha Aoki, Universidade de São Paulo
Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Publicado
2010-03-27
Como Citar
1.
Nakamura FY, Moreira A, Aoki MS. <b>Monitoramento da carga de treinamento: a percepção subjetiva do esforço da sessão é um método confiável?</b&gt; - doi: 10.4025/reveducfis.v21i1.6713. JPhysEduc [Internet]. 27º de março de 2010 [citado 14º de setembro de 2025];21(1):1-11. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/6713
Seção
Artigos de Opinião