Explorando a relação entre fatores de risco cardiometabólicos e bem-estar psicológico em homens idosos sedentários
Resumo
Estilos de vida sedentários afetam negativamente a saúde física e mental de idosos, aumentando o risco de distúrbios cardiometabólicos e sofrimento psicológico. Na Caxemira, uma região do subcontinente indiano, as tensões sociopolíticas e o isolamento geográfico agravam ainda mais esses riscos. Este estudo examina a relação entre indicadores cardiometabólicos (por exemplo, índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (PGC), relação cintura-quadril (RCQ), pressão arterial sistólica e diastólica (PAS, PAD), frequência cardíaca em repouso (FCR), taxa metabólica basal (TMB)) e bem-estar psicológico (medido pelo estresse percebido e satisfação com a vida) em 160 homens sedentários com idades entre 60 e 70 anos. Dados antropométricos e fisiológicos foram coletados usando protocolos padrão, e o bem-estar psicológico foi avaliado usando a escala de estresse percebido (ESP) e a escala de satisfação com a vida (ESV). Correlações de Pearson revelaram associações positivas entre fatores de risco cardiometabólicos (p. ex., IMC, %G, PAS, RCE) e estresse percebido, e correlações negativas com satisfação com a vida. A análise de regressão múltipla mostrou que, embora o modelo para estresse percebido tenha sido significativo (p = 0,005), os preditores individuais não o foram (p > 0,05). Para satisfação com a vida, o modelo foi significativo (p = 0,000), com RCE identificada como um preditor negativo significativo (p = 0,024), enquanto os preditores individuais não foram significativos (p > 0,05). Esses achados sugerem que os riscos cardiometabólicos estão associados ao aumento do estresse e à menor satisfação com a vida em homens idosos sedentários na Caxemira, destacando a necessidade de intervenções que promovam atividade física e estilos de vida mais saudáveis.
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