<b>Os escolares detestam os conteúdos ginásticos nas aulas de Educação Física: motivos e alternativas</b> - doi: 10.4025/reveducfis.v21i2.7887

  • Flávio Medeiros Pereira Universidade Federal de Pelotas - Pelotas
  • Silvia Teixeira de Pinho Grupo de pesquisa: Educação Física, educação, saúde e escola
  • Verner Vieira Nunes Grupo de pesquisa: Educação Física, educação, saúde e escola
  • Juliane Luerce Vargas Rodrigues Grupo de pesquisa: Educação Física, educação, saúde e escola
  • Mariângela da Rosa Afonso ESEF/UFPel - Grupo de pesquisa: Educação Física, educação, saúde e escola
Palavras-chave: Educação física, Ginástica, Ensino.

Resumo

O objetivo deste estudo foi identificar quais conteúdos de O objetivo deste estudo foi identificar quais os conteúdos de Educação Física (EF) que os escolares detestam e saber seus motivos. Estudaram-se 242 meninos e 293 meninas de 7ª série, com média de idade de 13,6 anos, de 31 escolas da rede estadual da cidade de Pelotas e com EF diurna. Num estudo descritivo usou-se questionário padronizado com lista de conteúdos tradicionais de EF. Em escala tipo Likert tinham-se as opções: “Nunca pratiquei”,“ Gosto muito”, “Gosto”, “Sou indiferente”, “Não gosto”, “Detesto” e espaço para escrita. Os escolares marcaram “Não gosto” e “Detesto” em referência aos conteúdos ginásticos alongamentos (27,6%), abdominais e apoios (26,6%) e corridas (25,0%), e informaram “Nunca pratiquei” para os abdominais e apoios (44,5%), corridas (40,2%) e alongamentos (17,7%). Os motivos de detestarem parte dos conhecimentos da ginástica escolar (GE) foram desconforto corporal (49,7%) e problemas didáticos (34,5%). Infere-se que essa aversão vincula-se ao ensino da GE e indicam-se alternativas para superar essa problemática.

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Biografia do Autor

Flávio Medeiros Pereira, Universidade Federal de Pelotas - Pelotas
Aossui graduação em Educação Física (EF) pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (1974), reciclagem em EF pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (1976), especialização em Handebol, (UFSM, 1975) e em Fenomenologia da Educação (Universidade Federal de Pelotas - UFPel, 1979), mestrado em EF pela UFSM (1987) e doutorado em Educação pela UFRGS (1993). Tem experiência profissional como professor de EF na Educação Básica, na rede estadua de ensino (RGSul)l e rede federal (ETFPel, atual CEFET-RS). Na ESEF/UFPEL já foi Chefe do Deparamento de Ginástica e Saúde, Coordenador do Colegiado de Pós-Graduação (Especialização), Vice-Diretor e Diretor (1997-2001). Atualmente Coordenador do Colegiado de Curso de Graduação em EF, professor Associado I da UFPel e Avaliador do INEP-MEC. Na ESEF/UFPel, no curso de Licenciatura é professor de Modelos e Estilos de Ensino em EF e de Prática de Ensino/Estágio Supervisionado. No curso de Especialização em EF Escolar leciona Fundamentos de Didática da EF. No curso de Mestrado em EF leciona Práticas Pedagógicas em EF e Análise Qualitativa de Dados.É lider do grupo de pesquisa: EF, Educação, Saúde e Escola. Estuda a EF Escolar, Qualidade de Vida e Cotidianidade, tendo também interesse na EF não-escolar, ginástica, esportes, formação de professores, práticas pedagógicas e ensino médio. É autor de: Dialética da Cultura Física (São Paulo, Ícone,1988), O Cotidiano Escolar e EF Necessária (Pelotas, Universitária, 1997, 2ª ed) e A Ginástica Intervalada: Exercite-se Pensando (Pelotas, Universitária, 2005), além vários capítulos de livros na área da EF Currículo Lattes
Publicado
2010-06-17
Como Citar
1.
Pereira FM, de Pinho ST, Nunes VV, Rodrigues JLV, Afonso M da R. <b>Os escolares detestam os conteúdos ginásticos nas aulas de Educação Física: motivos e alternativas</b&gt; - doi: 10.4025/reveducfis.v21i2.7887. JPhysEduc [Internet]. 17º de junho de 2010 [citado 13º de setembro de 2025];21(2):209-21. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/7887
Seção
Artigos Originais