Fatores de risco para fadiga crônica em pacientes pós COVID-19 após 12 meses: estudo de coorte
Resumo
Objetivo: Investigar a prevalência da fadiga em pacientes com COVID-19 após um mês e doze meses do diagnóstico e as variáveis preditoras. Metodologia: Estudo de coorte com pacientes diagnosticados com infecção por SARS-CoV-2 que preencheram questionário online um mês e um doze meses após o início dos sintomas da COVID-19, que consistia em dados sociodemográficos, manifestações sintomáticas causadas pela COVID-19, comorbidades, fadiga e funcionalidade. A análise multivariada foi realizada para estabelecer quais variáveis prediziam melhor o modelo proposto. Resultados: Após analisar um total de 299 indivíduos, observou-se que 159 (53,2%) e 140 (46,8%) apresentaram fadiga após 30 dias e um ano, respectivamente. Além disso, 85 (28,4%) indivíduos apresentaram dispneia após 30 dias, e 75 (25,1%) após um ano, com predominância do sexo feminino. As variáveis preditoras identificadas para a presença de fadiga após um ano foram: sedentarismo após 1 ano p=(0.06), limitação do estado funcional após 30 dias p=0.02 e dispneia após 1 ano p=0.01. Conclusão: Sedentarismo, limitação do estado funcional e dispneia são seus fatores de risco.
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