Fatores determinantes do desempenho em provas de meio fundo/fundo no atletismo universitário
Resumo
Para verificar as relações entre testes de campo e o desempenho nas provas de 800 metros, 1.500 metros e 5.000 metros no atletismo universitário, foram selecionados para realização dos testes motores 20 participantes do sexo masculino atletas universitários, no qual realizaram os seguintes testes: o teste de resistência de salto vertical (RSV); um teste incremental em esteira ergométrica para a avaliação do consumo máximo de oxigênio (V̇O2max); Running Based Anaerobic Sprint Test (RAST) além de três tomadas de tempo (time trials) de 800, 1500 e 5000 metros, de onde foi calculada a potência crítica. Foram encontradas correlações positivas (p < 0,05) entre índice de fadiga e 800 m, 1.500 m (R2 = 0,65) e 5.000 m (R2 = 0,20), e entre B35M e 1.500 m (R2 = 0,72). Foram encontradas correlações negativas (p < 0,05) entre o V̇O2max relativo e 800 m (R2 = 0,74), 1.500 m (R2 = 0,80) e 5.000 m (R2 = 0,86), e entre potência crítica e a prova de 5.000 m (R2 = 0,97). O RSV não se correlacionou com desempenho dos time trials (p > 0,05). Como conclusão, para esta amostra as variáveis investigadas que mais determinam o desempenho nas três provas são: o índice de fadiga (800m; 1500m; 5000m), V̇O2max (800m; 1.500m; 5.000m) M35M (1.500m) e potência crítica (5.000m).
Downloads
Metrics
Copyright (c) 2024 Trevelin et al.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
•Os autores detém os direitos autorais, permitindo citações de seu conteúdo em outros veículos de informações científicas e técnicas.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.