THE FETISHIZATION OF PEDAGOGICAL WORK WITH THE DEAF

Abstract

The fetishization of work with the deaf concerns the naturalization of limited processes in terms of offering and guaranteeing a bilingual pedagogy. Ideological and alienating structures circumscribe this discussion in two poles - Libras/Portuguese language and the activity of the translator interpreter of Libras and Portuguese language-TILSP. In this article, we aim to discuss the fetishization that has impacted the educational process of this community and the discourses built around Being Deaf and language learning, as well as the teaching processes. The methodological procedure was about the use of content analysis, as a strategy for the treatment of data, in the analysis, we seek to base the writing from categories of historical dialectical materialism-MHD and socio-historical psychology-PSH. The results point to the meanings of professionals who see the specialized bilingual educational service-SAEEB as a primordial space for bilingual experiences; Libras as the main or almost exclusive requirement for a bilingual education, finally, the figure of the interpreter insistently as the main responsible for the education of the deaf and the deviation of function imposed by the Brazilian educational structure on these professionals.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Neiza de Lourdes Frederico Fumes

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Universidade do Porto (2001). Professora Titular da Universidade Federal de Alagoas, onde atua no Programa de Pós-graduação em Educação (Mestrado e no Doutorado), do CEDU/UFAL e no curso de graduação em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado), do IEFE/UFAL. Tem experiência na área da Educação Inclusiva e Educação Física Adaptada.

References

AGUIAR, Wanda Maria Junqueira; OZELLA, Sergio. Apreensão dos sentidos: aprimorando a proposta dos núcleos de significação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 94, n. 236, p. 299-322, jan./abr. 2013.

AGUIAR, Wanda Maria Junqueira. Consciência e atividade: categorias fundamentais da psicologia sócio-histórica. In: BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair (Orgs.) Psicologia Sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2009.

BAUER, M. (2000) “Classical Content Analysis: A Review,” in M. Bauer and G. Gaskell (eds), Qualitative Researching with Text, Image and Sound-A Handbook. London, Thousand Oaks, New Delhi: SAGE. pp. 131-150.

BAUER, M. and Gaskell, G. Qualitative Researching with Text, Image, and Sound. London: SAGE, 2000.

CAVALCANTE, E. B. Concepção de educação de surdos nas teses e dissertações em pesquisas em educação. Revista Periferia – PPGECC/UERJ, V. 9, N1, Jan-Jun 2017. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/29406 Acesso em 11 de Maio de 2020.
DOUNIS, A. B. Rede de Apoio à Inclusão Escolar de uma estudante com Paralisia Cerebral: Mediações de um Processo Colaborativo. Tese (Doutorado em Educação). 2019. 320f. Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019.

DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001

FARIA, N. R. B. Forma e substância na linguagem: reflexões sobre o bilinguismo do surdo. Revista Leitura, Maceió, n. 47, p 233-254, Jan./Jun. 2011.
FLICK, W. Introdução a pesquisa Qualitativa, 1998.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ______. Projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.

GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair. A perspectiva sócio-histórica: uma possibilidade crítica para a psicologia e para a educação. In: AGUIAR, Wanda Maria Junqueira; BOCK, Ana Mercês Bahia (Orgs.). A dimensão subjetiva do processo educacional: uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2016.

KAHHALE, Edna Maria Severino Peters; ROSA, Elisa Zaneratto. A construção de um saber crítico em psicologia. In: BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina (Orgs.). A dimensão subjetiva da realidade: uma leitura sócio-histórica. São Paulo: Cortez, 2009.

MAYRING, P. (2004) “Qualitative Content Analysis,” in U. Flick, E.v. Kardorff and I. Steinke (eds), A Companion to Qualitative Research. London: SAGE. pp. 266-269.
MAYRING, Ph. (2000) “Qualitative Content Analysis,” Forum: Qualitative Social Research, 1 (2). qual- itative-research.net/fqs.

MENDES, Enicéia, G.; MALHEIRO, Cícera A. Lima. Salas de recursos multifuncionais É possível um serviço “tamanho único” de atendimento educacional especializado? In: MIRANDA, Theresinha Guimarães; FILHO, Téofilo Alves Galvão. Professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. – Salvador: EDUFBA, 2012.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: Teoria, Método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9º ed. SP: Hucitec, 2006.

PALUDO, C. Materialismo histórico-dialético: Relações trabalho educação, movimentos sociais e desafios para a pesquisa. In: Trabalho e educação: interlocuções marxistas. CÊA, G; RUMMERT, S. M; GONÇALVES, L. (Orgs.). Rio Grande: Ed. FURG, 2019.

ROCHA, L. R. M. da; MENDES, E. G; LACERDA, C. B. F de. Políticas de Educação Especial em disputa: uma análise do Decreto Nº 10.502/2020. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 16, p. 118, 2021. Disponível em:
SERGIO, L. Para compreender a ontologia de Lukács. 4. ed. – Maceió: Coletivo Veredas, 2016.
SILVA, A. S. da. Fetichismo, Alienação e Educação como mercadoria. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.19, Nº 1, p.123-139, jan./jun. 2011. Disponível em:https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article. Acesso em: 06 de Maio de 2021.

SIMÃO, A. A; SILVA, C. R; GOBBI, B. C; O uso da análise de conteúdo como uma ferramenta para a pesquisa qualitativa: descrição e aplicação do método. Organizações Rurais & Agroindustriais, vol. 7, núm. 1, 2005, pp. 70-81 Universidade Federal de Lavras. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/878/87817147006.pdf Acesso em 01/09/2022.

SOARES, J. R. Atividade docente e subjetividade: sentidos e significados constituídos pelo professor acerca da participação dos alunos em atividades de sala de aula. Tese de Doutorado em Educação: Psicologia da Educação. PUC: SP, 2011. 328 F.

VIGOTSKI, L. S. A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 861-870, dez. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022011000400012. Acesso em: 24 abr. 2021.

VYGOTSKY, L. S. Fundamentos de Defectologia, Madrid, Rógar, 1983.

VYGOTSKY, L. S. Historia del desarrollo de las funciones psicológicas superiores. La Havana, Científico-técnica, 1987

VYGOTSKY, Lev Semyonovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Published
2022-12-21
How to Cite
Vieira, sirlene, & Neiza de Lourdes Frederico Fumes. (2022). THE FETISHIZATION OF PEDAGOGICAL WORK WITH THE DEAF. Teoria E Prática Da Educação, 25(3), 198-220. https://doi.org/10.4025/tpe.v25i3.64980
Section
Articles